OS JUDEUS E A RACIONALIDADE DO NAZISMO

Uma descendente de judeus, Esther Mucznick, que segundo os critérios dos nazis preencheria as condições para ir para Auschwitz, escreveu um texto na página 6 do jornal «Público» de 29/04/2005, criticando a imagem falsa de Hitler que a propaganda boçalística dos Aliados e do cinema queria fazer passar. Tudo isto a propósito do filme «A queda de Hitler e do III Reich».
Vinda de quem vem esta crítica é insuspeita de simpatias pelo nazismo. «O nazismo seria um parêntesis na história, uma ruptura e não uma continuidade. (…) Esta era e é a visão defensiva e deliberadamente angélica de uma sociedade incapaz de olhar de frente o seu passado, com o receio de nele se rever».
Ora as perseguições de Hitler aos judeus são o prosseguimento das perseguições feitas pelos cristãos, através da Inquisição. Tal como Hitler, a Inquisição pretendia o aniquilamento total dos judeus e era mais folclórica e mais cruel. Os judeus assassinados pelos católicos eram torturados, em agonia lenta, queimados vivos em lume brando. O povo cristão gostava muito dos espectáculos públicos da tortura até à morte, em Portugal, na Espanha e na Itália. O Irmão Torquemada era melhor que Hitler em quê???!!!!!!!!!!! Os papas da Inquisição eram melhores que Hitler em quê??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nas câmaras de gás de Auschwitz a agonia dos judeus durava cerca de cinco minutos e nas fogueiras da Inquisição podia demorar mais de uma hora. Mas os nazis eram mais discretos que a Inquisição, não davam espectáculo.

A INSEGURANÇA DO QUOTIDIANO NA III REPÚBLICA

Quem ler os chamados «jornais de referência» notará que eles recusam a realidade real interna. Isto é, para esses jornais vivemos no país das maravilhas e não há vítimas de crimes. A vítima deve ter vergonha de ser vítima de um qualquer crime, vergonha para as vítimas! Se a vítima for assassinada a família dessa vítima de assassínio deve ter vergonha de ser família de uma vítima.
São excepção a esta regra de desprezo pelas vítimas de crimes os jornais «Correio da Manhã» e «Jornal de Notícias». Para estes jornais há vítimas com direitos.
Vivemos numa época de defesa dos direitos dos criminosos e concordo com isso, pois são seres humanos e como tal devem ser tratados, mas castigados, pela lei da proporcionalidade, pelos seus crimes.
E também é preciso não condenar inocentes, pode haver crimes reais e inocentes reais que são acusados de crimes cometidos por outros. Esta ideia do perigo de condenar inocentes foi um dos argumentos do rei D. Luís I para pressionar as elites do Parlamento a proibirem a pena de morte em Portugal e proibiram mesmo. O tempo, esse movimento que se não vê, mostrou que as elites monárquicas portuguesas da década de sessenta do século XIX tinham razão. E hoje toda a União Europeia e todo o mundo civilizado lhes seguiram o exemplo. Só os Estados Bárbaros é que praticam a pena de morte. Alguns mais bárbaros ainda praticam a Pena de Morte e a Tortura.
Um polícia da Judiciária foi assasssinado quando trabalhava e os presumíveis assassinos foram detidos. O poder judicial, por excesso de lentidão, não levou a julgamento os posssíveis assassinos, para se saber a verdade. É claro que condenar inocentes, enquanto os verdadeiros assassinos se estão a rir não deve acontecer. Mas o julgamento atempado serve para isso mesmo, para demonstrar a verdade.
Ora o não acontecimento, o não julgamento, a ausência de julgamento atempadamente cria uma insegurança generalizada na população, que não se dedica a assassinatos.
Se um polícia de investigação criminal é assassinado no seu trabalho e não há julgamento atempado, o sistema está a meter água por todos os lados, e a descrença na III República aumenta, assim como aumenta o medo do dia a dia, nos eleitores, que receiam ser vítimas de crimes.

A PROGRESSÃO DO NÃO EM FRANÇA OU A APROXIMAÇÃO DO MAIO 05

Os franceses, que juntamente com os alemães foram os fundadores da União Europeia, têm cada vez mais dúvidas sobre a 'bondade' da Constituição da UE.
Anuncia-se um 'terramoto político' em França para o final do mês de Maio. Chirac já começa a ficar desorientado, perante o que parece ser uma vaga de fundo de 'alto e pára o baile'. A ala direita da Esquerda, isto é ala direita do PSF, começa a meter água. O derrotado Jospin, aí está de novo, um «habitué» das derrotas pronto para coleccionar mais uma.
Se esta vaga de fundo anti-SIM continuar a progredir, algo de muito sério irá acontecer.
Hoje é pouco previsível que a campanha do SIM vença em França. Se o NÃO vencer mesmo, terá que haver uma auto-crítica por parte dos autores da Constituição, ou estão à epera que a França saia da União Europeia???
Ora os franceses não querem sair da União Europeia, querem é travar a tempo a caminhada para o abismo implosivo, que é a Consttição das Direitas europeias...
As Direitas europeias são dogmáticas, só pensam no imediato, esquecem o perigo de uma implosão. Se ao eleitorado apenas prometerem uma assegurada perda de direitos, que interesse pode ter um eleitorado altamente politizado em apoiar aqueles que o querem prejudicar seriamente???!!!???

CRÍTICA A UM TEXTO DO JORNAL «PÚBLICO» OU A DEMOCRATIZAÇÃO DE HIROXIMA

Um dos momentos mais altos da Civilização Ocidental foi a DEMOCRATIZAÇÃO DE HIROXIMA. Foi rápida e eficaz. As crianças foram democratizadas nos templos pagãos, nas escolas, em casa, nas maternidades, nos hospitais pediátricos, nas ruas ao colo das suas mães - tudo isto com uma BOMBA ATÓMICA, em 1945.
Este parágrafo, altamente moral, serve de introdução à crítica ao artigo de opinião «Memórias e convicções» de Teresa de Sousa, na página 9 do jornal «Público», de 26 de Abril de 2005.
A «democracia ocidental contra o totalitarismo comunista», isto em Portugal pós-25 de Abril. Eu pensava que tinha sido a democracia contra o totalitarismo fascista-salazarista. A guerra-civil não generalizada, que ocorreu em 1975, em Braga, em Famalicão, em Lisboa, só não se generalizou a todo o país, porque a Esquerda estava preparada para ela, depois de ter analisado a ingenuidade de Salvador Allende face a Pinochet. A Esquerda dita «comunista» não estava disposta a ser fuzilada nos estádios de futebol, como foi a Esquerda chilena, sem luta, no estádio de Santiago do Chile, facto muito apoiado pela FIFA, que considerou tais fuzilamentos muito morais e desportivos, considerando-os um bom treino para espectáculos desportivos, obrigando as equipas inscritas na FIFA a jogarem nesse estádio purificado desportivamente por Pinochet.
Aquilo a que chamam «totalitarismo comunista» foi a capacidade de Resistência efectiva a um golpe tipo Pinochet que a Esquerda tinha: antes morrer a lutar do que morrer à frente de um pelotão de fuzilamento estilo Pinochet.
A Esquerda dita «comunista» sabia que mesmo que militarmente fosse possível tomar o poder, se criasse um «totalitarismo comunista», isso seria um desastre político, social e económico. Mas se tentasse impor um «totalitarsmo comunista» Portugal seria sumariamente invadido pela NATO, de acordo com a chamada doutrina Brejnev, que se aplicava tanto aos países do Pacto de Varsóvia, como aos da NATO. No caso de Portugal a doutrina Brejnev seria aplicada pela Inglaterra, com o apoio dos Estados Unidos. Esta mitologia que viu a hipótese de Portugal ir «para um totalitarismo comunista» é apenas mitologia.
«Falta-nos (...) uma parte da memória europeia». Realmente ninguém quer saber das violentíssimas perseguições religiosas feitas pelos cristãos na Grécia, durante o Império Romano: destruição de obras de arte, assassinato generalizado de sacerdotes e sacerdotizas ditos pagãos. Um acto muito simbólico dessas perseguições foi a proibição dos Jogos Olímpicos pelos cristãos.
Ninguém quer saber do facto de os ingleses com a concordância de Churchill terem apoiado os fascistas espanhóis na guerra-civil de 1936-1939, ao lado de Hitler e Mussolini. A Inglaterra não deu só apoio diplomático, forneceu também armas ao general Franco.
Também ninguém quer saber do apoio da NATO à ditadura de Salazar. É que Salazar e a sua ditadura foram convidados para fundadores da NATO, convite que foi aceite. E também ninguém quer saber do apoio da NATO ao fascismo dos coronéis gregos. E muito menos do apoio da NATO ao regime de Apartheid na África do Sul, em nome, é claro, da defesa da democracia, nem do apoio dado por países chave da NATO a Pinochet...
«A derrota do nazismo». O nazismo, enquanto ideologia perdeu em 1945. No entanto os seus dois mandamentos base permaneceram, também conhecidos por 'Mandamentos da Lei do Mais Forte':
1º O Primado Absoluto da Força
2º O desprezo Absoluto pela condição humana.
Estes dois mandamentos base do nazismo foram aplicados nos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui. Hiroxima é igual a Auschwitz. Qualitativamente, o sofrimento das crianças foi maior em Hiroxima (e Nagasáqui), devido à horrível agonia das crianças que levaram alguns dias a morrer. Em Auschwitz a agonia era de minutos. Auschwitz só foi pior que Hiroxima e Nagasáqui, quantitativamente. É certo que os japoneses é que iniciaram a guerra e cometeram crimes monstruosos sobre os coreanos e coreanas, sobre os chineses e chinesas e sobre os filipinos e filipinas e sobre prisioneiros norte-americanos, mas não foram as crianças de Hiroxima e Nagasáqui.
Na cimeira dos Açores G W Bush proclamou o primeiro mandamento do nazismo, que é o Primado Absoluto da Força. Em Guantánamo, em Abu Ghraib, em Falluja, a política de desprezo ABSOLUTO pela condição humana de Geroge w Bush é puro nazismo...
«O pior é sempre possível». Piores bombardeamentos que os atómicos de Hiroxima e Nagasáqui ainda ningém fez...

A REPRESSÃO E OS REPRIMIDOS NO FASCISMO PORTUGUÊS

O fascismo mussoliniano-salazarista tinha como meio fulcral de afirmação o aparelho repressivo: as polícias e o poder judicial.
Os militares é que impuseram a ditadura, através de um golpe de estado contra a I República, mas não eram eles que exerciam directamente a repressão do quotidiano.
Uma das polícias, a PIDE, destinava-se, exclusivamente, à prática de crimes, como violação da privacidade, prisões por pretenso delito de opinião, tortura e assassinato.
As vítimas dessa ditadura eramm «legalmente», encarceradas por ordem dos juízes dos Tribunais Plenários.
Os antifascistas eram os bombos da festa! Lutaram e venceram. Mas não souberam processar o salazarismo, inspirando-se no Tribunal de Nuremberga.
Essa ausência de capacidade para julgar os carrascos da Resistência permitiu que os juízes dos Tribunais Plenários ficassem impunes. O facto de expulsarem da Magistratura o último juiz que dirigiu os Tribunais Plenários é pouco relevante.
Mário Soares, o mais bem sucedido e o mais poderoso dos antifascistas, pois chegou a Primeiro-Ministro e a Presidente da República, não se interessou em processar o aparelho repressivo do salazarismo.
Os responsáveis pela repressão fascista ficaram mais ou menos impunes. O julgamento de alguns agentes da PIDE foi uma farsa, pois não se aplicou a lei da proporcionalidade, pois os seus crimes foram muito mais severos que as penas simbólicas que lhes foram aplicadas.
E o tecnocrata Cavaco Silva, insensível ao sofrimento dos antifascistas torturados e assassinados pela PIDE, resolveu CONDECORAR um agente da PIDE (!!!!!), no seu interior deve ter pensado que o pide fez coisas boas, pois andou a perseguir a Esquerda. E a Esquerda parece pouco confiante e pouco esforçada em arranjar um candidato capaz de vencar o tecnocrata desumano Cavaco Silva, nas próximas eleições para Presidende da República!!!!!
A impunidade permitiu ao poder judicial fascista tornar-se no poder judicial FASCISTA da Democracia!!!!!! A falta de transparência do actual poder judicial tem as suas raízes na incapacidade e ou desinteresse dos antifascistas em castigarem os seus carrascos. E assim o mesmo poder judicial da Ditadura passou a ser o poder judicial da Democracia!!!!!!!!!!!! E assim um dos alicerces da Repressão Fascista passou a ser um dos alicerces da Repressão em nome da Democracia!!! Custa a acreditar, mas é verdade... Veja-se o caso concreto de Adelino Salvado, enquanto Director da Polícia Judiciária... e é aquele indivíduo um juiz (!!!!!), um homem de 'justiça' !!!!!!!!!!...
O descrédito da III República tem muito a ver com a falta de cultura democrática do seu poder judicial. A raiz do problema e da culpa reside no desinteresse dos antifascistas em processarem os seus carrascos...

O 25 DE ABRIL E AS EXPECTATIVAS FRUSTRADAS

A Revolução de 25 de Abril de 1974 foi muito boa para os presos políticos, para os partidos políticos que estavam proibidos e para os sindicatos e para os povos das ex-colónias portuguesas.
Para todos eles sim foi boa.
A Democracia enquadrada pela Constituição de 1976 é apenas um Regime Político. Estabelece as regras da política. Ora a vida real está liberta da Ditadura, mas os problemas das pessoas continuam. Não devemos esperar demasiado de uma Constituição.
Mais importante que festejar a queda da Ditadura de Salazar-Caetano, seria ter vergonha por a ter permitido durante 48 anos! Essa Ditadura foi uma aberração, um aborto, utilizando linguagem actual.
A Democracia são as regras do jogo, mas se não soubermos jogar perdemos sempre...

A INJUSTIÇA SOCIAL

Aristóteles achava que a economia colapsava sem os escravos.
A Direita mais conservadora faz dasta afirmação um mandamento chave: é preciso aproximar muitos homens e mulheres, o mais possível, da condição de escravos. Seja prendendo-os e torturando-os no Iraque ou em Guantánamo, seja criando neles uma terrível sensação de insegurança, através de um qualquer Código do Trabalho.
Ameaçando-as sempre com um Futuro ainda pior, a Direita tenta fazer com que muitas pessoas percam o interesse pela vida. Sem dinheiro e sem esperança esses homens e essas mulheres aproximam-se da condição de escravos.
Em Democracia as Centrais da Impostura inventam todos os dias 'Armas de Destruição Maciça' para aterrorizarem os candidatos e candidatas a escravos de qualquer coisa.
A Desigualdade perante as Leis é a base da injustiça social. Imaginem que a classe A era obrigada a pagar as suas obrigações fiscais... 'Era o fim do Mundo'...

DE 24 PARA 25

No dia 24 de Abril iniciou-se a derrocada final da Ditadura de Marcelo Caetano. No dia 25 o chamado fascismo português, considerado muito mais brando que o italiano, que o alemão e que o espanhol caiu como um castelo de cartas.
Salazar tinha um retrato de Mussolini sobre a secretária, recebeu um Mercedes de luxo como oferta de Hitler, e quando Hitler se suicidou Salazar declarou luto oficial pelo führer que ele tanto amava.
A I República manteve o colonialismo, pelo que nesse aspecto Salazar limitou-se à continuidade. A Ditadura de Salazar era muito bem aceite pelos ingleses e pelos norte-americanos que a apoiavam tão entusiasticamente ao ponto de Salazar ter sido um dos fundadores da NATO, instituição para defender a Democracia e a Ditadura de Salazar.
Salazar era muito menos inteligente do que os direitistas querem fazer crer. Ele não percebeu que era preciso ser feito com Angola e Moçambique o que havia sido feito com o Brasil - a independência. Salazar mostrou ser muito estúpido ao não compreeender que era preciso dar a independência a Angola e às outras colónias - se o tivesse feito teria sido muito melhor quer para os portugueses quer para os povos das colónias.
A Revolução de 25 de Abril de 1974, surge na continuidade da Revolução de 1820, na continuidade da derrocada das direitas miguelistas na guerra-civil de 1832-34 e na continuidade da Revolução de 5 de Outubro de 1910. Todos estes acontecimentos, iniciados em 1820 deram origem à Democracia tal como hoje a entendemos. Os monárquicos ficaram fora do processo da Democratização, devido à Ditadura de D. Carlos-João Franco. Perderam a legitimidade de 1820 e de 1834. Nem o monárquico Salazar teve a coragem de lhes dar a mão. Era demasiado arriscado.
A III República com a Liberdade é a continuação de um processo de longa duração, iniciado pela Esquerda monárquica.
O fim do colonialismo era inevitável, devido à pressão internacional! Já alguém imaginou Angola como colónia portuguesa com Nelson Mandela a Presidente da República da África do Sul?????
A entrada para a CEE/União Europeia foi um facto decisivo para o nosso futuro.
O fim do colonialismo, a consolidação da democracia com a Constituição de 1976 e a entrada para a Unão Europeia são os factos mais marcantes e mais positivos desencadeados pela Revolução de 25 de Abril de 1974. Agora há que aperfeiçoar a Democracia, com um novo conceito de Democracia, que inclua a chamada justiça social.

A III REPUBLICA E A PRISÃO DE MULHERES POR ABORTO

Na discussão no Parlamento sobre a prisão de mulheres por aborto, quase toda a Direita votou a favor do encarceramento das mulheres. É cómico, porque essa gente cruel e inquisitorial está na oposição. Mas seria trágico se tal sadismo ideológico estivesse no poder!!!
O maior aborto do dia foram as afirmações sádicas da deputada santanette, a neoconservadora Zita Seabra. Essa deputada como é neoconservadora devia ser neoliberal, mas é neoconservadora e anti-liberal, pois é contra a Liberdade das mulheres. Não faço ideia de quantos abortos a tal deputada do PSD possa já ter feito, se é que já fez algum. Tivesse feito ou não, pelo menos não foi presa por isso. Curiosamente, esta deputada do PSD neoconservadora já estagiou como deputada do PCP, e nessa altura disse o contrário do que afirmou agora, sobre a prisão de mulheres por prática de aborto!
Como é mulher, as feministas devem apoiá-la, pois as feministas apoiam todos os disparates cometidos por mulheres. Assim como apoiam, presumo, as práticas das mulheres nazis no Campo de Concentração de Auschwitz, ou as Torturas das feministas pró-Bush, que exercem as suas conquistas feministas no exército dos Estados Unidos, torturando até à morte machos iraquianos.
O feminismo extremo é um fascismo de saias, como se verifica na lei super-puritana anti-prostituição da Suécia: o macho vai preso por pagar à prostituta e, esta, de maioridade, que recebe o dinheiro, é considerada uma vítima de tal benfeitor-malfeitor! E o macho, como disse, vai mesmo para a cadeia!!!!! Assim vai o feminismo, de vento em popa...

PORTUGAL, A FRANÇA E A CONSTITUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

Sendo Portugal um dos países mais atrasados da União Europeia, cheio de anacronismos, com uma política de salários baixos terceiro-mundista, o "dumping" salarial não afecta os trabalhadores portugueses, porque eles ganham muito menos que os franceses, em igual actividade.
O SIM ou o NÃO dos eleitores portugueses em referendo sobre a Constituição da UE é pouco relevante para a União Europeia, é sim relevante para Portugal.
Portugal não pode sair da União Europeia, isso seria um desastre financeiro e económico, semelhante ao que lançou a Argentina na bancarrota.
Ora os trabalhadores portugueses acabam por depender dos seus congéneres franceses para manterem direitos. É que sendo a França um dos países fundadores e essenciais da União Europeia, o que os eleitores franceses decidirem sobre a Constituição neoliberal-neoconservadora da UE é decisivo para os próprios franceses, mas também para toda a União Europeia.
O que a França decidir será fundamental para o futuro da União Europeia. O que Portugal decidir só será fundamental para o futuro de Portugal.

MENSAGENS NET-FUTEBOLÍSTICAS

«Já bebi uma garrafa por uma taça e ainda vejo as letras.»

Benfiquista moralizado com sede... de vitórias»


«Agora estou com medo daqueles tipos de Setúbal...»

Benfiquista contente em ressaca»

MENSAGENS NET-FUTEBOLÍSTICAS

«Essa mourama pensa que vai ganhar o campeonato! Mas o campeonato só termina quando acaba e só acaba quando termina. E o campeão 2004/2005 será quem vencer o campeonato. E só vence o campeonato quem ficar em primeiro lugar depois de o campeonato ter acabado. Por conseguinte o campeão vai ser o Futebol Clube do Porto.

Dragão azul»


«Nem um nem outro, antes pelo contrário.

Leão verde»


«O campeão 2004/2005 não será de camisolas encarnadas, nem azuis, nem verdes, mas sim vermelhas.

Bracarense de Braga»


«O Benfica nem à final da Taça vai.»

Sportinguista da Amadora»


«Já começo a ver inimigos por todo o lado: no Porto, em Lisboa, em Braga... na Amadora...
Isto está complicado...

Benfiquista desmoralizado»

UM PAPA ALEMÃO

Actualmente, no século XXI, o que une mais as pessoas, não é a nacionalidade, não é a língua, são as ideias, os ideais.
A nacionalidade do papa é irrelevante. A sua escolha, boa ou má, é um assunto interno da própria Igreja Católica. Se a escolha foi má a Igreja Católica afastar-se-à das pessoas reais do século XXI e isolar-se-à.
O facto deste papa falar a língua do primeiro tradutor da Bíblia para uma língua vernácula e europeia, o anti-papa Martinho Lutero, não quer dizer que o diálogo com as outras religiões cristãs ou não-cristãs seja muito produtivo.
Diziam televisões que o papa tem muito poder! Pura ilusão - João Paulo II tentou tudo para evitar a invasão petrocolonial do Iraque. Nem G W Bush, nem Blair, nem o ex-maoista Durão Barroso, nem o «católico» Aznar lhe ligaram minimamente, nem o «católico» Paulo Portas, nem o «católico» italiano Berlusconi...

A ANUNCIADA CRISE DA UNIÃO EUROPEIA

A União Europeia nasceu de um grande feito diplomático, que foi transformar dois inimigos mortais, envolvidos em três guerras entre si, em menos de um século, a França e a Alemanha, em amigos e aliados. A Alemanha ganhou uma dessa guerras, a Franco-Prussiana, no início da década de 70 do século XIX, e foi esmagada nas outras duas, especialmente na II Guerra Mundial, pelos aliados da França, nomeadamente a Rússia e os Estados Unidos.
A base da União Europeia é a Aliança Alemanha-França, esta aliança é o coração da União Europeia. No dia em que a Aliança Alemanha-França deixar de controlar a União Europeia esta corre o risco de implosão.
É por isso que a União Europeia não pode ter um crescimento ilimitado!
Qualquer decisão da França ou da Alemanha é decisiva na União Europeia.
A Esquerda da França está preocupada com o "dumping" salarial que transformará os assalariados franceses em servos, como eram no século XIX.
O chanceler Schroeder disse que o "dumping" salarial poderá arruinar algumas das melhores empresas alemãs, distorcendo, gravemente, a concorrência.
Ora o grande perigo da actual Constituição da União Europeia é que ela permite e incentiva o "dumping" salarial, medida que pode levar à ruína grandes empresas francesas e alemãs e colocar no caixote do lixo os direitos dos assalariados franceses e alemães, que leveram mais de um século a conquistar... Estrangeiros a concorreram com os trabalhadores franceses e alemães, cobrando salários abaixo do permitido aos trabalhadores franceses e alemães...
Este é o fulcro do problema actual da União Europeia, o "dumping" salarial... E que, provavelmente, provocará o NÃO da França à Constituição da União Europeia...

DEMOCRACIA

MENSAGEM INTERNÉTICA
«Quem é esse indivíduo de olhos tapados?
Quem é?!
É algum refém da Al-Quaeda no Iraque Independente Livre e Democrático?
Ou é um prisioneiro do Fidel Castro, a ser torturado na Base Naval de Guantánamo, em Cuba???»

A UNIÃO EUROPEIA E O NÃO DA ESQUERDA FRANCESA

A UE está desorientada pelo possível e provável NÃO da Esquerda francesa no referendo sobre a Constituição.
A Constituição das Direitas europeias não agrada mesmo aos franceses. A Esquerda francesa não a quer. A UE actual é um Mercado Imoral... Condena a violação dos Direitos Humanos na ilha de Cuba, excepto na «zona Libertada», que é a Base de Guantánamo, que se rege pela moral nazi e pratica sistematcamente a Tortura ordenada pelo amigo G W Bush...
É preciso dizer não a esta UE corrupta e que despreza os Direitos Humanos e que os sacrifica ao Grande Mercado.
Esperemos que o NÃO vença em França e ponha fim a esta ética desumana neoliberal das Direitas europeias...

MENSAGENS INTERNÉTICAS

«Essa besta desse gajo que escreveu o abominável livro das neves afinal não adivinha o futuro.
Ah! Ah! Ah!
Eh! Eh Eh!
Essa da ideia do campeonato da bola não oficial foi um tiro que lhe saiu pela culatra!!!!!!!!!!!!!
Afinal quem tem andado a comprar os árbitros???...
Ah! Ah! Ah!

Águia benfiquista»


«A maior mentira que vi em toda a minha vida foi essa afirmação vossa de que as camisolas do Benfica são vermelhas! Estou a pensar processar-vos por difamação cromática. As camisolas do Benfica nunca foram, não são, nem nunca serão vermelhas!

Águia Encarnada»


«Aquele capítulo do abominável livro das neves sobre a compra dos árbitros é um tiro no pé do estúpido do autor...
Aquele da bacanal, com camisolas que eu presumo serem do Glorioso, é outro tiro no pé. Afinal as cores das camisolas das bacanais futebolísticas eram o azul e o branco... Ah! Ah! Ah! Andais a dizer mal de vós próprios.
Devieis ter vergonha de publicar um livro de capa azul!

Alma benfiquista»

NÃO ACONSELHÁVEL A MENORES DE 18 ANOS, NEM A MAIORES DE 35 ANOS - «O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES»

«Vamos à festa da 11ª união de facto da Letícia.»
(...)
«Se olharem com óculos ou lentes de contacto sofrerão a maldição do deus Apolossortius (...) Sida, alergia ao caviar.»
(...)
«Podes estar descansado, eu tenho uma amiga que está a preparar um Doutoramento em Direito e deu-me uma fotocópia do Estatuto dos Cornos. - Passa-me a minha bolsa.»
(...)
«A assassina diz que fez um ataque preventivo. Ainda por cima diz que ficou com dores na mão direita do esforço que fez para dar as facadas à outra.»
(...)
« - Filipinha vamos à festa do divórcio do Carlos e da Daniela?»
(...)
«E já anda a pôr os cornos ao marido com aquele gajo com cara de camelo!»
(...)
«Até a Lili fez também um aborto em Londres para depois poder ir à manifestação contra o aborto!»

"O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES"
ficção neo-satírica neo-surrealista

NÃO ACONSELHÁVEL A MENORES DE 18 ANOS
NEM A MAIORES DE 35 ANOS

MENSAGEM DEMOCRÁTICA

«Chamo-me Maria T... e acho a segunda versão desse tal abominável livro das neves ainda pior que a primeira, a tal desacabada. Agora o palerma que escreveu o livro resolveu meter lá mais um personagem o Godot e eu não sei quem é. Mas, o meu namorado o N... diz que tem a certeza absoluta que é um reforço do Porto para a próxima época...»

MENSAGENS INTERNÉTICAS

«Segui o vosso conselho e fui votar contra o Santana Lopes. Mas já estou arrependido (...)
Fiz um tremendo sacrifício para me poder levantar cedo no domingo (...) . Tive que me poupar e a minha namorada ficou enfurecida...
(...)
A pior coisa desse blog é que vós pensais que, este ano, o Porto ainda vai ser campeão...»

A MODERNIZAÇÃO DE PORTUGAL

António Guterres diz que estamos na Economia do Conhecimento, isto é, que a qualificação da mã-de-obra é a base do sucesso de um país.
A política de salários baixos, terceiro-mundista, conduz a uma grande tristeza dos assalariados, porque o trabalho é duro e ao fim do mês o dinheiro não chega para quase nada (É esta a chamada Economia da Ignorância). É no investimento em maquinarias mais sofisticadas e na formação-qualificação dos assalariados que está o futuro.
A Economia da Ignorância tem que ser substituída pela Economia do Conhecimento. Para isso é preciso ressuscitar o ensino profissionalizante, no mínimo a partir do nono ano de escolaridade. Há que adequar a formação dos mais novos ao trabalho profissional.
O país como um todo será o país das oportunidades, se houver progresso científico-tecnológico e progresso na aquisição de conhecimentos. Enquanto isso não acontecer será um país derrotado.

A SOBERANIA NACIONAL

Parece que este governo pretende mostrar que exerce a soberania democrática em todo território nacional, sen excepções, sem bairros que possam ser excepção.
Ora, o que se pede ao governo é que mande, efectivamente, em todo o Portugal, obviamente, respeitando todas as normas da Democracia e todos os pontos da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Pôr o sistema policial-judicial ao serviço da Democracia e da Declaração Universal dos Direitos do Homem é não é algo que apenas se peça, é algo que o eleitorado que votou na nova maioria exige.

MARQUES MENDES, O NOVO LÍDER DA OPOSIÇÃO

Para nós que somos da Esquerda o lugar ideal do PSD é a liderar a oposição.
Esperemos que Portugal deixe de ser um país terceiromundista nos direitos do consumidor e entre na União Europeia.
Marques Mendes poderá fazer propostas concretas que obriguem o PS a agir, contra as corporações que desrespeitam os direitos dos consumidores. Agora que está na oposição até pode dizer umas coisas de jeito, não tem que prestar contas aos grandes capitalistas, pode até dar sugestões para a modernização de Portugal, embora não propriamente o Estado andar a prender mulheres por pretensos crimes de aborto!!!

A ESQUERDA FRANCESA, A CONSTITUIÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA E A LIVRE-CONCORRÊNCIA

Boa parte da Esquerda francesa está contra a actual Constituição da União Europeia, porque considera que dará origem a uma nova espécie de capitalismo selvagem, prejudicando, seriamente, a maior parte da população francesa.
A vitória do NÃO no referendo em França significará um veto à actual Constituição da União Europeia.
A alta burguesia europeia, apoiada nos seus testas-de-ferro, só vê uma coisa: o lucro imediato, como se os grandes capitalistas fossem imortais e pudessem usufruir, eternamente, desse lucro.
O alargamento com base na lógica exclusiva das exportações é perigoso. Países de grande volume demográfico não podem entrar para a União Europeia sem a subverter, sem a destruir por dentro. Nem países sem princípios éticos humanistas, com a Croácia, que iniciou a Guerra da Jugoslávia, em que praticou genocídio, Tortura e limpeza énica, pelos vistos um bom curriculum para os grandes exportadores europeus. A Turquia alia o alto volume demográfico ao desprezo pelos Direitos Humanos...
É preciso saber quem manda na União Europeia.
A chamada, pelos neoconservadores americanos, «nova Europa», em que estão os países ditos ex-comunistas é caracerizada pelo deserto ético e moral. As elites do poder são semelhantes às elites das máfias do Leste, não têm princípios nem escrúpulos: para eles matar, roubar, Torturar são a Democracia. De Vaclav Havel a Kwasnievski, passando por Ieltsin estes novos «democratas» têm dois pesos e duas medidas: eram contra a Doutrina Brejnev de Brejenev, mas são apoiantes da Doutrina Brejnev de George W Bush... Não têm escrúpulos, nem sentimentos, são totalmente desumanos e são 100% mentirosos. Têm andado atrás de falsas Armas de Destruição Maciça no Iraque, aproveitando para praticarem Tortura, roubo de poços de petróleo e genocídio, porque para eles tudo isto é a «Verdadeira Democracia»...
A «Velha Europa», a fundadora da Democracia, tem que impor os seus princípios Humanistas ou a União Europeia caminhará para a implosão.
No Iraque a «Nova Europa» ajudou George W Bsh, o defensor da «Livre-Concorrência», a expulsar do Iraque a tiro de canhão as empresas francesas e alemãs, para serem substituídas pela «livre-concorrência» das norte-americanas, operação na qual o Partido Trabalhista Inglês participou, apoiando a expulsão pura e simples, a tiro, das empresas francesas e alemãs que faziam sombra às norte-americanas...
Assim vai a «Livre-Concorrência» vista por George W Bush, Wolfowitz, Rumsfeld, Rice e respectivo lacaios...

UM OLHAR SOBRE A MORTE, UM OLHAR SOBRE A VIDA

Muitas pessoas ainda não se aperceberam do profundo significado de João Paulo II a orar numa Mesquita. Quantos séculos de matanças entre cristãos e muçulmanos ficaram para trás...
Outras não mediram bem a atitude do papa ao pedir perdão aos judeus pelos crimes praticados contra eles pela Igreja Católica, através da Inquisição, a Tortura até à morte na fogueira...
Este reconhecimento de que é necessário o diálogo inter-religioso é algo de tão importante, que ainda não foi assimilado. E depois aquela condenação frontal da invasão do Iraque por George W Bush e seus lacaios!
O lado positivo deste papa no relacionamento com o mundo exterior ao catolicismo é de tal modo relevante que faz esquecer muita coisa.
Se George W Bush tivesse seguido os conselhos do papa João Paulo II, quantos funerais, quantas lágrimas se teriam evitado??!
O elogio da Paz pelo papa João Paulo II é o oposto do movimento anti-Paz liderado pelo Presidente de Guerra George W Bush... E depois, vêm atrás os seus lacaios batendo com a mão no peito, dizendo-se católicos....

GEORGE W BUSH A MEDITAR NO VATICANO

O homem devia estar a pensar quantos funerais se realizaram, porque, contra os conselhos do papa João Paulo II, decidiu iniciar a interminável Guerra Petrocolonial do Iraque.
E também deve estar a pensar como vai mandar matar o Presidente da República do Irão, também presente no Vaticano. E «caso seja necessário» invadir o Irão quantos funerais se relizarão...

O DESPERTAR DA ESQUERDA FRANCESA

A Esquerda francesa acordou e luta pelo NÃO no referendo da Constituição da União Europeia.
A parte da Esquerda francesa pelo Não considera que a Constituição favorece claramente, a minoria constituída pela alta burguesia, em prejuízo da maioria da população, que abre caminho a um capitalismo sem lei, tal como era no século XIX, em que os assalariados estavam remetidos à condição de servos dos grandes capitalistas.
Esta é, sem dúvida, a Constiuição das Direitas europeias. E a Direita só vê dinheiro, no curto prazo, e os outros que se lixem...
A palavra «Liberalismo», hoje, significa a liberdade de os muito ricos terem a liberdade de tirarem à maioria da população a liberdade de sentir segurança e prazer de viver.
O não da França fará abortar a dita Constituição, que terá de ser reformulada... e substituída por outra que preserve as difíceis e imprescindíveis conquistas dos assalariados europeus no século XX, sem as quais a vida deixa de ter interesse para os assalariados, passará a ser uma vida sem sentido, só com deveres, vazia de direitos! O domínio dos meios de comunicação social pelos grandes capitalistas faz com que estes tentem convencer os assalariados de que os interesses dos grandes capitalistas são iguais aos dos assalariados... que colocar na ruína muitas famílias de assalariados é algo de bom para o «progresso»...

O PS TEM MEDO DE SOUTO MOURA?!

Os portugueses não confiam, de um modo geral, na Justiça. Exigem transparência...
Ora o primeiro passo para haver um mínimo de transparência na Justiça em Portugal, em 2005, é demitir, sumariamente, o PGR Souto Moura.
O PS tem maioria absoluta no Parlamento e continua a ter medo de Souto Moura!!! A covardia política tem limites! O PS tem que demitir o PGR Souto Moura, se quer transparência na Justiça.
É Souto Moura que vai investigar Adelino Salvado?????????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O PS está, enredado pela sua ala direita, a transformar-se num segundo PSD. E isso tem que acabar, é necessário um novo PGR que dê transparência à Justiça...

A CONTRADIÇÃO DE CHIRAC

Se, efectivamente, o Estado Francês é um Estado 100% Laico, como corolário da aplicação das ideias iluministas que 'incendiaram' a França e a Europa a partir do início da Revolução Liberal Francesa em 1789, não faz sentido o luto pelo papa.
A polémica do véu islâmico baseou-se na Laicidade total do Estado Francês.
Ora, ao colocar a bandeira a meia-haste por um chefe religioso, Chirac entrou em contradição, fragilizando a posição da República Francesa na questão da autorização do véu islâmico nas Escolas do Estado.
O véu islâmico foi proibido em nome da laicidade TOTAL do Estado Francês. Agora Chirac mostra que a laicidade não é total, apenas quase total...

LAMENTAR A MORTE

Os campeões das matanças e da Tortura por pura barbárie, George W Bush, Blair, Durão Barroso, Aznar, Paulo Portas, Kwasnievsky, Berlusconi, e todos os amantes da Guerra e das inerentes matanças, dizem agora que lamentam a morte de um ser humano, a propósito do papa João Paulo II, que lamentam a morte em si de um ser humano.
Logo se deduz, que para estes Criminosos de Guerra, os iraquianos e as iraquianas, sejam anciãos, sejam crianças, não são seres humanos, mas animais a abater...
Estamos a viver momentos da mais monumental hipocrisia...

JOÃO PAULO II CONTRA BUSH

João Paulo II amava a Paz , o Direito Internacional e os Direitos Humanos.
George W Bush, Blair, Aznar, Berlusconi, Durão Barroso, Paulo Portas odeiam a Paz, odeiam a Carta das Nações Unidas e amam a Tortura seja a da guerra, por todo o Iraque de Faluja a Abu Ghraib, seja na «zona libertada de Cuba» ,que é a Base de Guantánamo, especializada em Tortura.
A HIPOCRISIA dos falsos cristãos que desprezavam o papa quando ele estava, frontalmente, contra a invasão do Iraque, alguns altos membros do clero, está a matar o papa João Paulo II uma segunda vez!!! Quem o desprezava por ele amar a Paz, diz agora que o venera!!! Santa Hipocrisia...
O governo polaco e o seu presidente Kwasniewski desprezaram o papa polaco quando este se opôs à invasão do Iraque, na qual os polacos participaram... e agora dizem que respeitavam muito a sua opinião...!!!! Santa Hipocrisia...

O FULCRO DA QUESTÃO METAFÍSICA

O fulcro da metafísica é a crença de que há uma nova vida para além da morte.
Os ateus e os agnósticos morrem convencidos que acabaram mesmo, que serão reduzidos a lixo biodegradável.
Ora os crentes cristãos ou islâmicos ou de outras religiões morrem convencidos de que a morte não é o fim, mas o princípio de uma nova vida... eterna...
O imperador romano, nascido no território da Península Ibérica, agora chamado Galiza, Teodósio, no ano de 390, tornou o cristianismo a religião oficial do Estado Romano e a religião única do Império Romano, proibindo todas as outras que acusava de serem «pagãs». As políticas dos imperadores Adriano e Constantino de Liberdade Religiosa cairam por terra.
O imperador Adriano mandou construir um monumento à Liberdade Religiosa, o Panteão Romano, dedicado a todos os deuses e deusas do Céu e da Terra, incluindo o Deus dos cristãos um Deus do Céu.
Teodósio falsificou o cristianismo, retirando-lhe a condenação da Escravatura e tornou-o um instrumento do Poder Romano, o mais poderoso de todos...
Teodósio proibiu os Jogos Olímpicos por serem anti-cristãos e relizou perseguições religiosas na Grécia tão violentas, que destruiram, pura e simplesmente, a Cultura Grega, a Cultura fundadora do pensamento europeu... enquanto cultura popular, ficando apenas nos livros...
Ora, João Paulo II tentou voltar à tolerância do Imperador Adriano, defendendo a Liberdade Religiosa e o diálogo entre as diferentes religiões. Depois de os cruzados terem cortado o pescoço, em Jerusalém, às mulheres e crianças islâmicas João Paulo II rezou numa Mesquita...
Depois de a Inquisição ter torturado até à morte em fogueiras os judeus, João Paulo II pediu perdão aos judeus, por estes hediondos crimes em nome de Jesus Cristo...

O TEMPO E A MUDANÇA - HÁ MUDANÇAS RÁPIDAS, PROFUNDAS E SURPREENDENTES!!!

HÁ MENOS DE UM ANO ERA ASSIM...
DEMOCRACIA É INVADIR PETROCOLONIALMENTE O IRAQUE, PRATICAR TORTURA, GENOCÍDIO E ROUBAR PETRÓLEO. A PALAVRA DEMOCRACIA IMPLICA HOJE, TORTURA, DITADURA COLONIAL, ROUBO DE PETRÓLEO E REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES FRAUDULENTAS PARA JUSTIFICAR OS CRIMES DE GUERRA CONTRA A HUMANIDADE.
O Esférico Rolando...
A derrota da selecção nacional de futebol, frente à Grécia, deixou-nos a todos com um travo amargo na boca. É certo e, talvez, sabido que a História não se lembra dos segundos lugares, nem se escreve com os nomes dos vencidos, mas, mesmo assim, há certos aspectos positivos que toda esta “epopeia” trouxe e que, pelo menos por ora, conseguem sobrepor-se ao morrer, mais uma vez, na praia.
Sendo o futebol um campo emocional por excelência, não se torna muito lógico enquadrá-lo em outras perspectivas, ou esferas, pelas quais as leis da racionalidade (i)lógica se orientam- ao longo dos estreitos corredores labirínticos do comportamento social, delimitado por toda uma conjuntura específica. Há quem faça críticas a todo este exagero nacionalista- e que ele pode ter fins perversos.
De facto, o nacionalismo, em si, já carrega no seu âmago esse mesmo próprio extremismo- baseia- se na diferenciação de um Eu colectivo (definido por uma média incorrecta) em relação a todo um conjunto de Outros que lhe são exteriores.
Não me parece que seja este o caso- baseando-me no mesmo carácter emocional do futebol- nem que o velho Salazar possa estar a dar pulos de contente no seu pijama mortuário.
A grande verdade é que o nacionalismo português vai buscar grande parte da sua argumentação retórica ao sentimento, mais ou menos entranhado, de inferioridade latente em relação aos outros países ocidentais mais desenvolvidos.
O que contribui para grande parte desse sentimento- mais do que se ser dos últimos da União Europeia (em quase todos os balizadores de desenvolvimento social e económico) é uma visão completamente distorcida de todo um passado de pseudo-descobrimentos e de todo um império que ficou para trás.
Pós 25 de Abril essas ideias começaram a esbater-se, a não serem tão bem aceites, e as ideias reinantes passaram a ser as do ser europeu- como se uma das nações mais antigas deste continente, um dos primeiros países a ser consolidado (sem ter bem a certeza se não terá sido mesmo o primeiro), não fizesse parte dessa mesma Europa. Mas isso é mesmo uma das características das sociedades actuais- os elos de pertença a um Todo passam a ser definidos por factores exclusivamente económicos e, com grande espanto, a simples geografia não basta.
Segundo a retórica geral parece que seria mais fácil Israel entrar para a União Europeia do que a Turquia.
Não interessa. De todas as formas, parece que o futebol encarregou-se de reabilitar esse mesmo nacionalismo, mas de uma forma em que ele passou a ser redimensionado.
Desta maneira, numa primeira análise, não nos parece que seja um nacionalismo de tipo ostracizante, ou intolerante, em relação aos outros que não se encaixam nos seus quadrantes. Convém lembrar que todas as acções, realmente, de peso partem e devem partir de uma certa vontade colectiva de mudança, de tentar fazer sempre melhor- desde que seja num sentido de uma procura pelo bem comum- a solidariedade, o altruísmo, etc.
Desta maneira, tendo por base todos estes mesmos aspectos, parece-me completamente ridículo as opiniões que ostentam ser motivo de prestígio e orgulho nacional a nomeação do ex-PM Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia. Realmente, não passa pela cabeça de alguém de mínimo bom senso (mesmo dentro do grupo dos que o elegeram) que tal nomeação possa ser benéfica para o país.
Mas isto é mesmo assim, é outro dos erros dentro do grande erro que é a Democracia. Já se sabe que a democracia é apenas mais uma imposição, que nos tenta fazer acreditar que existe uma real vontade popular a determinar os destinos do país e das pessoas. Mas é falso, o jogo político de bastidores apenas se baseia (em 78% dos casos, aproximadamente) no distribuir e redistribuir os diversos tachos que sobram.
Não se trata de criticar a União Europeia- o português comum nem sabe bem o que ela é ou o que ela faz.
Mas, esquecendo-nos, momentaneamente, do facto de a democracia ser o embuste que é, cingindo-nos aos seus valores, parece completamente ridículo que um primeiro ministro de um país resolva abandonar o cargo, a meio do mandato, para ir ocupar um outro qualquer que seja, com a desculpa de ser benéfico e de prestígio para o mesmo.
Depois de terem feito tudo o que estava ao alcance para achincalharem (ainda mais do que é costume) as eleições para o Parlamento Europeu- evitando, propositadamente o debate de ideias (porque não as tinham ou têm)- tentando, a todo o custo, com que elas passassem o mais despercebidas possíveis- para tentar camuflar a derrota evidente- com todos os esquemas e artimanhas de obscurantismo “iluminado”- que, agora, poucas semanas depois, com todo o país a pensar no Euro, possam ter a petulância de tentarem vender- como um qualquer iogurte- que a presidência da Comissão Europeia é de prestígio para Portugal.
É deveras estranho. A não ser que sejam sinais evidentes de um certo nacionalismo bacoco que pensa que o país só se poderá desenvolver se estiver alinhado, e a dar nas vistas, com as esferas internacionais daqueles que dominam- a mesma lógica que esteve inerente à cumplicidade (i)moral com a política de genocídio da coligação que invadiu o Iraque.
Sempre o dar nas vistas. Sempre o querer parecer bem. Mas sem o parecer. Muito menos o ser. Pergunta-se agora se vale a pena eleições antecipadas ou não. Ao que tudo indica, ao sr. Durão já não lhe interessará muito o tema. Tem agora um tacho mais bem pago e não terá de ficar para assistir ao circo.
Quanto aos outros... Não sou adepto da democracia, mas querer manter um governo que, como se viu nas últimas eleições, já não representa essa mesma maioria ilusória, que conduziu o país a uma grave crise económica e social, que o vendeu (i)moralmente aos interesses dos lobbys da guerra e do saque, que o fez cair numa crise de confiança- e não é à toa que o futebol teve tanto impacto (as pessoas esquecem-se dos seus problemas, projectam as suas esperanças pessoais num evento desportivo, a exemplo de sociedades de perfis terceiro-mundistas como é o caso do Brasil)... apenas porque burocraticamente é possível... realmente, ainda acho mais ridículo que o rato que saiu do navio que se afundava... ... enquanto os marinheiros jogavam à bola.

RICARDO MENDONÇA MARQUES (MESTRANDO EM SOCIOLOGIA)

QUANDO A VIDA ACABA

O papa ou já morreu ou está a morrer. A morte ou está no Vaticano ou está muito perto.
A agonia quase pública de João Paulo II desmistifica o triunfo do super-empresário e da super-empresária, transformados pela política neoconservadora em imortais.
Quando a morte está muito perto os ateus e os agnósticos estão em inferioridade face aos crentes numa religião. (E há muito ateísmo hitleriano, cinicamente, debaixo da capa da Esquerda!!!!!!) É esta a essência da religiosidade, uma esperança para lá do fim biológico.
Há muito que a Igreja Católica deixou de ter Poder. É um erro confundir o campo religioso com o campo de César.
João Paulo II sempre esteve contra as guerras de George W Bush, frontalmente contra. Quantas mortes teriam sido evitadas se G W Bush seguisse os conselhos de João Paulo II!!!!!!!!!!!!!! Quantas lágrimas amargas teriam sido evitadas?????????????!!!!!!!!!!!!!!

A INSTITUIÇÃO «EXPRESSO»

Temos sido muito atacados por andarmos a atacar o jornal «Expresso». Dizem que nós atacamos o «Expresso», porque somos da Esquerda e o jornal «Expresso» é da Direita. Tem muita lógica esta crítica e, por isso, vamos relembrar um texto do crítico da Direita Vasco Pulido Valente, que segundo a lógica atrás referida certamente que fará um grande elogio ao jornal «Expresso», porque VPV até já foi deputado pelo PSD, e o texto foi publicado no insuspeito de simpatias com a Esquerda o direitista «Dário de Notícias». Atenção pensem bem.

“Pensem bem
Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo. Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa: “Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”,“SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.
Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira na comunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma, como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.
Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.
E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão. Que dizer disto?...”