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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

quarta-feira, setembro 24, 2003

  • A ONU E OS SORRIDENTES ADORADORES DA GUERRA

    Kofi Anan disse que o unilateralismo (praticado por G. W. Bush) “é o maior desafio de sempre aos princípios sobre os quais foi garantida a paz e a estabilidade nos últimos 58 anos”.
    O violentíssimo ataque a um dos pilares base da nossa civilização que é a ONU por parte da extrema-direita americana liderada por G. W. Bush e pelos seus fervorosos vassalos, todos eles cruéis, desumanos, sem escrúpulos, como Anthony Blair, J. M. Aznar, S. Berlusconi, J. M. Durão Barroso e todos os outros subscritores da Carta dos Oito, incluindo o ex-humanista Vaclav Havel (agora convertido aos deliciosos prazeres das matanças em série, por fritamento, assamento, esfacelamento e esburacamento, incluindo anciãos e bebés), mostra bem que o nível da barbárie tão amada pelos referidos malignos neoconservadores não tem limites!
    Ajoelham-se para rezar ao deus da guerra.
    A nossa época é marcada pelo assumir por tantos neoconservadores que uma matança em série de seres humanos é algo muito correcto.
    Esta queda para o abismo da ética pelos neoconservadores é uma característica fulcral do nosso tempo.
    Matam, destroem, prendem, torturam, apoderam-se de ricas matérias primas de um país soberano, tentam destruir pela base o Direito Internacional. São assim os neoconservadores.
    Esperemos que a parte da Humanidade que não presta vassalagem a G. W. Bush resista e se imponha.
    Na mitologia grega Epimeteu ofereceu um presente que recebera de Zeus, uma caixa, à bela Pandora, a primeira mulher, e quando esta a abriu soltou todos os males.
    G. W. Bush ao desprezar o Direito Internacional substituiu o diálogo diplomático pela alta violência e tantos outros lhe seguiram e seguirão o exemplo.
    A ONU foi criada para lutar pela paz e será muito útil à Humanidade “acima de tudo usando-a como os eus fundadores desejavam: para evitar a sucessivas gerações os malefícios da guerra”. (Citações in texto do “DN” de 24/ 09/2003)