ONDE ESTÁ A ESPERANÇA?
Ontem um novo colaborador escreveu aqui um texto pessimista-realista.
Onde pára mesmo a esperança para quem defende a democracia, o primado do Direito sobre a força e Declaração Universal dos Direitos do Homem?
Vivemos numa época caracterizada pelo ressurgir em força da lei do mais forte, como se tivéssemos voltado ao colonialismo do século XIX.
Uma característica do maior colonialismo do século XIX, o inglês, é que ele surgiu num regime liberal, onde se podiam exprimir opiniões contra.
A extrema-direita americana detém o poder num regime liberal, criando uma situação algo semelhante à que se passava na Inglaterra oitocentista.
A característica base de uma política cruel e desumana num regime liberal é que ela tem que se alicerçar na arte da impostura.
A liberdade de expressão de pensamento nos EUA existe, mas a grande máquina de propaganda do Reich Americano reduz o ‘tempo de antena’ dos opositores a muito pouco. Aqui não se pretende silenciar a oposição, ma limitar-lhe ao máximo o tempo de antena.
Depois de Auschwitz convencer as pessoas da bondade e do carácter democrático e humanista do Campo de Concentração de Guantánamo e das execuções, após julgamentos em que os direitos de defesa dos homens previamente escolhidos para serem condenados à morte, mesmo que o único delito seja o de opinião, são na prática nulos, é bastante fácil, visto que na nossa época, muito acima dos valores éticos está o interesse pessoal.
Quando começarem as execuções sumárias no Campo de Concentração de Guantánamo os norte-americanos vão ganhar menos? A bolsa de Nava Iorque vai cair? É claro que não, logo podem executar quem lhes apetecer e se forem muitos podem fazer fornos crematórios como os de Auschwitz, que a maioria do povo estadunidense quer é ter dinheiro no bolso e o resto pouco importa.
Prender, ferir, matar, destruir e roubar poços de petróleo é bom para a economia tem-se fartado de dizer os economistas neoconservadores “independentes” nos EUA e em Portugal também. Mas é mesmo bom!
Só que as vítimas dos roubos e das destruições e os familiares dos seres humanos oprimidos e massacrados não pensam da mesma maneira. Ser roubado e destruído não é bom para a economia do país martirizado, nem para a economia nem para nada é mesmo muito mau.
A parcial capitulação dos países que nada ganham com os crimes de guerra dos neoconservadores norte-americanos, mesmo assim é parcial, não total.
Essa capitulação condicional da ONU, apesar de tudo, é melhor para o povo iraquiano que a capitulação incondicional.
Se for elaborada e respeitada uma constituição liberal no Iraque, logo que haja um governo que represente a vontade do povo iraquiano a primeira coisa que fará é pôr fora do país os estrangeiros que vieram de tão longe para destruir, oprimir, matar e roubar.
O que a grande maioria do povo iraquiano quer é a independência do seu país, e ver-se livre do terror imposto pelos bárbaros colonizadores americanos e ingleses pelos governos deles vassalos como é o de Portugal que, coerentemente com os seus valores, manda uma força policial participar num monstruoso roubo internacional.
Falta saber até que ponto as populações dos países praticantes dos monstruosos crimes de guerra no Iraque, ainda por cima em nome da democracia, irão tolerar o pagamento do hediondo crime de ocupação de um país que devia ser soberano.
Ocupar significa oprimir, prender, matar, roubar, ou pelo menos ser cúmplice.
A esperança está longe, mas o Reich Americano é bastante vulnerável.
É de perguntar aos portugueses – gostariam de ter os ilustres e sorridentes ocupantes do Iraque a ocupar Portugal e a fazerem a Portugal o que estão a fazer ao Iraque?
Onde pára mesmo a esperança para quem defende a democracia, o primado do Direito sobre a força e Declaração Universal dos Direitos do Homem?
Vivemos numa época caracterizada pelo ressurgir em força da lei do mais forte, como se tivéssemos voltado ao colonialismo do século XIX.
Uma característica do maior colonialismo do século XIX, o inglês, é que ele surgiu num regime liberal, onde se podiam exprimir opiniões contra.
A extrema-direita americana detém o poder num regime liberal, criando uma situação algo semelhante à que se passava na Inglaterra oitocentista.
A característica base de uma política cruel e desumana num regime liberal é que ela tem que se alicerçar na arte da impostura.
A liberdade de expressão de pensamento nos EUA existe, mas a grande máquina de propaganda do Reich Americano reduz o ‘tempo de antena’ dos opositores a muito pouco. Aqui não se pretende silenciar a oposição, ma limitar-lhe ao máximo o tempo de antena.
Depois de Auschwitz convencer as pessoas da bondade e do carácter democrático e humanista do Campo de Concentração de Guantánamo e das execuções, após julgamentos em que os direitos de defesa dos homens previamente escolhidos para serem condenados à morte, mesmo que o único delito seja o de opinião, são na prática nulos, é bastante fácil, visto que na nossa época, muito acima dos valores éticos está o interesse pessoal.
Quando começarem as execuções sumárias no Campo de Concentração de Guantánamo os norte-americanos vão ganhar menos? A bolsa de Nava Iorque vai cair? É claro que não, logo podem executar quem lhes apetecer e se forem muitos podem fazer fornos crematórios como os de Auschwitz, que a maioria do povo estadunidense quer é ter dinheiro no bolso e o resto pouco importa.
Prender, ferir, matar, destruir e roubar poços de petróleo é bom para a economia tem-se fartado de dizer os economistas neoconservadores “independentes” nos EUA e em Portugal também. Mas é mesmo bom!
Só que as vítimas dos roubos e das destruições e os familiares dos seres humanos oprimidos e massacrados não pensam da mesma maneira. Ser roubado e destruído não é bom para a economia do país martirizado, nem para a economia nem para nada é mesmo muito mau.
A parcial capitulação dos países que nada ganham com os crimes de guerra dos neoconservadores norte-americanos, mesmo assim é parcial, não total.
Essa capitulação condicional da ONU, apesar de tudo, é melhor para o povo iraquiano que a capitulação incondicional.
Se for elaborada e respeitada uma constituição liberal no Iraque, logo que haja um governo que represente a vontade do povo iraquiano a primeira coisa que fará é pôr fora do país os estrangeiros que vieram de tão longe para destruir, oprimir, matar e roubar.
O que a grande maioria do povo iraquiano quer é a independência do seu país, e ver-se livre do terror imposto pelos bárbaros colonizadores americanos e ingleses pelos governos deles vassalos como é o de Portugal que, coerentemente com os seus valores, manda uma força policial participar num monstruoso roubo internacional.
Falta saber até que ponto as populações dos países praticantes dos monstruosos crimes de guerra no Iraque, ainda por cima em nome da democracia, irão tolerar o pagamento do hediondo crime de ocupação de um país que devia ser soberano.
Ocupar significa oprimir, prender, matar, roubar, ou pelo menos ser cúmplice.
A esperança está longe, mas o Reich Americano é bastante vulnerável.
É de perguntar aos portugueses – gostariam de ter os ilustres e sorridentes ocupantes do Iraque a ocupar Portugal e a fazerem a Portugal o que estão a fazer ao Iraque?