DÚVIDAS SOBRE A JUSTIÇA PORTUGUESA
A justiça portuguesa deverá ser transparente, respeitando as liberdades e garantias consagradas na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Não deveria haver dúvidas acerca da justiça portuguesa, ma neste momento há demasiadas. E muitas sobre o Tribunal da Relação de Lisboa obrigado a fazer um trabalho, contrariado, pelo Tribunal Constitucional.
O juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa suscita grandes dúvidas. Não tem o direito de falar em merda, empurrar e ameaçar jornalistas da SIC na cerimónia comemorativa dos 170 anos do Supremo Tribunal de Justiça. Sobre ele escreveu José Vítor Malheiros:
- “O que devemos pensar da justiça quando um dos seus que deveria ser um dos garantes, dá de si um espectáculo destes, numa ocasião pública e de algum formalismo, com uma câmara de TV apontada? Do que será capaz quando a câmara não lhe está apontada?
(...)
Se Manuel da Silva Pereira reagiu desta forma por estar agastado com algumas críticas de que o Tribunal da Relação tem sido alvo no processo Casa Pia , escolheu a pior estratégia possível para nos convencer do infundado dessas críticas. Mais: a sua exibição faz-nos pensar que tudo é possível num organismo dirigido por si...”
(in “Público” de 25/09/2003).
Quantos juízes haverá como este juiz-desembargador?
Divertido, se não fosse o poder que tem!
O juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa suscita grandes dúvidas. Não tem o direito de falar em merda, empurrar e ameaçar jornalistas da SIC na cerimónia comemorativa dos 170 anos do Supremo Tribunal de Justiça. Sobre ele escreveu José Vítor Malheiros:
- “O que devemos pensar da justiça quando um dos seus que deveria ser um dos garantes, dá de si um espectáculo destes, numa ocasião pública e de algum formalismo, com uma câmara de TV apontada? Do que será capaz quando a câmara não lhe está apontada?
(...)
Se Manuel da Silva Pereira reagiu desta forma por estar agastado com algumas críticas de que o Tribunal da Relação tem sido alvo no processo Casa Pia , escolheu a pior estratégia possível para nos convencer do infundado dessas críticas. Mais: a sua exibição faz-nos pensar que tudo é possível num organismo dirigido por si...”
(in “Público” de 25/09/2003).
Quantos juízes haverá como este juiz-desembargador?
Divertido, se não fosse o poder que tem!