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sexta-feira, abril 29, 2005

  • OS JUDEUS E A RACIONALIDADE DO NAZISMO


    Uma descendente de judeus, Esther Mucznick, que segundo os critérios dos nazis preencheria as condições para ir para Auschwitz, escreveu um texto na página 6 do jornal «Público» de 29/04/2005, criticando a imagem falsa de Hitler que a propaganda boçalística dos Aliados e do cinema queria fazer passar. Tudo isto a propósito do filme «A queda de Hitler e do III Reich».
    Vinda de quem vem esta crítica é insuspeita de simpatias pelo nazismo. «O nazismo seria um parêntesis na história, uma ruptura e não uma continuidade. (…) Esta era e é a visão defensiva e deliberadamente angélica de uma sociedade incapaz de olhar de frente o seu passado, com o receio de nele se rever».
    Ora as perseguições de Hitler aos judeus são o prosseguimento das perseguições feitas pelos cristãos, através da Inquisição. Tal como Hitler, a Inquisição pretendia o aniquilamento total dos judeus e era mais folclórica e mais cruel. Os judeus assassinados pelos católicos eram torturados, em agonia lenta, queimados vivos em lume brando. O povo cristão gostava muito dos espectáculos públicos da tortura até à morte, em Portugal, na Espanha e na Itália. O Irmão Torquemada era melhor que Hitler em quê???!!!!!!!!!!! Os papas da Inquisição eram melhores que Hitler em quê??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Nas câmaras de gás de Auschwitz a agonia dos judeus durava cerca de cinco minutos e nas fogueiras da Inquisição podia demorar mais de uma hora. Mas os nazis eram mais discretos que a Inquisição, não davam espectáculo.