Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

terça-feira, setembro 30, 2003

  • ONDE ESTÁ A ESPERANÇA?

    Ontem um novo colaborador escreveu aqui um texto pessimista-realista.
    Onde pára mesmo a esperança para quem defende a democracia, o primado do Direito sobre a força e Declaração Universal dos Direitos do Homem?
    Vivemos numa época caracterizada pelo ressurgir em força da lei do mais forte, como se tivéssemos voltado ao colonialismo do século XIX.
    Uma característica do maior colonialismo do século XIX, o inglês, é que ele surgiu num regime liberal, onde se podiam exprimir opiniões contra.
    A extrema-direita americana detém o poder num regime liberal, criando uma situação algo semelhante à que se passava na Inglaterra oitocentista.
    A característica base de uma política cruel e desumana num regime liberal é que ela tem que se alicerçar na arte da impostura.
    A liberdade de expressão de pensamento nos EUA existe, mas a grande máquina de propaganda do Reich Americano reduz o ‘tempo de antena’ dos opositores a muito pouco. Aqui não se pretende silenciar a oposição, ma limitar-lhe ao máximo o tempo de antena.
    Depois de Auschwitz convencer as pessoas da bondade e do carácter democrático e humanista do Campo de Concentração de Guantánamo e das execuções, após julgamentos em que os direitos de defesa dos homens previamente escolhidos para serem condenados à morte, mesmo que o único delito seja o de opinião, são na prática nulos, é bastante fácil, visto que na nossa época, muito acima dos valores éticos está o interesse pessoal.
    Quando começarem as execuções sumárias no Campo de Concentração de Guantánamo os norte-americanos vão ganhar menos? A bolsa de Nava Iorque vai cair? É claro que não, logo podem executar quem lhes apetecer e se forem muitos podem fazer fornos crematórios como os de Auschwitz, que a maioria do povo estadunidense quer é ter dinheiro no bolso e o resto pouco importa.
    Prender, ferir, matar, destruir e roubar poços de petróleo é bom para a economia tem-se fartado de dizer os economistas neoconservadores “independentes” nos EUA e em Portugal também. Mas é mesmo bom!
    Só que as vítimas dos roubos e das destruições e os familiares dos seres humanos oprimidos e massacrados não pensam da mesma maneira. Ser roubado e destruído não é bom para a economia do país martirizado, nem para a economia nem para nada é mesmo muito mau.
    A parcial capitulação dos países que nada ganham com os crimes de guerra dos neoconservadores norte-americanos, mesmo assim é parcial, não total.
    Essa capitulação condicional da ONU, apesar de tudo, é melhor para o povo iraquiano que a capitulação incondicional.
    Se for elaborada e respeitada uma constituição liberal no Iraque, logo que haja um governo que represente a vontade do povo iraquiano a primeira coisa que fará é pôr fora do país os estrangeiros que vieram de tão longe para destruir, oprimir, matar e roubar.
    O que a grande maioria do povo iraquiano quer é a independência do seu país, e ver-se livre do terror imposto pelos bárbaros colonizadores americanos e ingleses pelos governos deles vassalos como é o de Portugal que, coerentemente com os seus valores, manda uma força policial participar num monstruoso roubo internacional.
    Falta saber até que ponto as populações dos países praticantes dos monstruosos crimes de guerra no Iraque, ainda por cima em nome da democracia, irão tolerar o pagamento do hediondo crime de ocupação de um país que devia ser soberano.
    Ocupar significa oprimir, prender, matar, roubar, ou pelo menos ser cúmplice.
    A esperança está longe, mas o Reich Americano é bastante vulnerável.
    É de perguntar aos portugueses – gostariam de ter os ilustres e sorridentes ocupantes do Iraque a ocupar Portugal e a fazerem a Portugal o que estão a fazer ao Iraque?



    segunda-feira, setembro 29, 2003

  • REVIVER O PASSADO EM COIMBRA

    Ao som de “satisfaction” dos Rolling Stones, que vi actuar em Portugal a terceira vez comecei a lembrar-me do passado em Coimbra.
    Estaria eu satisfeito com a vida? Não, não estou e ela, provavelmente, acabará antes que eu atinja a satisfação que desejava.
    Reviver os verões quentes e suados com êxito, os outonos temperados pela esperança de um sucesso, os invernos frios, chuvosos e aconchegados, as primaveras das flores cheias de trabalho, com muitas páginas para ler e reler.
    Quando consegui o que queria saí de Coimbra.
    Antes disso muita discussão, muita conversa, muita cerveja, muito fumo, bom sexo e o alimentar de muitas ilusões.
    Não assisti à morte de Deus, referida por Friedrich Nietzsche, mas ao seu desaparecimento. Perdi a fé na metafísica.
    Perdida a fé, ficaram valores éticos fundamentais que mais jovem a ela associei.
    Deixei de ter esperança no Éden depois da vida e passei a lutar por uma vida terrena melhor, não pelo Paraíso na Terra, mas por uma vida o melhor possível para a Humanidade
    Como tantos outros, lutei esforçadamente e perdi. Perdi em quase toda a linha. A palavra quase significa uma pequena réstia de esperança numa Humanidade melhor.
    Do alto do Penedo da Saudade olhei mais uma vez Coimbra – confesso que vivi, confesso que lutei, confesso que perdi.
    O Campo de Concentração de Auschwitz está em ruínas. O Campo de Concentração de Guantánamo está na máxima pujança – anunciam-se para breve as primeiras execuções.
    Os presos, vestidos de vermelho, sofrem de joelhos uma tortura psicológica e física mais dolorosa que a que Hitler mandava fazer, por ser mais longa.
    Os já condenados à morte irão ser submetidos a uma farsa de julgamento, em que lhes serão concedidos menos direitos de defesa do que aqueles que Hitler concedia quando mandava fazer julgamentos. Esta nova barbárie, cheia de vigor, apresenta-se em nome da Civilização Ocidental a que pertenço, em nome da democracia. Lutei toda a vida pela democracia , pelo primado do Direito sobre a força, pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. Confesso que vivi, confesso que lutei, confesso que perdi.

    Fernando Campos

    domingo, setembro 28, 2003

  • OS PODEROSOS DO GOVERNO PSD-PP NÃO DEVIAM ESTAR ACIMA DA LEI

    A marcha branca contra a pedofilia exigiu a defesa das crianças.
    Milhares de pessoas exigiram justiça contra os pedófilos. Exigiram também o fim da impunidade dos poderosos.
    A primeira medida a tomar é aplicar a justiça aos dois ministros pedófilos de governo PSD-PP que são referenciados na revista “Le Point”.

    sábado, setembro 27, 2003

  • O DIA DA MÚSICA

    Hoje vamos ver os Rolling Stones. Gostamos, realmente, de música. Os elementos de uma banda rock além de muito criativos, podem ser muito inteligentes e racionais. A racionalidade dos Rolling Stones permite-lhes tirar grandes proveitos financeiros da sua
    criativadade. Estes para ganhar dinheiro não precisam de andar a matar, em série, homens, mulheres, adolescentes e crianças e a roubar poços de petróleo.
    Custa-me imenso lembrar que o compositor e músico chileno Vítor Jara tenha sido condenado à morte e executado por delito musical, porque fazia e cantava canções
    contra a barbárie do Império Americano. Foi condenado à morte e executado por ordem do trio Pinochet-Kissinger-Nixon por delito artístico-musical num dos mais altos momentos de glória do Império Americano.

    sexta-feira, setembro 26, 2003

  • DO "muitomentiroso" À REVISTA "LE POINT"

    O "muitomentiroso" desapareceu de cena. Mas a revista "LE POINT" não é anónima e faz gravíssimas acusações ao governo PSD-PP – diz, simplesmente, que tem dois ministros pedófilos.
    Agora que vai haver a marcha branca contra a pedofilia, esse era o dia certo para o governo PSD-PP processar a revista "LE POINT". Não é uma revista anónima! Por quais razões o governo PSD-PP não processa a revista "LE POINT"?
    Uns bons milhares de pessoas viram na Internet na revista "LE POINT", aquelas partes do texto demolidoras para o moralismo da direita portuguesa. E mais pessoas não viram, provavelmente, devido ao facto de alguns computadores ligados ao telefone, sem banda larga, terem dificuldade em abrir uma página com muitas fotografias.

  • DÚVIDAS SOBRE A JUSTIÇA PORTUGUESA

    A justiça portuguesa deverá ser transparente, respeitando as liberdades e garantias consagradas na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Não deveria haver dúvidas acerca da justiça portuguesa, ma neste momento há demasiadas. E muitas sobre o Tribunal da Relação de Lisboa obrigado a fazer um trabalho, contrariado, pelo Tribunal Constitucional.
    O juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa suscita grandes dúvidas. Não tem o direito de falar em merda, empurrar e ameaçar jornalistas da SIC na cerimónia comemorativa dos 170 anos do Supremo Tribunal de Justiça. Sobre ele escreveu José Vítor Malheiros:
    - “O que devemos pensar da justiça quando um dos seus que deveria ser um dos garantes, dá de si um espectáculo destes, numa ocasião pública e de algum formalismo, com uma câmara de TV apontada? Do que será capaz quando a câmara não lhe está apontada?
    (...)
    Se Manuel da Silva Pereira reagiu desta forma por estar agastado com algumas críticas de que o Tribunal da Relação tem sido alvo no processo Casa Pia , escolheu a pior estratégia possível para nos convencer do infundado dessas críticas. Mais: a sua exibição faz-nos pensar que tudo é possível num organismo dirigido por si...”
    (in “Público” de 25/09/2003).
    Quantos juízes haverá como este juiz-desembargador?
    Divertido, se não fosse o poder que tem!

  • A JUSTIÇA NEOCONSERVADORA EM QUESTÃO

    Tudo é questionável. Temos o direito à liberdade de pensamento, liberdade essa que até existe no Campo de Concentração de Guantánamo, como havia no de Auschwitz, porque os seres humanos pensam.
    Fora do Campo de Concentração de Guantánamo as pesssoas até podem ver, ouvir, não são obrigadas a estar de joelhos. A justiça neoconservadora no Campo de Concentração de Guantánamo está na fase da tortura, as execuções, por divergências políticas começarão em breve. Quando começarem as execuções por delito de opinião em Guantánamo, quantos orgasmos intensos serão sentidos nas cópulas dos neoconservadores e neoconservadoras, por esse Mundo fora? Muitos, mesmo muitos – champanhe, notícias da tortura sensorial, execuções por delito de opinião, que alegria. Estes prazeres estão para breve.
    Mas nós temos o direito de questionar a “justiça”, de alta tecnologia, dos bandidos engravatados e sorridentes que afirmam que o lugar onde melhor se defende a Civilização Ocidental é o Campo de Concentração de Guantánamo.

    quinta-feira, setembro 25, 2003

  • À ESPERA DA JUSTIÇA

    O Tribunal Constitucional contradisse o Tribunal da Relação de Lisboa – há uma enorme expectativa em Portugal sobre a clarificação da acção da justiça em Portugal.
    Estamos à espera, à espera de Godot?

    quarta-feira, setembro 24, 2003

  • A ONU E OS SORRIDENTES ADORADORES DA GUERRA

    Kofi Anan disse que o unilateralismo (praticado por G. W. Bush) “é o maior desafio de sempre aos princípios sobre os quais foi garantida a paz e a estabilidade nos últimos 58 anos”.
    O violentíssimo ataque a um dos pilares base da nossa civilização que é a ONU por parte da extrema-direita americana liderada por G. W. Bush e pelos seus fervorosos vassalos, todos eles cruéis, desumanos, sem escrúpulos, como Anthony Blair, J. M. Aznar, S. Berlusconi, J. M. Durão Barroso e todos os outros subscritores da Carta dos Oito, incluindo o ex-humanista Vaclav Havel (agora convertido aos deliciosos prazeres das matanças em série, por fritamento, assamento, esfacelamento e esburacamento, incluindo anciãos e bebés), mostra bem que o nível da barbárie tão amada pelos referidos malignos neoconservadores não tem limites!
    Ajoelham-se para rezar ao deus da guerra.
    A nossa época é marcada pelo assumir por tantos neoconservadores que uma matança em série de seres humanos é algo muito correcto.
    Esta queda para o abismo da ética pelos neoconservadores é uma característica fulcral do nosso tempo.
    Matam, destroem, prendem, torturam, apoderam-se de ricas matérias primas de um país soberano, tentam destruir pela base o Direito Internacional. São assim os neoconservadores.
    Esperemos que a parte da Humanidade que não presta vassalagem a G. W. Bush resista e se imponha.
    Na mitologia grega Epimeteu ofereceu um presente que recebera de Zeus, uma caixa, à bela Pandora, a primeira mulher, e quando esta a abriu soltou todos os males.
    G. W. Bush ao desprezar o Direito Internacional substituiu o diálogo diplomático pela alta violência e tantos outros lhe seguiram e seguirão o exemplo.
    A ONU foi criada para lutar pela paz e será muito útil à Humanidade “acima de tudo usando-a como os eus fundadores desejavam: para evitar a sucessivas gerações os malefícios da guerra”. (Citações in texto do “DN” de 24/ 09/2003)

  • REPORTER X - O JORNALISTA JORGE VAN KRIEKEN

    Hoje o muitomentiroso tem um retrato de Salazar, dizendo que já morreu.
    No entanto o fascismo salazarista criou uma tradição na direita portuguesa de falta de transparência, que ainda hoje persiste, como é ocaso das camisolas do Benfica, ainda hoje, em 2003, não são oficialmente vermelhas, porque a direita não gostou dessa cor durante o salazarismo e continua a não gostar, atribuindo-lhe um carácter subversivo, tal como Salazar. Porém, a Igreja católica utiliza essa cor há séculos e se recuarmos mais era uma cor muito apreciada pelo Estado dos romanos. Mas, consuetudinariamente, o horror ao vermelho continua na direita portuguesa e nos meios de comunicação social que a apoiam, que chegam ao ponto de ainda fazer censura ao nome das cores!
    Essa falta de transparência da direita portuguesa, dos seus homens (e mulheres) da política, da comunicação social, das forças policiais e do aparelho judicial é uma persistência da mentalidade salazarista. Dizer que não há homens fortes da direita em lugares chave das polícias e do aparelho judicial é o mesmo que afirmar, categoricamente, que as camisolas do Benfica não são vermelhas, que olhando para elas vê-se mesmo bem que não são vermelhas, mas sim azuis!
    Jorge Van Krieken é um jornalista profundamente empenhado na procura da verdade na questão da pedofilia em Portugal.
    Prestemos pois atenção ao seu jornal em www.reporterx.net

    terça-feira, setembro 23, 2003

  • OS BÁRBAROS PEDEM AJUDA

    O chefe dos bárbaros, G. W. Bush vai pedir ajuda à ONU.
    Depois de ter destruído o Iraque, depois de ter mandado matar, em série, mais de 13 mil iraquianos (fritos, assados, esfacelados, esburacados) homens, mulheres, adolescentes menores e maiores de 14 anos e crianças, depois de ter roubado os poços de petróleo do povo iraquiano G. W. Bush pede ajuda à ONU.
    Quando desprezou totalmente a ONU para fazer a sua guerra pirata contra o Iraque, que tinha “armas de destruição maciça”, mas afinal não tinha, mas nadava e nada em petróleo, disse que não precisava da ONU. Agora já precisa...
    Os iraquianos prezam a sua independência e lutam por ela – uma chatice para os neoconservadores.
    Durão Barroso já não fala nas imaginárias armas de destruição maciça. A embriaguez ainda não lhe passou, mas sempre já não vê as armas de destruição maciça.
    Se George W.Bush tivesse mandado lançar uma bomba atómica sobre uma cidade iraquiana Durão Barroso aplaudiria. Pacheco Pereira e Santana Lopes também, e tantos outros fervorosos adeptos do primado absoluto da força sobre o Direito – a ética neoconservadora é profundamente desumana, do fundo da alma!
    E aí temos o neoconservador G. W. Bush a pedir ajuda à ONU, que arrogantemente já desprezou!
    Esperemos que na sede na ONU não se imponha o espírito da Conferência de Berlim de 1884-1885 , que tratou os africanos como infra-homens, privando-os do seu direito à dignidade, enquanto as suas riquezas eram pilhadas.
    Os que praticaram a barbárie em nome da democracia, contra o Direito Internacional e contra a ONU já pedem ajuda à ONU!

    segunda-feira, setembro 22, 2003

  • OS MECANISMOS DA ESPERANÇA


    Ter esperança no futuro é muito importante para o bem-estar pessoal e para o empenhamento no trabalho.
    D. Afonso Henriques decidiu fundar uma nação e conseguiu. Por isso somos portugueses.
    A entrada para a União Europeia e a ligação do nosso futuro a outros povos, foi um grande passo em frente, que não põe em causa a nossa identidade nacional. Estamos lá e é importante fazermos comparações com os outros países da UE, para que possamos ter a esperança de que o nosso nível de vida se aproximará dos países mais desenvolvidos.
    A primeira comparação, geralmente, é com a Espanha, pois é o país mais próximo. De um modo geral os espanhóis ganham mais que nós.
    A interpretação feita por este governo das soluções possíveis para serem cumpridos os parâmetros exigidos para a permanência na chamada zona euro é bastante infeliz.
    Dos erros que comete atira as culpas para outros e cria uma sensação de ausência de esperança no futuro.
    Para a retoma da economia é importante ter esperança no futuro.
    Aqueles que têm meios para investir retraem-se. Os que trabalham por conta de outrem começam a sentir-se cada vez mais inseguros.
    Qual a solução mágica para o governo PSD-PP? – Salários baixos.
    A existência de salários baixos, se no curto prazo beneficia as empresas, a médio prazo é um mal para toda a economia, não só para os que ganham pouco. Havendo menos dinheiro para fazer compras há uma retracção do mercado interno. A empresa X paga maus salários, mas não vende mais porque há pouco dinheiro para comprar os produtos que coloca no depauperado mercado interno.
    A falta de dinheiro para fazer compras cria um ambiente recessivo, bastante cinzento.
    Algumas pessoas vêem no investimento dos espanhóis (castelhanos e outros) uma ameaça.
    A presença na União Europeia exige capacidade de gestão empresarial, que não é propriamente jogar muito bem golfe e pagar maus salários..
    È preciso investir nas novas tecnologias, aumentar a produtividade através da modernização dos equipamentos. A rentabilidade do trabalho depende muito da utilização de modernos equipamentos.
    Erradamente, este governo vê como solução a baixa salarial generalizada, que cada vez mais vive associada a equipamentos antiquados, obsoletos.
    Bons equipamentos e formação profissional adequada possibilitam boa rentabilidade com bons salários, que por sua vez dinamizam o mercado interno. Uma situação destas dá esperança no futuro.
    Um problema base que torna os horizontes cinzentos é a evasão fiscal generalizada. É uma grande injustiça, distorce a concorrência penalizando as empresas cumpridoras e desmoralizando fortemente os trabalhadores por conta de outrem, que não podem fugir ao fisco e pagam mais impostos para compensar o que não pagam os fervorosos praticantes da evasão fiscal.
    Sem a solução do problema que é a evasão fiscal generalizada o futuro continua sombrio para os cumpridores. Sem a modernização dos equipamentos das empresas sentimo-nos no Terceiro Mundo.
    Este governo PSD-PP é bom para nos tirar a esperança no futuro, nisso é mesmo bom!

    domingo, setembro 21, 2003

  • UNIÃO EUROPEIA - UMA PREOCUPAÇÃO DA DIREITA PORTUGUESA

    A direita portuguesa quer a União Europeia a uma só voz, que na sua perspectiva é a voz dos dirigentes ingleses, que, actualmente, prestam fanática vassalagem à extrema-direita americana.
    Os grandes meios de comunicação social que apoiam a direita portuguesa mostram a preocupação da direita, como se fosse a preocupação de todos os portugueses – é necessária uma só voz a apoiar a extrema-direita americana.
    Ainda bem, que pelo menos hoje há duas opiniões distintas na União Europeia. A França e a Alemanha, que são os dois alicerces da União Europeia, ainda não capitularam perante a extrema-direita americana. Esperemos que não capitulem.
    Os dirigentes ingleses ingleses e os líderes de países da EU e de candidatos que apoiaram a guerra colonial dos americanos contra o Iraque queriam uma só voz, desde que fosse a deles.
    Seria bom que houvesse uma só voz, mas que fosse a voz da independência face à extrema-direita americana, que tem sido a voz da França e da Alemanha.

  • PORUTUGAL 2003 - FELICIDADE, INSEGURANÇA E ANGÚSTIA

    Quando se é jovem uma palavra mágica é felicidade; e depois da juventude também.
    Amar e ser feliz – é tão bom!
    Mas quando sopram, violentamente, os ventos da insegurança amar e ser feliz não é fácil.
    O Sol quando nasce é para todos.
    Duas pessoas jovens e não só, que se amem reciprocamente podem não conseguir ser felizes por razões exteriores a elas.
    Para além das doenças graves, que atingem, indiferenciadamente, todos os grupos sociais que geram insegurança, angústia e até desespero, há outros factores que condicionam o acesso à felicidade.
    Quando as doenças são graves e têm cura, em Portugal 2003, o Sol quando nasce não é para todos – aqueles que só podem recorrer aos serviços de saúde estatais (e são a maioria) muitas vezes sofrem desnecessariamente em dolorosas listas de espera. Poupa o Ministério das Finanças dinheiro à custa deste desgastante sofrimento.
    A segurança económica-social não é para todos – apenas para uma minoria rica, que ainda insatisfeita reclama uma maior desigualdade, uma assustadora insegurança para grande parte da população, que são os trabalhadores por conta de outrem. Essa compulsão para a alegria com o mal dos outros, essa satisfação em oprimir, estes desumanos prazeres são atribuídos pelo governo do PSD-PP a essa minoria privilegiada,
    especialmente através do Código do Trabalho inseguro, doloroso e humilhante.
    É assim Portugal 2003, o país real é caracterizado pelos prazeres de uma rica minoria à custa de uma angustiada maioria.
    Essa rica minoria não tem votos que cheguem para ganhar eleições nacionais, mas os seus testas-de-ferro ganharam. Para isso mentiram, maquiavelicamente, durante a campanha eleitoral, disseram que iam fazer o contrário do que estão a fazer!
    Essa minoria e seus vassalos directos e indirectos que operam nas televisões, nos jornais e nas rádios através de uma criteriosa selecção de conceitos mentirosos tenta bloquear o pensamento da maioria sofredora.
    A arrepiante injustiça fiscal, faz com que aqueles que pagam correctamente os impostos tenham vergonha de o dizer. A dimensão desta injustiça até levou a Igreja católica a considerar pecado importante a evasão fiscal.
    Não é uma tragédia da nossa época a insegurança angustiante dos trabalhadores por conta de outrem, é uma sádica escolha da rica minoria e do governo PSD-PP que a representa.
    Para além do Código do Trabalho, outra legislação avulsa procura destruir a possibilidade de eleger, democraticamente, chefias onde tal é praticado, no aparelho de Estado – o objectivo é claro: aumentar a insegurança e a ansiedade dos trabalhadores assalariados.
    Paralelamente procura-se aumentar os privilégios dos vassalos directos e indirectos da rica minoria e do governo PSD-PP que a representa e satisfaz – onde havia escolhas por eleições democráticas e concursos transparentes criam-se “tachos” para os vassalos.
    Pode-se viver de outra maneira não é uma fatalidade o sofrimento que este governo está a impor a tanta gente.

    sexta-feira, setembro 19, 2003

  • BLOG muitomentiroso - METOLOGIA PARA A ANÁLISE CRÍTICA

    Há muitos factos verdadeiros e nomes correctamente a eles associados no blog muitomentiroso.
    Qual a metodologia fulcral para a análise crítica?

    1) Escolhemos um facto, ou conjunto de factos, que possamos investigar, junto de fontes que nós conhecemos como totalmente credíveis.

    2) Contactamos as fontes em que nós acreditamos.

    3) Tiramos as nossas conclusões.

    Esta metodologia foi usada pelo aparelho de Estado franquista, na investigação do assassinato do general Humberto Delgado, pois Franco, embora aliado de Salazar, queria saber a verdade e o aparelho de Estado espanhol de então conseguiu mesmo, claramente, descobrir a verdade.
    A SIC generalista, no noticiário das 20 horas, de 18/9/ 2003, deu uma notícia sobre o blog muitomentiroso. Será que qualquer dia vai entrevistar os jornalistas que trabalharam para a revista “Le Point”?

  • UMA OUTRA EUROPA

    Quem lê os editoriais dos jornais portugueses e analisa a linha editorial dos telejornais portugueses deve ficar impressionado com estas palavras da imprensa internacional:
    - “Na guerra do Iraque temos um exemplo da frivolidade dos decisores de Washington. (...)
    O próprio George W. Bush não faz política, brinca. Responsáveis como Richard Perle e Paul Wolfowitz imitam o Rambo, quando falam tanto em público como em privado. Só uma coisa conta: a omnipotência norte-americana.”
    Aqui não há vassalagem aos neoconservadores americanos. As palavras citadas de Eric Hobsbawm foram publicadas em “Le Monde Diplomatique” (nº 51 da edição portuguesa). A Velha Europa não é só Portugal. Durão Barroso está, frontalmente, contra essa Velha Europa com quem partilhamos a moeda. Os grandes meios de comunicação social portugueses apoiam, editorialmente, a coligação de direita que está no poder. O vocabulário é o mais adequado às perspectivas da direita, assim como a selecção das notícias e das imagens, as ansiedades da direita são apresentadas como se fossem as ansiedades de todos os portugueses.
    A SIC Notícias, devido à sua pouca audiência já fala noutras coisas, como do trabalho da revista “Le Point” sobre a pedofilia em Portugal. A pouca audiência, paradoxalmente, tem as suas vantagens.
    O pensamento europeu face à tragédia que os neoconservadores provocaram no Iraque é, maioritariamente, contrário às ansiedades editoriais dos grandes meios de comunicação social prtugueses.
    Contrariamente ao que diz o governo PSD-PP, Portugal não tem fronteira oeste com os Estados Unidos, a nossa moeda não é o dólar.
    Não temos que prestar vassalagem à direita norte-americana.


    quinta-feira, setembro 18, 2003

  • A-DP

  • A PROPAGANDA DA DIREITA PORTUGUESA EM 2003

    Quando Salazar era o líder da direita portuguesa as coisa eram mais fáceis – a alta competência da PIDE no silenciamento do reviralho, a quase ausência de sindicatos, a eficiente Censura que silenciava as vozes do contra.
    Derrotada na revolução de 25 de Abril de 1974, a direita vê no que considera o 25 A, algo de anti-natural. Forçada a adaptar-se ao regime democrático, depressa aprendeu novos princípios de actuação.
    Dantes silenciava a esquerda. No entanto a esquerda ainda tinha um jornal diário seu, o jornal “República”, que Salazar deixou sobreviver à queda da I República, desde que se submetesse todos os dias à Censura. Escrevia o que Salazar deixava escrever, mas sobrevivia.
    A dinâmica do capitalismo num país pequeno como Portugal, neste momento inviabiliza a existência de um jornal da esquerda. Não há Censura, mas a publicidade é maioritariamente de direita, logo um jornal de esquerda estava condenado à falência, por dívidas. O domínio do poder económico pela direita num país pequeno neutraliza a esquerda. A pequenez do país não torna viável um “The Guardian” à portuguesa.
    Ao dominar, avassaladoramente, os meios de comunicação social portugueses a direita acha não-natural a existência de um jornal de esquerda.
    As televisões generalistas estão, ferreamente, nas mãos da direita, servindo-se de “independentes” afectos ao PSD como José Rodrigues dos Santos ou de elementos notórios das cúpulas da direita como faz a TVI com Marcelo Rebelo de Sousa. Uma televisão generalista tem que ser “independente” de direita, indo na vassalagem a Bush mais longe que alguns órgãos de informação norte-americanos.
    Os programas piores são os telejornais, porque fazem, todos os dias propaganda da direita portuguesa. No meio de alguma informação vem propaganda da direita portuguesa nos telejornais da RTP, da TVI e da SIC generalista, diariamente, sistematicamente. Os telejornais usam o vocabulário político da direita, as suas palavras-chave, publicitam as suas preocupações e angústias, a sua concepção do mundo. Censuram, drasticamente, o que é mau para a direita, como é o caso do trabalho sobre pedofilia em Portugal da revista francesa Le Point. Quando há campanhas eleitorais nós vemos a propaganda de cada partido e comparámo-la. A propaganda da direita continua, todo o ano, todos os dias, nos telejornais dos canais generalistas. É mesmo assim a nossa época.
    Nos jornais é esmagadora a propaganda da direita. Os jornais da direita, que se consideram “independentes” e que são de referência da direita, como é o caso do “Expresso”, do “Público” e do “Diário de Notícias” apoiaram, apaixonadamente, vassalicament, George W. Bush e as suas destruições e matanças.
    Ser de direita, hoje, em Portugal, implica a adesão a novos prazeres, o prazer de destruir, de matar e de roubar petróleo. É a nova ética da direita – é preciso aderir
    aos prazeres da barbárie de alta tecnologia.
    A dominação dos grandes meios de comunicação social substituiu a Censura estatal, pela Censura privada. A única maneira de as opiniões da esquerda aparecerem nos jornais são os artigos de opinião de elementos da esquerda publicados para alargarem as audiências e as vendas. É uma aparente contradição da dinâmica do capitalismo.
    A direita adaptou-se à liberdade, dominando os grandes meios de comunicação, através dos quais se autopromove.

    terça-feira, setembro 16, 2003

  • DIREITA PORTUGUESA - DE SALAZAR A DURÃO BARROSO

    Salazar sentado na sua secretária observava a fotografia do seu ídolo italiano Mussolini e ao mesmo tempo ordenava à Censura que restringisse ao máximo o uso da palavra fascismo, inventada pelo seu querido “duce”.
    As camisolas do Benfica não podiam ser vermelhas, nem pensar, o vermelho é uma cor subversiva, própria da escumalha do reviralho. Ainda hoje não são vermelhas!
    Escrever um texto para mandar matar Humberto Delgado, NUNCA. Mas ele foi morto pelos seus queridos filhos da PIDE, contra a vontade do amado chefe a quem obedeciam cegamente? Sem o consultarem primeiro? Era preciso provocar medo e insegurança.
    Durão Barroso é hoje o símbolo da direita portuguesa, que tem estado a ajustar contas com o 25 A . Aquela revolução de 1974, apoiada pela esquerda deu direitos aos empregados por conta de outrem, que não podem ser tolerados.
    Segurança, ir descansado para casa, não viver sem horizontes atormentado pela angústia da insegurança generalizada? O trabalhador por conta de outrem tem é que viver angustiado, ameaçado da ruína, humilhado no dia a dia pelas entidades patronais neoconservadoras. Os interesses instalados pelo 25 de Abril nos trabalhadores por conta de outrem tem que ser esmagados.
    É preciso instalar os altos interesses patrióticos das entidades patronais neoconservadoras.
    Se a insegurança e a angústia generalizada se instalar nos trabalhadores por conta de outrem, estes morrerão muito mais cedo de doenças psicossomáticas, especialmente cardíacas. O governo neoconservador resolverá, drasticamente, os problemas com as reformas dos trabalhadores por conta de outrem, empurrando-os para morrerem mais cedo, com uma “overdose” de insegurança e angústia.

    segunda-feira, setembro 15, 2003

  • PROFECIA DO SÉCULO XIX SOBRE PORTUGAL 2003

    “Lisboa é talvez, em todo o vasto Universo, a cidade onde a opinião exerce menos influência. Receia-se um pouco a polícia correccional, despreza-se em absoluto a opinião pública.
    (...)
    E no entanto a coligação continua serena, impassível, a espoliar o vício e a arrecadar o ganho..”
    (Eça de Queirós – “Uma Campanha Alegre” II, Ed. Europa América, Lisboa, 1987)

    sexta-feira, setembro 12, 2003

  • PEDOFILIA EM PORTUGAL

    DETECTEI NA INTERNET MUITO PORMENORIZADAS INFORMAÇÕES SOBRE PEDOFILIA EM PORTUGAL EM reporterx.net

    sábado, setembro 06, 2003

  • AS LEIS PORTUGUESAS NÃO SE APLICAM ÀS CÚPULAS DA DIREITA

    DEPOIS DO DESRESPEITO GROSSEIRO E IMPUNE DAS LEIS INTERNACIONAIS, COM O APOIO AOS ASSASSINATOS EM SÉRIE DE IRAQUIANOS POR BANDOLEIROS, QUE SE AUTOPROCLAMAM DE HUMANISTAS E AMANTES DA PAZ, MAS QUE SÃO FANÁTICOS ADORADORES DE MARTE, O DEUS DA GUERRA, DE OUTROS CONTINENTES, À DESTRUIÇÃO FÍSICA E MORAL DE UM PAÍS SOBERANO MEMBRO DA ONU, AO ROUBO, DE DIA, DE POÇOS DE PETRÓLEO, COM BASE NO PRINCÍPIO FULCRAL DO NAZISMO QUE É O PRIMADO ABSOLUTO DA FORÇA SOBRE O DIREITO, AS CÚPULAS POLÍTICAS E MEDIÁTICAS DA DIREITA PORTUGUESA, MOSTRAM, CLARAMENTE, QUE A NÍVEL INTERNO AS LEIS TAMBÉM NÃO SE LHES APLICAM, CONSIDERANDO AS AFIRMAÇÕES DA REVISTA "LE POINT", QUE É MUITO MAIS CREDÍVEL QUE O JORNAL "EXPRESSO" E NÃO ESTÁ ÀS ORDENS DE NENHUM PARTIDO POLÍTICO PRTUGUÊS, ENQUANTO O"EXPRESSO" ESTÁ ÀS ORDENS DO PSD. CONSIDERANDO "LE POINT",PODEM PRATICAR PEDOFILIA, DIVERTIDAMENTE, POIS, NA PRÁTICA, ESTÃO MESMO ACIMA DA LEI, NO ANO DA GRAÇA DE 2003.
    Segundo os dirigentes chiitas, os ocupantes do Iraque arranjaram um novo e proveitoso divertimento - entram pelas casas das famílias iraquianas, armados até aos dentes, e roubam o dinheiro das poupanças familiares, aproveitando o facto de não haver rede bancária. Este procedimento dos americanos e ingleses, além de divertido, é bastante rentável. Os donos do dinheiro é que não gostam!
    Sobre a "independência" do "Expresso" publiquei neste blog, em 12/7/2003, um desenvolvido texto, para o qual chamo a atenção, sob o título : Crítica à Crítica - Jornais de referência da direita neoconservadora que elementos da esquerda lêem, como castigo de auto-flagelação.

    terça-feira, setembro 02, 2003

  • PEDOFILIA NAS CÚPULAS DA DIREITA PORTUGUESA

    PEDOFILIA EM PORTUGAL
    DETECTEI NA INTERNET PORMENORIZADAS INFORMAÇÕES SOBRE PEDOFILIA NA DIREITA PORTUGUESA EM www.muitomentirososo.blogspot.com
    São referenciados como pedófilos EURICO DE MELO, PAULO PORTAS (Ministro de Estado e da Defesa), LUÍS FILIPE PEREIRA (Ministro da Saúde), PAES DO AMARAL (da TVI) e VALENTE DE OLIVEIRA (ex-ministro neoconservador, saído à  pressa do governo PSD-PP, por razões aparentemente misteriosas).
    Segundo o referido Blog, Paulo Portas e Luís Filipe Pereira são os ministros neoconservadores do governo PSD-PP referenciados pela revista "Le Point". Paulo Portas é apelidado de "Catherine Deneuve", porque ia para o Parque Eduardo VII, levando uma cabeleira loira no seu automóvel, quando andava no engate homossexual. O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, é o ministro do PSD visitante dos meios homossexuais da Holanda, que se autoproclama de católico.
    Eurico de Melo foi investigado pela Interpol, em Bruxelas, por envolvimento em pedofilia, tudo segundo o atrás referido Blog.
    Não se critica aqui o direito à liberdade individual de qualquer adulto, homem ou mulher, nomeadamente o direito à liberdade de praticar a homossexualidade, mas apenas a PEDOFILIA.

    segunda-feira, setembro 01, 2003

  • PEDOFILIA EMPORTUGAL - A PARTE DRASTICAMENTE CENSURADA, À MANEIRA SALAZARISTA, EM www.antiescravatura.blogger.com.br

    A PARTE DA PEDOFILIA EM PORTUGAL QUE QUESTIONA O GOVERNO NEOCONSERVADOR PSD-PP É CENSURADA, DRASTICAMENTE, À MANEIRA SALAZARISTA, PELAS TELEVISÕES GENERALISTAS RTP- PSD- BUSH, TVI-PSD-BUSH E SIC-PSD-BUSH(generalista) E PELOS JORNAIS DE REFERÊNCIA APOIANTES DA COLIGAÇAO PSD-PP, QUE SÃO O "EXPRESSO"- PSD, O"PÚBLICO" E O "DIÁRIO DE NOTÍCIAS". VEJA PORMENORES DO LADO MOSTRADO PELA REVISTA FRANCESA "LE POINT" NO BLOG DE FOTOCRÍTICA, COMPLEMENTAR FOTOGRÁFICO DESTE www.antiescravatura.blogger.com.br