Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, agosto 31, 2007

  • A GRÉCIA A ARDER E A ORIGEM DO CLUBISMO


    Um dos povos mais antigos é o povo grego, e continua a existir no mesmo espaço principal, que constituía a Grécia Clássica europeia.

    O modelo escolhido para os primeiros tempos para a democracia dos Estados Unidos foi, num aspecto fundamental, o modelo grego clássico, isto é, uma democracia com escravos ou uma democracia esclavagista.
    Aristóteles, um dos homens mais inteligentes da Grécia clássica, não conseguia sequer imaginar uma economia a funcionar sem escravos.
    A chamada racionalidade ética generalizada só começou no espaço europeu no século XVIII, com as teorias iluministas mais avançadas, como as de J.J. Rousseau, que não admitia a escravatura. J.J. Rousseau dizia que os homens nascem livres e iguais em direitos.
    A racionalidade grega clássica não condenava a escravatura.
    A Grécia a arder dá a imagem de um povo em acelerada decadência. Quem diria que os gregos actuais são descendentes directos dos gregos clássicos que criaram as bases da Civilização Ocidental… !!!

    Mas são mesmo descendentes dos gregos da Antiguidade.
    Os padrões sobre o conceito de valentia na Civilização Grega Clássica eram muito diferentes dos actuais.
    Os ingleses no século XIX inventaram o futebol, que se tornou o desporto mais universal de todos os tempos. Com o futebol apareceu o clubismo. Em primeiro lugar o clubismo tem origens geográficas. O exemplo de Portugal até é bom neste aspecto. Os adeptos do Porto são da região Norte, ou nasceram no Norte e emigraram para outras regiões.


    Os adeptos do Benfica e do Sporting é que já fogem a esta lógica, pois são ambos clubes de Lisboa, até, curiosamente, com os respectivos estádios muito perto um do outro. Esta fotografia de satélite, a seguir, evidencia bem esta proximidade:


    Ora a origem do clubismo no espaço europeu está nos jogos gregos na Época Clássica, especialmente nos da cidade de Olímpia, por isso chamados Jogos Olímpicos.

    Os jogos Olímpicos estavam associados à religião,

    ao culto de Zeus, que os romanos adoptaram, mudando-lhe apenas o nome para Júpiter. Foi esta a razão pela qual os cristãos, no tempo do imperador romano Teodósio, massacraram os sacerdotes e as sacerdotisas de Olímpia, numa orgia de sangue e de fundamentalismo religioso.
    Muito antes disso as elites romanas chegaram a participar nos Jogos Olímpicos.
    Digamos que o ‘clubismo’ na Grécia Clássica era um misto de regionalismo citadino e de religiosidade. Ainda hoje há algo de místico no clubismo.
    Socialmente o clubismo está associado às derrotas das maiorias nas sociedades de classes.
    As maiorias são todos os dias derrotadas. A vida dos não privilegiados é uma derrota permanente. Assim, através do clubismo partilham vitórias numa vida cheia de derrotas.
    Excepto nas democracias mais avançadas da Escandinávia, onde há muito menos desigualdades sociais, a vida para a maioria dos eleitores é uma permanente derrota.
    As pessoas gostam de sentir, na vida, a sensação de vitória.

    O clubismo tem uma carga de subjectividade que ultrapassa a chamada racionalidade ideológica. Um exemplo desta superação das divergências ideológicas pode encontrar-se em dois casos concretos do Benfica:
    1) Ribeiro e Castro é adepto do Benfica e já foi líder do partido mais à direita do Parlamento de Portugal que é o CDS/PP;
    2) Jerónimo de Sousa, actual líder do PCP, é também adepto do Benfica.


    Tanto um como outro, já assumiram, claramente, em entrevistas que são adeptos do Benfica, pelo que não há a mínima dúvida deste aspecto.
    No caso de Portugal há quem diga que o facto de o Benfica ser o clube que tem mais adeptos se deve ao facto de ter sido o primeiro clube português com sucesso internacional, tendo vencido duas Taças dos Clubes Campeões Europeus (1961, Benfica 3 - Barcelona 2 e em 1962, Benfica 5 - Real Madrid 3). O Benfica perdeu a Taça Intercontinetal de 1961 para O Peñarol do Uruguai, e a de 1962 para o Santos do Brasil.
    Um factor que potenciou a valorização do Benfica, após o 25de Abril de 2004, foi um dos aspectos fundamentais das ideologias de Esquerda, que é a igualdade de todos os homens perante a lei, e a consequente condenação do racismo. O mais conhecido futebolista do Benfica é Eusébio, de nacionalidade portuguesa, mas de origem africana, natural de Moçambique, que foi um elemento fundamental na melhor classificação de Portugal num Mundial de futebol, que chegou a estar a perder por 3-0, com um dos países designados, actualmente, por contituintes do «Eixo do Mal», pelos neoconservadores, que é a Coreia do Norte. Portugal recuperou para uma vitória de 5-3, depois da Itália, actual campeã do Mundo, ter sido eliminada por esse tal país do «Eixo do Mal».
    A seguir foi o Sporting


    que venceu a então chamada Taça das Taças (1964, Sporting 1 - MTK de Budapeste 0).
    O Porto foi a equipa que mais tempo demorou a atingir o sucesso internacional,


    mas em conquistas de competições internacionais já superou o Benfica, pois venceu a Taça dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões Europeus (1987, Porto 2 - Bayern de Munique 1, e em 2004 Porto 3 - Mónaco 0) por duas vezes, e venceu também a Taça Intercontinental (1987, Porto 2 - Peñarol do Uruguai 1, e em 2004 Porto 4- Once Caldas da Colômbia 3, em penanatis, depois de um empate 0 -0). Venceu também a Taça UEFA (2003, Porto 3 - Celtic 2).
    A selecção de Portugal nunca venceu nehuma grande competição, mas já ficou em terceiro lugar no Campeonato do Mundo e em segundo lugar no Campeonato da Europa.
    O Brasil é a selecção com mais vitórias no Campeonato do Mundo de Futebol e a intensidade do apoio à selecção brasileira supera muito o clubismo interno. Nas relações internacionais, o Brasil destaca-se pelas suas vitórias desportivas, no campeonato do Mundo de futebol, isto é, através de uma actividade de confraternização universal.

    Diferentemente, os Estados Unidos destacam-se nas relações intenacionais pelas guerras, estão quase sempre em guerra.


    O desporto dos norte-americanos mais importante é a Guerra,

    a mais famosa actualmente é a do Iraque, mas Bush já prepara uma nova guerra contra o Irão, que pode ocorrer mesmo.
    No caso da Espanha, a maior rivalidade de clubes é entre o Real Madrid e o Barcelona, mas, esta rivalidade está associada a questões étnicas. O Real Madrid

    é de Castela e o Barcelona da Catalunha, Região Autónoma da Espanha,

    que tem uma língua própria que é o catalão.
    No caso da Inglaterra o clubismo parece estar associado, essencialmente, à geografia, porque as grandes rivalidades são entre clubes de cidades diferentes ou de partes de cidades grandes (como é o caso do Arsenal de Londres e do Chelsea também de Londres).

    quinta-feira, agosto 30, 2007

  • O NEOLIBERALISMO É UMA NOVA RELIGIÃO DO SÉCULO XXI

    No século XIX, os alemães Karl Marx (1818-1883), Friedrich Engels (1820-1895) e Friedrich Nietzsche (1844-1900) disseram que não há uma entidade racional por trás da existência da espécie humana. Consideram que a existência da espécie humana é produto do acaso, dum conjunto de acasos.
    Marx e Engels trabalharam juntos e fizeram a mais profunda crítica ao capitalismo, realizada até hoje. Marx era um académico e Engels um empresário e filósofo. Nietzsche era um filósofo, como os outros dois seus concidadãos. Enquanto Marx e Engels defenderam o igualitarismo social, Nietzsche criou o conceito de «super-homem», que era ateu e desprezava a piedade cristã e as massas populares. Há muitas intepretações de Nietzsche, mas há quem considere que foi a filosofia de Nietzsche com o seu conceito de «super-homem», que levou as elites alemãs a apioarem o nazismo, embora Nietzsche não defenda, explicitamente, uma teoria política semelhante ao nazismo. Há quem diga que na versão de Nietzsche o «super-homem» pode ser qualquer homem que se supere a si mesmo e que supere as teorias que induzem nas pessoas complexos de inferioridade.
    É muito subjectiva a explicação do conceito de «super-homem», definida na obra «Assim falava Zaratustra, um livro para todos e para ninguém» («Also Sprach Zarathustra, Ein Buch für Alle und Keinen», 1883-85).
    Marx e Engels criaram a ideia de um optimismo histórico, de um sentido para a História. Consideram, que assim como a burguesia desalojou do poder a nobreza e o clero, o proletariado desalojará a burguesia. Propuseram uma sociedade, totalmente, igualitária, sem classes, a que chamaram de comunista. As suas vidas terminaram e as suas teorias ficram apenas como teorias.
    No século XX, o russo Lénine (1870-1924) resolveu aplicá-las no Império Russo, que transformou numa união de repúblicas a que chamou União Soviética (mais precisamente, URSS, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Quando Lénine deixou de viver a União Soviética, era uma ditadura política, e economicamente um misto de empresas estatais e privadas, sistema conhecido por N.E.P..
    O suceessor de Lénine não era russo, mas natural da actual pequena república da Geórgia e chamava-se Estaline (1879-1953). Criou uma ditadura pessoal que era um misto de marxismo-leninismo e czarismo. Estaline cometeu crimes políticos de grandes dimensões, começando por mandar matar destacados elementos do seu próprio partido, como Trotsky (nascido na Ucrânia, 1879-1940). O estalinismo tem várias facetas, sendo uma delas os já referidos crimes políticos de grandes dimensões, a industrialização da URSS, a nacionalização de todas as empresas (todas quer dizer grandes e pequenas, industriais, financeiras, comerciais e agrícolas), e a vitória na II Guerra Mundial, ao lado da Inglaterra e dos Estados Unidos, com a consequente transformação da URSS numa superpotência militar (equipada com bombas atómicas, ainda no tempo de Estaline) mais ou menos a par dos Estados Unidos.
    Estaline morreu em 1953 e foi substituído pelo ucraniano Krushev (1894-1971, também escrevem Kruschov), que denunciou os crimes políticos de Estaline.
    Depois da morte de Estaline, houve muito tempo para reformular o regime, mas ninguém o conseguiu, e este acabou por autodestruir-se. A implosão do regime criado por Lenine deu origem também à implosão da União Soviética, através da separação das repúblicas que constituíam tal união, dirigida a partir de Moscovo, na República da Rússia.
    A República da Rússia deu origem a um Capitalismo Feudal, o primeiro caso na História da Humanidade, pois o regime de Gorbachev (n. 1931) e Ieltsin (1931-2007) doou as empresas do Estado aos seus amigos, vendendo-as a preços simbólicos. As doações foram feitas, essencialmente, por Ieltsin aos seus amigos.
    Seria, mais ou menos, o mesmo que o Estado Português vendesse a Caixa Geral de Depósitos ao engenheiro Belmiro Azevedo por 500 euros, o que seria um excelente negócio para o comprador.
    Este fracasso total e absoluto do regime fundado por Lenine no então Império Russo, transformado na URSS, deu um alento especialmente poderoso ao neoliberalismo, que defendendo a Desigualdade Máxima , se tornou numa religião, porque se baseia em dogmas, isto é, na fé, dos crentes no neoliberalismo, digamos que crentes com vantagens pessoais nessa crença.
    O neoliberalismo defende a maximização da desigualdade e da sensação de insegurança e de medo entre as classes assalariadas.
    Alicerçado na implosão da União Soviética, e no fracasso das teorias igualitaristas, associadas ao marxismo, considera que todo o igualitarismo é contrário à Ciência, e que a «Ciência» impõe a maximização da Desigualdade Social, da opressão feita pelos empregadores (estatais ou privados) e da precaridade no trabalho assalariado.

    O neoliberalismo tornou-se uma nova religião e uma nova moda.
    Aqui temos um adepto do neoliberalismo, na cadeia, mais concretamente numa cadeia dos Estados Unidos!!! (Presumivelmente, poderá tratar-se de mais uma vítima do «Patriot Act», denunciado por algum vizinho com outros dogmas, como suspeito de poder vir a ser suspeito de terrorismo. Este não foi para Guantánamo, nem para a Polónia para Guantánamoschwitz. E também não foi condenado à morte.) O mais curioso disto tudo, é que esta fotografia não tem efeitos especiais, não é qualquer tipo de montagem, é autêntica, é verídica:



    O Cazaquistão (que foi muito maltratado num filme recente) também aparece no mapa dos computadores que ligam para este site.

    quarta-feira, agosto 29, 2007

  • MADELEINE MCCANN – DESPARECIMENTO E CONFRONTO DE HIPÓTESES



    As pessoas que andam pela Internet continuam a interessar-se por este mistério, nomeadamente as que ligam para este site.




    A «Sky News» tem um ponto de vista, que, essencialmente, é a defesa da hipótese de que Madeleine McCan foi raptada. Até hoje não se provou que esteja errada esta hipótese.

    O jornal diário português «Correio da Manhã» defende uma hipótese bem diferente, questionando a actuação do pai e da mãe de Madeleine. Está também no campo das hipóteses, não apresentando provas do seu ponto de vista.

    Este mistério complica-se, porque há muita especulação sobre o caso, e só se provou até agora que uma criança de 4 anos, chamada Madeleine, desapareceu.

    Há como que um ‘suspense’ persistente, mas de facto, de fundamentado, muito pouco se sabe.


    Eis um texto da «Sky News» o.l. :


    « 'Not Too Late To Give Madeleine Back'
    ,Wednesday August 29, 2007
    Madeleine McCann's father has made a desperate plea to her kidnapper to end the family's 118-day ordeal by returning her safe and well.
    In a message directed at the person who took her, Gerry McCann said: "It's not too late to do the right thing."
    He and wife Kate have consistently said they believe the four-year-old is still alive despite no confirmed sightings of her since she was taken on May 3.
    Gerry, 39, appealed to the kidnapper, saying: "At the very least, help us by letting us know what has happened to our beautiful little girl."
    In his latest blog entry, he said sometimes people did things for reasons that even they cannot understand.
    He said the captor may have taken her because of a "sudden impulse" or an "act of madness".
    "Faced with such a situation we believe any human soul will ultimately suffer torment and feelings of guilt and fear.
    "If you have done something you regret, if you find yourself in a situation you never intended, it is not too late to do the right thing."
    Gerry urged the abductor to come forward, return Madeleine and leave her in a safe place.

    She was snatched from her family's holiday flat in Praia da Luz, Portugal, while her parents dined at a tapas restaurant nearby.
    Meanwhile, it has emerged that Gerry walked out of a TV interview after he was asked about traces of blood discovered in her bedroom.
    Her father became frustrated after he was constantly asked about the police investigation into the girl's disappearance.
    Also, a school is leaving one of its desks empty for Madeleine in the hope that one day she will sit at it.
    She was due to start classes there on Thursday.
    A locker and coat peg are also being left for the missing girl at Bishop Ellis Catholic primary school in Thurmaston, Leicestershire. »

    (In «Sky News» o.l.)




    Eis a seguir a posição do «Correio da Manhã», como dissemos, no campo das hipóteses:



    « Suspeitas: Gerry diz que os gémeos têm sono profundo
    Investigada seringa no apartamento
    Os gémeos Sean e Amélie nunca acordaram na confusão da noite do crime, antes e depois de a irmã ser levada do apartamento, mas Gerry McCann garante que é normal e diz que os filhos costumam dormir sem interrupções. Só que a Judiciária encontrou uma seringa com tranquilizantes na cómoda do quarto do casal de médicos, adianta ao CM fonte ligada à investigação – e também isso está a ser levado em conta pelos inspectores.
    O pai tem-se mostrado bastante irritado acerca da investigação ao desaparecimento de Madeleine, a filha de quatro anos que foi levada do apartamento onde passavam férias na Praia da Luz, em 3 de Maio. Explodiu mal os jornalistas o confrontaram com o sangue encontrado nas paredes e arrancou o microfone, deixando a mulher sozinha em frente às câmaras, na entrevista para um programa do canal espanhol Telecinco, exibida no sábado à noite.

    Gerry não comenta o facto de ter sido o último a ver a filha com vida, quando a terá ido visitar ao quarto pelas 21h00 – mas tanto ele como a mulher acham “normal” que os dois filhos gémeos tenham continuado a dormir na noite do crime. “É muito difícil para nós toda esta especulação, mas certo é que os nossos filhos estavam muito cansados, são muito pequenos e não conseguimos saber se eles ouviram alguma coisa...”.

    “Por hábito deitamo-los entre as 19h00 e as 20h00 e dormem toda a noite sem interrupções. É uma rotina que seguimos no Reino Unido e que mantemos aqui”, justificou o pai das crianças, afastando assim a hipótese de os gémeos, de dois anos, terem sido adormecidos com os tranquilizantes injectáveis que os inspectores foram encontrar numa cómoda do quarto dos pais.

    CRÍTICAS E NERVOSISMO

    Numa altura em que a equipa da Judiciária começa a apertar o cerco e a investigação avança “cada vez mais em círculo”, reconheceu ao CM um dos inspectores, Gerry lança críticas à PJ. “Queremos chegar ao fundo das coisas e encontrar a Madeleine, mas, obviamente, não há sinais de qualquer avanço – a polícia portuguesa faz as coisas de uma forma muito, muito discreta para que as pessoas não saibam e isso também é difícil para nós”, diz o pai.

    O médico, que deixou de ser chamado para reuniões semanais com a PJ enquanto o resultado das análises não chega de Inglaterra (ver caixa), diz ainda que “a forma como a investigação está a ser tratada é muito diferente do Reino Unido, onde a polícia gosta de dar informações...”.

    MURAT ANSIOSO POR SER ILIBADO

    Robert Murat, único arguido constituído no âmbito da investigação ao desaparecimento de Madeleine, está à espera que seja revisto o seu estatuto processual. As buscas feitas a 4 e 5 de Agosto na sua residência, próxima do Ocean Club e a viaturas do seu círculo familiar e de amizades, dois dias depois, terão sido determinantes para afastar a suspeita por falta de provas. “Na próxima semana vou reunir com o senhor Robert e vamos decidir o que fazer”, disse ao CM o seu advogado, Francisco Pagarete. Caberá ao Ministério Público decidir a eventual revogação do estatuto de arguido, mas para isso serão necessários os resultados das análises aos vestígios enviados para Birmingham. Murat pode também solicitar a revisão, mas o mais provável será esperar.

    PORMENORES

    ANÁLISES ATRASADAS

    O laboratório do Forensic Science Service em Birmingham, para onde a PJ enviou os vestígios encontrados em vários carros e no apartamento dos McCann, continua sem enviar resultados. Entre os vestígios estão amostras de sangue e a PJ tem urgência para avançar com os interrogatórios.

    ACONSELHADO A FICAR

    Gerry McCann disse, em visita à Escócia, pensar voltar já ao Reino Unido para voltar a exercer medicina. Mas, segundo o ‘Daily Express’, os inspectores estão tão confiantes em resultados que disseram ao casal para não deixar Portugal.

    CAMPANHA ABRANDA

    O ‘Daily Express’ e a ‘Sky News’ deram ontem eco a uma fonte, segundo a qual o governo inglês terá aconselhado os pais de Maddie a abrandarem a campanha. “Foram avisados de que estarão a ir longe demais”. »


    (In «Correio da Manhã»)

    terça-feira, agosto 28, 2007

  • MADELEINE MCCANN – UM DESAPARECIMENTO QUE DEU ORIGEM A GUERRAS DOS MEDIA TRADICIONAIS

    O PENSAMENTO ÚNICO EM PORTUGAL OU A DIREITA AUTOCLASSIFICADA DE «INDEPENDENTE» E «ISENTA»

    Quando muitos dos media britânicos começaram a fazer a apologia da invasão do Iraque atrás das Armas de Destruição Maciça, a adesão dos media portugueses a tão estranha causa foi total.
    Esta questão é essencial para fazer o agrupamento dos media.
    O agrupamento dos media é global. Os media que apoiaram a invasão do Iraque estão por todo o Mundo.
    O caso do desaparecimento de Madeleine McCann tem surpreendido muita gente que anda pela Internet pela dimensão que adquiriu. Há muitas explicações, mas a mais relevante é que uma Civilização que atacou os seus próprios fundamentos, ao aceitar a Tortura em nome da ‘Democracia’, que é a Civilização Ocidental, precisa de mostrar que não é tão desumana como é.
    Depois do genocídio de cerca de um milhão de pessoas no Iraque, por causa de uma invasão sem qualquer fundamento eticamente aceitável, valorizar uma única vida é muito importante.
    Ora a vigarice jornalística é a norma em Portugal. Um media tradicional é um meio pequeno, e em Portugal há muito desemprego. Assim para ganhar algum dinheiro há que aprender a mentir. Quem não sabe mentir tem que arranjar um emprego honesto, e por isso, tem que sair da vigaristocracia jornalística.
    Um exemplo, altamente caricato, desta vigaristocracia é constituído pelos anúncios que um canal por cabo português, chamado «SIC Notícias» faz. Quando estão a mentir são «isentos», «independentes», e falam «verdade»!!!!!!!! Mas podemos acrescentar que quanto mais mentem mais verdadeiros são.
    O neoliberalismo enquanto ciência baseada no misticismo domina os media tradicionais portugueses. A publicidade é maioritariamente de Direita, isto sim é que é científico.
    Mas este caso não é exclusivo de Portugal, vemos, por exemplo, o «Libération» com dificuldades financeiras, em França.
    Assim há que reparar que nas eleições há eleitores de Esquerda, mas os media tradicionais são quase todos de Direita. Os media tradicionais portugueses são uma expressão do pensamento de Direita.







    O casal McCann deu uma entrevista à televisão espanhola TELE 5.


    « Gerry McCann: "Seguiremos buscándola, nunca renunciaremos"

    Emisión: 25 de agosto
    El último giro dado por la investigación en torno al caso Madeleine podría situar a la pequeña en territorio español. La noria, en exclusiva, ha conseguido entrevistar a Kate y a Gerry McCann, unos padres sumidos en la incertidumbre pero que no abandonan la esperanza. »

    (In «Tele 5» o.l.)

    As especulações sobre este caso agora incidem nesta entrevista, porque Gerry McCann enervou-se quando lhe fizeram perguntas sobre os vestígios de sangue e levantou-se da cadeira, interrompendo a entrevista. A esposa Kate manteve a calma e continuou sentada.

    segunda-feira, agosto 27, 2007

  • MADELEINE MCCANN – O INTERESSE DAS PESSOAS DA INTERNET E AS GUERRAS DOS MEDIA TRADICIONAIS




    O interesse por este caso mantem-se na Internet.

    Entre os media tradicionais há uma guerra entre grande parte dos media tradicionais britânicos e portugueses.
    Os britânicos defendem a hipótese de rapto e de que Madeleiene está viva. É, sem dúvida, a hipótese melhor e foi a que defendemos aqui, desde o início. Aina não se provou o contrário.
    Muitos media portugueses defendem a hipótese de que Madeleine foi assassinada no dia em que desapareceu, eventualmente, por um brtânico do círculo social da família McCann. Esta é uma hipótese, particularmente, sinistra. Também não há provas desta hipótese. Até, em Portugal, se defende a ideia de que o governo britânico estaria mais interessado na hipótese de rapto do que em descobrir, objectivamente, a verdade.
    Ora o conhecidíssimo caso das Armas de Destruição Maciça colocou do mesmo lado os media tradicionais portugueses e a maior parte dos britânicos. E os portugueses foram atrás dos britânicos. Em Portugal, os media tradicionais alinham todos pelo lado do neoliberlismo, em termos de direcção É o pensamento único. Aparecem nesses media tradicionais artigos de opinião, que mostram diversidade de opinião. Mas mesmo aqui esses media tradicionais acham perigosas opiniões dissonantes, regularmente expressas, como foi o caso do «Diário de Notícias» que despediu as opiniões do PCP e do Bloco de Esquerda (exprimidas a título individual, em dia certo, uma vez por semana, por um jornalista que é dirigente do PCP, e noutro dia por uma dirigente do BE). É que o neoliberalismo é apresentado como científco quando, na realidade o neolibralismo é uma nova religião, baseia-se em dogmas esta nova religião da desigualdade. Dizer que o neoliberalismo é injusto, que produz sociedades altamente injustas, não é conveniente.
    No Reino Unido há, também, orientação de Esquerda ao mível da direcção, aqui não há o pensamento único.
    Ora, este caso será explicado esta semana? Esperemos que sim.


    Este é o texto mais procurado no jornal britânico «The Sun» sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, entre os que foram escritos neste mês de Agosto:

    « Burglars struck at Maddie resort

    By ONLINE REPORTER
    August 21, 2007

    COMMENT ON THIS STORY


    THE holiday resort Madeleine McCann vanished from was the target of burglars weeks before her disappearance, a British holidaymaker has claimed.
    Ian Robertson, from Neyland in Pembrokeshire, South Wales, experienced a break-in at his apartment, which is just 100m from the McCanns’ flat and identical in layout, in February.
    The patio doors and a lounge window were left open but police discovered no signs of forced entry, suggesting that the burglars may have had access to a key.
    Mr Robertson later discovered that at least three other Ocean Club residents had also suffered burglaries, including two in ground-floor apartments like the one where the McCanns were staying.
    He said: “I have a feeling there has been a lot of this type of opportunistic burglary. I think they have been getting away with it for a long time.”
    Asked about the possibility that Madeleine was abducted by burglars, Mr Robertson said: “It wouldn’t surprise me because it’s so wide open, so unprotected - could there have been an order to snatch a child?”
    There are rumours locally that Romanian drug addicts are involved in the burglaries, he said, although this has not been confirmed.
    After Madeleine vanished, Mr Robertson spoke to a British detective seconded to help Portuguese police, but he has not been interviewed since.
    He said: “I would really like to know how many reported break-ins there have been in that complex in the last 12 months.”
    Portuguese detectives investigating Madeleine McCann’s disappearance have a positive feeling” about the inquiry as they await key DNA test results, a senior officer said today.
    The picture of what happened to the four-year-old on the night she vanished from the Algarve resort of Praia da Luz is becoming clearer, Chief Inspector Olegario Sousa indicated.
    But officers are waiting to hear from a British forensic laboratory analysing blood specks found in the McCanns’ holiday flat before making their next moves.
    Police will step up the hunt for the young girl this week by launching fresh searches, according to unconfirmed reports.
    Mr Sousa, spokesman for Portugal’s investigative Policia Judiciaria (PJ), said today: “We have already said that all the lines are still open.
    “Even our director (PJ head Alipio Ribeiro) said that we haven’t enough information to make the picture of what happened that night.
    “But we are with a positive feeling on this.”
    It is now 110 days since Madeleine, from Rothley, Leicestershire, was snatched from her bed in her family’s apartment as her parents, Kate and Gerry, dined nearby with friends.
    In recent weeks the focus of the police investigation has shifted away from Anglo-Portuguese ex-patriate Robert Murat, 33, still the only official suspect in the case.
    On August 11 - exactly 100 days after Madeleine went missing - Portuguese police acknowledged for the first time that she could be dead.
    British detectives and sniffer dogs sent to Portugal to help with the inquiry discovered the blood stains in the McCanns’ flat three weeks ago.
    Meanwhile donations to the fund set up by the McCanns to help find Madeleine have now topped £1million.

    In his latest blog entry on the official campaign website, www.findmadeleine.com, Mr McCann wrote: “We would like to thank everyone who has donated to the fund and we will ensure that no stone is left unturned in the search for Madeleine.
    “The establishment of the fund, which was created in response to so many people offering financial assistance, lifted a huge weight off our shoulders.
    Meanwhile the brother of executed hostage Ken Bigley has held an emotional meeting with missing Madeleine McCann’s dad. »



    « Phil Bigley tried to comfort Gerry McCann during a lengthy talk about the nightmare of having a relative abducted.
    Gerry, 39, said later: “It was good to talk about our emotions — the pressures and different coping strategies we use in an ongoing trauma — with someone who’s experienced a tragic event like ours.”
    Engineer Ken, 62 — Phil’s older brother — was kidnapped and beheaded by al-Qaeda operatives while working in Iraq.
    Footage of the slaying in 2004 was posted on the internet and shocked the world.
    Phil, 52 — who like Maddie’s mum Kate, 39, is from Liverpool — approached the McCanns while on holiday and met Gerry in Praia da Luz on Saturday.
    A source close to Phil said: “He feels for the McCanns. He knows talking helps. It was an emotional meeting.”
    A McCann family source said: “Gerry felt he could talk openly to Phil. He found it comforting.”
    Meanwhile, reports in Portugal say the police search for Maddie, four, is at a critical stage. »

    domingo, agosto 26, 2007

  • MADELEINE MCCANN – ADENSA-SE O MISTÉRIO




    Não é só a imprensa britânica que apoiou, entusiasticamente, a invasão do Iraque, atrás das Armas de Destruição Maciça, que questiona os mistérios deste caso.
    De facto, adensam-se os mistérios acerca deste caso, não se sabendo, fundamentadamente, nada, para além do facto de Madeleine McCann ter desaparecido.
    Há, essencialmente, três hipóteses, que são isso mesmo, hipóteses:

    1) Madeleine McCann foi raptada e está viva.
    2) Madeleine McCann poderá ter sido assassinada no dia em que desapareceu.
    3) Madeleine McCann poderá ter morrido de morte acidental.

    É óbvio que a primeira hipótese, de Madeleine McCann ter sido raptada e estar viva, é a melhor, em termos
    humanísticos.

    Ora, a segunda hipótese é muito tenebrosa, mas é também uma hipótese.

    Os resultados das análises laboratoriais, aos elementos seleccionados pelas polícias portuguesas, feitas na Inglaterra, em Birmingham, estão a demorar, e essa demora complica a descoberta da verdade dos factos.

    É possível que na próxima semana este caso se clarifique.





    « Madeleine's father appeals for restraint by the media


    He says intrusive attention risks turning the hunt for his daughter into the 'Kate and Gerry' show

    Paul Kelbie in Edinburgh
    Sunday August 26, 2007
    The Observer
    The father of Madeleine McCann, whose abduction from a Portuguese holiday apartment 115 days ago sparked a high-profile global search, yesterday said it was time to scale back the campaign and show restraint.
    Speaking at the Edinburgh International Television Festival, Gerry McCann said that the clamour for news about the hunt for the missing four-year-old was resulting in wild speculation being erroneously reported as fact. He and his wife Kate had become so upset by some of the stories that they had stopped reading newspapers and watching television news, he said, adding that the hunt for his daughter was in danger of turning into the 'Kate and Gerry' show.
    The 39-year-old heart specialist also gave the strongest indication yet that the McCanns may be close to returning home to the UK. He said he had been thinking of going back to work.
    Madeleine vanished from her bed in the Algarve resort of Praia da Luz while Kate and Gerry ate with friends in a nearby tapas restaurant.
    'When Madeleine went missing Kate and I were left with a feeling of complete helplessness,' the Glasgow-born doctor said yesterday. 'We didn't know what to do, but there was never a decision made to organise publicity. Initially, without a doubt we wanted lots of coverage, but we never, ever, anticipated this. The coverage was 10 times greater than we ever possibly imagined.'
    In an interview with BBC presenter Kirsty Wark, McCann said the couple had initially agreed to work with the media to control the level of intrusion but the pressure for headlines was now becoming counter-productive.
    'What's happening is that something is reported in the Portuguese press from an unnamed source, supposedly connected to the investigation, and the next thing is that it is in the British press in headlines,' he said. 'Next day the rest of the Portuguese press gives it more credibility because it is being carried in the British media. They are feeding off each other, and the bottom line is that the vast majority of it is absolutely wild speculation with no foundation.
    'A lot of people have bought into Madeleine, the situation and how dramatic it has been. People really wanted a happy outcome, they wanted to help Madeleine and for her to be found.'
    He refused to criticise the Portuguese police investigation, citing cultural and legal differences for the apparent lack of information on the progress of the case, and said it was understandable that the police were not willing to say or do anything which could help the abductor to cover his or her tracks.
    But events of the past few weeks had shown that staying in Portugal might be 'counter-productive' because the media attention on him and his wife was diverting attention away from the focus of the campaign to find Madeleine.
    'The human interest side of the story is massive, and that's been very difficult for us to deal with,' he added. 'Although I am a very open person, I don't want everything we do written about, it's very intrusive.' Mr McCann, who flew back to his family on the Algarve immediately after the 60-minute interview, admitted that coming home to the UK will be a huge emotional wrench: 'The difficulty we have is emotionally leaving Portugal as a family of four when we came as a family of five.'
    In response to blogs which have criticised the McCanns for leaving the children alone in the apartment, he said the guilt he felt for not having been there for Madeleine would never go away, but at the time he felt what they had done had been totally reasonable.
    'There had been no other abductions of British children anywhere in Europe since Ben Needham [the 21-month-old boy who disappeared on the Greek island of Kos in 1991 and has never been found]. It was a hundreds of millions to one chance, but unfortunately people put it into the context of what has happened although at the time it was the furthest thing from out minds,' he said. 'Did we really let Madeleine down? I'm not sure, but as parents we feel guilty.
    'When we thought of the possible scenarios, we could only imagine that somebody had taken Madeleine, abused her and killed her, but given the massive search and lack of evidence we started to feel, and still do feel, that there is a reasonable chance Madeleine is still alive and we are not going to give up on that.'
    In response to suggestions that the blanket media coverage would panic any abductor, Mr McCann admitted he had thought long and hard about that prospect but felt that the publicity had probably done more good than harm.
    'The panicking of an abductor is always a possibility, but we didn't really start the campaign until six days after the abduction. We think the campaign and international awareness is stopping Madeleine being used for whatever the abductor had it mind. North America has had the most experience of these sort of things and they feel very strongly that a fast, aggressive response saves lives.'
    Mr McCann said the campaign to find his daughter would continue on a 'pretty low-key format' for as long as it takes and he did not dread the publicity ending.

    'I don't think necessarily that having newspapers' headlines and images of Madeleine being thrust at people every single day helps. What we dread is the worst news of all - that Madeleine is not alive.' »

    (In «The Observer»)

    sábado, agosto 25, 2007

  • EDUARDO PRADO COELHO E O PENSAMENTO DE ESQUERDA

    Globalmente, Eduardo Prado Coelho foi um dos representantes do pensamento de Esquerda.
    25 de Agosto de 2007 foi o dia do fim da linha para Eduardo Prado Coelho.
    Tendo um pensamento de Esquerda, consistente, o seu maior defeito era que por ser próximo do Partido Socialista, quando este partido ia para o governo, não se distanciava suficientemente do poder.
    A expressão do pensamento político mais consistente impõe o distanciamento do Poder, seja quem for que lá esteja.
    Quando a Direita tradicional estava no poder a expressão do pensamento político de EPC era muito mais coerente. Quando o PS estava no poder essa coerência diminuía muito, quando se punha a defender o poder.
    Ora, o poder é por natureza uma entidade contraditória, da qual se deve desconfiar sempre.
    A defesa do poder é um erro, muito mais certo é a continuidade do distanciamento do poder.
    EPC desapareceu da vida antes do tempo, visto que a esperança média de vida em Portugal é de 78 anos.

    « Eduardo Prado Coelho (Lisboa, 29 de Março de 1944 - Lisboa, 25 de Agosto de 2007) foi um escritor e professor universitário português.
    Filho do catedrático Jacinto do Prado Coelho, licencia-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em 1983, com uma tese a que deu o título de A Noção de Paradigma nos Estudos Literários e foi assistente entre 1970 e 1983. Em 1984, passou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde foi até há pouco tempo professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação.
    Em 1975-76, foi Director-Geral de Acção Cultural no Ministério da Cultura criado com a Revolução de Abril. Em 1988, foi para Paris ensinar no Departamento de Estudos Ibéricos da Universidade de Sorbonne - Paris III. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro-cultural na Embaixada de Portugal em Paris. Foi Comissário para a Literatura e o Teatro da Europália Portuguesa (em 1990). Colaborou na área de colóquios na Lisboa Capital Europeia da Cultura 94. Em 1997, tornou-se director do Instituto Camões em Paris.
    Regressou a Portugal em Outubro de 1998, tendo voltado a ser professor na Universidade Nova de Lisboa. Foi o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre /2000.
    Teve ampla colaboração em jornais e revistas e publicou uma crónica semanal no jornal Público. Foi autor de uma ampla bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino Flutuante, A palavra sobre a palavra, A letra litoral, A mecânica dos fluidos, A noite do mundo) e dois volumes de um diário (Tudo o que não escrevi). Em 1996, recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.
    Foi membro do Conselho Directivo do Centro Cultural de Belém, ex-membro do Conselho Superior do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), ex-membro do Conselho de Opinião da Radiodifusão Portuguesa e ex-membro do Conselho de Opinião da Radiotelevisão Portuguesa.
    Foi premiado, em 2004, com o Prémio Arco-íris, da Associação ILGA Portugal , pelo seu contributo na luta contra a discriminação e homofobia.
    Publicou recentemente Diálogos sobre a fé (com D. José Policarpo) e Dia Por Ama (com Ana Calhau), sendo Nacional e Transmissível (Guerra e Paz, 1ªedição 2006) o seu último livro editado.
    Faleceu a 25 de Agosto de 2007 em Lisboa. »

    sexta-feira, agosto 24, 2007

  • MADELEINE MCCANN – UM DESPARECIMENTO E OS MEDIA TRADICIONAIS

    1) As ditaduras baseiam-se na Censura dos media tradicionais.
    2) Muitas democracias baseiam-se na Censura dos media tradicionais.
    3) Para as ditaduras as mentiras divulgadas pelos media tradicionais são essenciais.
    4) Para algumas democracias as mentiras divulgadas pelos media tradicionais são essenciais.
    5) Se as mentiras são a essência da política, tanto nas ditaduras como nas democracias, onde está a diferença?
    6) A diferença é que nas democracias a verdade pode ser divulgada, não é proibido divulgar a verdade.
    7) Um exemplo em Portugal – foi-nos comunicado que o jornalista do canal por cabo chamado «SIC Notícias», do programa das 21 horas ou 9 da noite, com as iniciais M. C., num programa há dias atrás, estando a falar com um ministro do actual governo, disse que no dia 25 de Abril de 2007 houve uma manifestação em Lisboa contra o fascismo e contra o nazismo, que acabou com os manifestantes a partirem montras. É TOTALMENTE FALSO, esses manifestantes não partiram nenhuma montra. Porquê esta MENTIRA GROSSEIRA e essencial. Para o discurso da política há mentiras que são essenciais.
    8) Os humoristas dissidentes do grupo do Herman José, que têm um programa na RTP aos domingos pelas 21h e 30 minutos, são os chamados bobos da corte. Indivíduos mentirosos, falsos, sem escrúpulos, sem qualquer escrúpulo, e por dinheiro fazem tudo, como o seu ex-patrão Herman José. Estes quatro mentirosos andaram a gozar com os manifestantes dessa manifestação, que forma alvo de acções de espancamento por parte da polícia de choque. No interior dessa manifestação iam Polícias Políticos à Paisana, que em Portugal são conhecidos por Polícias Internacionais de Defesa do Estado, e um desses elementos da Polícia Política à Paisana, em Portugal, tradicionalmente conhecida por Polícia Internacional de Defesa do Estado, insistiu para que a manifestação fosse pela Rua do Carmo onde ocorreu uma orgia de pancadaria feita pela polícia de choque.

    Nesta fotografia vêem-se elementos da Polícia Internacional de Defesa do Estado, à paisana como mandam as normas da polícia política, com grandes tradições em Portugal, na rua do Carmo, em Lisboa, no dia 25 de Abril de 2007.

    9) Ora, os media tradicionais escolheram este caso de Madeleine McCann, para mostrarem, ou tentarem mostrar, que têm escrúpulos, e que se interessam pela VERDADE, mesmo quando baseiam o que divulgam EM MENTIRAS.

    quinta-feira, agosto 23, 2007

  • MADELEINE MCCANN – CADA DIA QUE PASSA PERCEBE-SE MENOS ESTE DESAPARECIMENTO




    Hoje são muito discutidas duas hipóteses opostas:

    1) Madeleine McCann está viva e em Espanha. Poderá ter sido vista na Espanha.
    2) Madeleine McCann pode ter morrido, não por assassinato, mas por morte acidental.



    « Fury at new Maddie theory

    « By ONLINE REPORTER
    August 23, 2007

    COMMENT ON THIS STORY

    DETECTIVES searching for Madeleine McCann believe she died ACCIDENTALLY in her family’s holiday apartment, it emerged yesterday.


    The theory was revealed to be the cops’ new favourite — sparking fresh anguish for the parents of the missing four-year-old.

    Sources close to the probe said the three Portuguese detectives leading the hunt had refused to elaborate on what “accidental” means.
    But it leaves the door wide open to wild speculation that the McCanns or their friends know what happened to the youngster.
    The new direction for the probe was agreed by investigators Guilhermino Encarnação, Goncal Amaral and Luis Neves days ago.
    One source said: “They are convinced Madeleine is dead and they are convinced she died in the apartment.The only factor they are not sure about for definite is whether she was murdered or died by accident.
    “At the moment they are leaning towards her death being a tragic accident.”
    It comes as research for the Find Madeleine Campaign found 97 per cent of MEPs want an EU-wide sex offenders register.
    Politicians across Europe want crimes involving children to be treated the same way in all member states.
    Nearly nine out of 10 MEPs would support the introduction of a common EU policy on child abduction cases.
    The research also looked at attitudes of British MPs, 84% of whom believed sex offenders should be tracked as they move across Europe and forced to register with local police.
    Almost nine in 10 MPs felt that the UK’s Child Rescue Alert - an emergency scheme to publicise suspected child abductions within hours - should be extended across the EU.
    Madeleine’s parents — who have remained in the Praia da Luz resort where Madeleine vanished 112 days ago — branded the new police theory as “ludicrous”.
    Mum Kate, 38, of Rothley, Leics, said: “This does a lot of damage to the investigation and to the family.”
    Husband Gerry, 39, a heart specialist, said: “We can’t give any credit to this. We know the police must investigate all possibilities.
    “But I want to make this very clear — we do not have any doubt about this, we trust our friends implicitly.”
    Pal Dr Russell O’Brien — who was with the McCanns at a restaurant near the apartment where Madeleine vanished — slammed reports suggesting cops were poised to arrest him.
    The dad of two spent part of the evening away from the table looking after his own daughter, who was sick.
    Dr O’Brien, from Exeter, dismissed the arrest claims as “completely untrue and extremely hurtful”.
    Yesterday Madeleine’s dad admitted for the first time the chances of getting his daughter back are slim.
    Gerry McCann said: “It’s possible Madeleine is dead, but it is also possible she is alive.
    “We have done a lot of research into missing children and the percentage of minors who have ever reappeared is very small.
    “Obviously a very long time has passed. But we will do everything we can to make sure Madeleine does not become a statistic." »

    (In «The Sun»)

    « ENTREVISTA TELEFÓNICA CON EL MUNDO
    Kate y Gerry McCann: 'La posibilidad de que 'Maddie' esté viva y en España es real'
     'Seguimos creyendo en una oportunidad real de encontrar a Madeleine viva', dicen
     'No tenemos ni la más mínima duda, confiamos plenamente en nuestros amigos', apuntan
     'Nos cercioraremos de que Madeleine no se convierta en una estadística', insisten


    EL MUNDO
    MADRID.- Hace 111 días que la pequeña 'Maddie' desapareció de la habitación en la que dormía en una urbanización turística en el Algarve portugués.
    Para encontrarla, sus padres han viajado por medio mundo. Ahora se centran en España porque creen que su hija puede estar en nuestro país y se han puesto en contacto con EL MUNDO, en su estrategia de pedir ayuda a través de los medios de comunicación. Ésta es parte de la entrevista realizada por Silvia Taulés.
    Pregunta. ¿Cuál es el motivo para pedir ahora una entrevista en España?
    Gerry McCann. Para nosotros nada ha cambiado en las últimas dos semanas. Hay una posibilidad muy real de que Madeleine esté viva y queremos que la policía la busque.
    P. ¿Piensan volver a España?
    G. Siempre hemos estado interesados en España por su proximidad con Portugal. Siempre hemos recibido muchísimo apoyo de los españoles. Se ha tratado la desaparición de Madeleine como si fuera la de una niña española. No daremos grandes conferencias, eso ya lo hemos hecho, pero seguiremos presionando a España para que se encuentre a nuestra hija. Estuvimos en Huelva hace dos semanas, repartimos pósters y recibimos mucho apoyo. Todo lo que hacemos es para marcarnos un objetivo y saber cómo nos puede ayudar a encontrar a Madeleine.
    P. Hablan de la proximidad entre España y Portugal, y de la posibilidad de que Madeleine esté viva. Así que creen que está viva y en España.
    "Si alguien tenía un coche, es evidente que pudo cruzar a España. No hay vigilancia en la frontera"
    ________________________________________
    G. La posibilidad de que Madeleine esté viva y en España es real. Es algo que no consideramos al principio pero que ahora sopesamos seriamente. La frontera entre los dos países es muy grande. Si alguien tenía un coche, es evidente que pudo cruzar a España. No hay vigilancia en la frontera y nadie la cerró la noche en que Madeleine desapareció.
    P. La policía portuguesa y la británica trabajan juntas. Dicen ustedes que la española colabora también en las pesquisas. ¿Les han dado alguna información concreta para pensar que Madeleine puede estar en España?
    Kate McCann. Ciertamente, la policía española trabaja en la investigación y cuando fuimos a Madrid nos dieron fuerzas para seguir. Ellos pueden explicar lo que están haciendo.
    G. Tendrías que conseguir una respuesta oficial de la policía española. Están involucrados en la investigación, pero no te puedo contar en qué está trabajando, lo tendrían que decir ellos de forma oficial. Tendrías que pedir un comentario oficial de la policía española.
    P. Algunas informaciones apuntan que es posible que se tratara de un robo, que alguien hubiera entrado en el apartotel para robar. Incluso aparece el testimonio de su vecina, que denunció que había visto a alguien merodear por el Ocean Club. ¿Qué opinan?
    "Siempre hemos recibido muchísimo apoyo de los españoles. Se ha tratado la desaparición de Madeleine como si fuera la de una niña española"
    ________________________________________
    G. Otra vez. Son todo especulaciones. La policía siempre nos ha dicho que están teniendo en consideración todos los escenarios posibles. Y lo más loco es que con todo lo que ha pasado en las últimas dos o tres semanas, nada ha cambiado en la investigación. Así que seguimos creyendo que existe una oportunidad real de encontrar a Madeleine con vida. Y nosotros vamos a seguir buscando a nuestra hija porque necesitamos encontrarla.
    P. Se ha hablado de su círculo más cercano, de los amigos que cenaron con ustedes. Tras lo sucedido, ¿son capaces de confiar en alguien?
    G. Sabemos que la policía tiene que investigar todas las posibilidades. Pero que quede muy claro: no tenemos ni la más mínima duda, confiamos plenamente en nuestros amigos.
    P. Es duro, pero ¿se pueden imaginar que quizá jamás la encuentren?
    G. Nos hemos informado mucho sobre niños desaparecidos y el porcentaje de menores que jamás han aparecido es muy pequeño. Es evidente que ha pasado un tiempo increíblemente largo, pero nosotros nos cercioraremos de que Madeleine no se convierta en una estadística.
    P. ¿Cómo es la vida en un día en la familia McCann?
    G. La mayoría de los días nos vamos al parque infantil con los gemelos. Los expertos nos han recomendado que intentemos mantener una rutina en nuestra vida. Lo más importante para ellos es la rutina y la relación con otros niños. »

    (In «El Mundo»)

    quarta-feira, agosto 22, 2007

  • MADELEINE MCCANN – CONTINUA SEM SE PERCEBER O QUE ACONTECEU





    No Reino Unido discute-se agora a hipótese de o caso do desaparecimento de Madeleine McCann ser divulgado antes da exibição do filme infantil «Shrek 3».
    Este caso continua sem uma resposta, suficientemente fundamentada, sobre a questão essencial: está Madeleine McCann viva ou não?
    O pai e a mãe da Madeleine dão relevo à hipótese de rapto, reafirmando a sua convicção de que Madeleine esteja viva. Até ao momento, ainda não se provou o contrário.




    ________________________________________
    « Madeleine cinema ad cleared


    Mark Sweney
    Wednesday August 22, 2007
    MediaGuardian.co.uk
    The advertising watchdog has cleared a controversial cinema advertisement about missing toddler Madeleine McCann after parents complained it was shown before a children's movie.
    The Advertising Standards Authority received 23 complaints about the ad, shown in cinemas to appeal for help to in finding the four-year-old, who went missing in Portugal in May.
    After it was screened before U-rated film Shrek the Third, some parents argued it was distressing to children and unsuitable to be shown in conjunction with a family film.

    Nine of the complainants said that their children had been upset by the ad.
    Framestore, the company that developed the ad, said the ad had been passed by the British Board of Film Classification to be aired in U-certificate films.
    The company also argued the ad had been shown on television and on the internet and no complaints had been made.
    Industry body the Cinema Advertising Association argued that the "subject matter, sober tone and non-sensationalist approach" meant it was suitable for a general audience including viewers of all ages.
    The association also added that the ad had been timed to appear shortly before the school break, therefore securing an audience that might be heading abroad and potentially spot the missing child.
    The ASA acknowledged that the "idea of a young child disappearing was likely to be inherently upsetting".
    However, the watchdog considered that it did not contain "any distressing images or use sensationalist language".
    It ruled that because the ad highlighted a well-publicised issue in this way it was not unsuitable to be shown before a U-certificate film, was not "socially irresponsible" and was "unlikely to cause undue fear and distress".
    • To contact the MediaGuardian newsdesk email editor@mediaguardian.co.uk or phone 020 7239 9857. For all other inquiries please call the main Guardian switchboard on 020 7278 2332.
    • If you are writing a comment for publication, please mark clearly "for publication". »

    (In «The Guardian»)



    « Maddie cops tell parents to stay

    By ONLINE REPORTERS
    August 22, 2007

    COMMENT ON THIS STORY


    DETECTIVES searching for missing Madeleine McCann have told her parents to stay in Portugal in case of developments.
    Police spokesman Olegario Sousa raised hopes of a breakthrough in the 111-day case.
    But confusingly, he also admitted for the first time that the Portuguese cops may close Maddie’s file.

    Gerry, Kate and two-year-old twins Sean and Amelie were thought to be returning home to Rothley, Leics, next month, if she has not been found.

    But news emerged today that they said Madeleine may be alive and in Spain.
    Kate and Gerry McCann gave interviews to Spain’s three top-selling newspapers in which they insisted there was a “very real possibility” their daughter had not been killed.
    This appears to go against recent Portuguese police statements acknowledging for the first time that Madeleine could be dead.
    The couple refused to say whether police have told them the young girl could be in Spain, but their interviews will fuel speculation that detectives have a new lead.

    Pledging to ensure his daughter would not “become a statistic”, Gerry told El Mundo: “There is a very real possibility that Madeleine is alive and we want the police to look for her.”
    He went on: “The possibility that Madeleine is alive and in Spain is real. It is something we did not consider at the beginning, but now we are seriously weighing up.
    “The border between the two countries is very big. If someone had a car, it is clear they could cross into Spain. There is no border guard and no one closed the border the night Madeleine disappeared.”
    Asked if the couple had received concrete information from Spanish police, Gerry said: “They are involved in the investigation, but I cannot tell you what they are working on, they will have to tell you officially.”

    Chief Insp Sousa said earlier: “If we do not have any definite culprit or culprits, the case will be sent to the archive.
    “If new and important facts come to light, the investigation could be re-opened.”
    Maddie, four, vanished from an apartment in Praia da Luz as her parents ate with pals nearby.
    Portuguese cops have been criticised for blunders and lack of progress in the investigation.

    But yesterday Chief Insp Sousa said he still believed his colleagues would solve the “complicated” case. He added: “We would love to have the culprit, find the girl and close the inquiry.”
    He also revealed cops believe more than one person was involved in Maddie’s disappearance.
    He said: “It’s natural that in a crime of this nature more than one person took part.” Last night a source close to the McCanns said: “Kate and Gerry are under the impression the case will never be closed. They are not prepared to give up.”
    Meanwhile, GP Kate, 39, said: “What has happened seems too awful to be real.” And a pal on holiday with them denied rumours he would be arrested because he was absent for much of the meal the night Maddie went missing.
    Dr Russell O’Brien told cops he was looking after his poorly child, and said officers had not been in touch. Gerry, 39, said: “We trust our friends.”
    • THE advertising watchdog today rejected complaints that a “distressing” advertisement about the disappearance of Madeleine McCann should not have been shown before a children’s film.
    The Advertising Standards Authority (ASA) received 23 complaints about the short film, screened in cinemas before the U-rated movie Shrek the Third.
    Angry parents also left hundreds of comments on the Mumsnet website to complain that their children had been upset by the advert.
    Some objected that, having tried to protect their youngsters from news reports about Madeleine’s disappearance, they were confronted by it in the cinema.
    The advert showed pictures of Madeleine with a voice-over explaining that she was “snatched” from her parents’ rented apartment in Portugal on May 3. »
    (In «The Sun»)

    terça-feira, agosto 21, 2007

  • MADELEINE MCCAN - CONTINUAM AS DÚVIDAS E O INTERESSE POR ESTE MISTERIOSO CASO



    Este tema continua a despertar significativo interesse na Internet, nomeadamente para quem liga para este site.

    A Internet é de consulta rápida e cómoda ( e de utilização para divulgar textos e imagens) e quem viaja para fora do país nas férias encontra, facilmente, um computador.
    Aqueles e aquelas que não apoiaram a invasão neoconservadora do Iraque não têm aquela necessidade psicológica de compensar o apoio à barbárie, que mina as bases do ética do Ocidente, interessam-se por este caso, porque estão convencidos que todos estes mistérios serão explicados. Por enquanto quase não se percebe nada, para além do facto do desaparecimento de uma criança de 4 anos, chamada Madeleine McCann, acontecimento condenado por todas as civilizações actuais.

    Ian Robertson (de Neyland, Pembrokeshire, South Wales) aparece, em parte dos media tradicionais britânicos, como alguém que pode saber o que se passou com Madeleine McCann.
    No entanto, a investigação está a ser dirigida pelas polícias portuguesas e não pelas britânicas, que cooperam, sem a dirigir. Assim, a partir de Portugal, não se confirma nada sobre Ian Robertson, britânico do círculo social da família McCann.

    « Burglars struck at Maddie resort

    By ONLINE REPORTER
    August 21, 2007



    THE holiday resort Madeleine McCann vanished from was the target of burglars weeks before her disappearance, a British holidaymaker has claimed.
    Ian Robertson, from Neyland in Pembrokeshire, South Wales, experienced a break-in at his apartment, which is just 100m from the McCanns’ flat and identical in layout, in February.
    The patio doors and a lounge window were left open but police discovered no signs of forced entry, suggesting that the burglars may have had access to a key.
    Mr Robertson later discovered that at least three other Ocean Club residents had also suffered burglaries, including two in ground-floor apartments like the one where the McCanns were staying.
    He said: “I have a feeling there has been a lot of this type of opportunistic burglary. I think they have been getting away with it for a long time.”
    Asked about the possibility that Madeleine was abducted by burglars, Mr Robertson said: “It wouldn’t surprise me because it’s so wide open, so unprotected - could there have been an order to snatch a child?”
    There are rumours locally that Romanian drug addicts are involved in the burglaries, he said, although this has not been confirmed.
    After Madeleine vanished, Mr Robertson spoke to a British detective seconded to help Portuguese police, but he has not been interviewed since.
    He said: “I would really like to know how many reported break-ins there have been in that complex in the last 12 months.”
    Portuguese detectives investigating Madeleine McCann’s disappearance have a positive feeling” about the inquiry as they await key DNA test results, a senior officer said today.
    The picture of what happened to the four-year-old on the night she vanished from the Algarve resort of Praia da Luz is becoming clearer, Chief Inspector Olegario Sousa indicated.
    But officers are waiting to hear from a British forensic laboratory analysing blood specks found in the McCanns’ holiday flat before making their next moves.
    Police will step up the hunt for the young girl this week by launching fresh searches, according to unconfirmed reports.
    Mr Sousa, spokesman for Portugal’s investigative Policia Judiciaria (PJ), said today: “We have already said that all the lines are still open.
    “Even our director (PJ head Alipio Ribeiro) said that we haven’t enough information to make the picture of what happened that night.
    “But we are with a positive feeling on this.”
    It is now 110 days since Madeleine, from Rothley, Leicestershire, was snatched from her bed in her family’s apartment as her parents, Kate and Gerry, dined nearby with friends.
    In recent weeks the focus of the police investigation has shifted away from Anglo-Portuguese ex-patriate Robert Murat, 33, still the only official suspect in the case.
    On August 11 - exactly 100 days after Madeleine went missing - Portuguese police acknowledged for the first time that she could be dead.
    British detectives and sniffer dogs sent to Portugal to help with the inquiry discovered the blood stains in the McCanns’ flat three weeks ago.
    Meanwhile donations to the fund set up by the McCanns to help find Madeleine have now topped £1million.

    In his latest blog entry on the official campaign website, www.findmadeleine.com, Mr McCann wrote: “We would like to thank everyone who has donated to the fund and we will ensure that no stone is left unturned in the search for Madeleine.
    “The establishment of the fund, which was created in response to so many people offering financial assistance, lifted a huge weight off our shoulders.
    Meanwhile the brother of executed hostage Ken Bigley has held an emotional meeting with missing Madeleine McCann’s dad.

    Phil Bigley tried to comfort Gerry McCann during a lengthy talk about the nightmare of having a relative abducted.
    Gerry, 39, said later: “It was good to talk about our emotions — the pressures and different coping strategies we use in an ongoing trauma — with someone who’s experienced a tragic event like ours.”
    Engineer Ken, 62 — Phil’s older brother — was kidnapped and beheaded by al-Qaeda operatives while working in Iraq.
    Footage of the slaying in 2004 was posted on the internet and shocked the world.
    Phil, 52 — who like Maddie’s mum Kate, 39, is from Liverpool — approached the McCanns while on holiday and met Gerry in Praia da Luz on Saturday.
    A source close to Phil said: “He feels for the McCanns. He knows talking helps. It was an emotional meeting.”
    A McCann family source said: “Gerry felt he could talk openly to Phil. He found it comforting.”
    Meanwhile, reports in Portugal say the police search for Maddie, four, is at a critical stage. »

    (In «The Sun»)


    « Madeleine Police Boss Feeling 'Positive'
    Tuesday August 21, 2007
    The Portuguese detective leading the hunt for Madeleine McCann says he has a "positive feeling" about the inquiry.
    Chief Inspector Olegario Sousa also indicated that a clearer picture may be emerging of what happened to the child on the night she vanished.
    Mr Sousa was speaking as detectives awaited the results of tests on specks of blood found in the Praia da Luz holiday flat from where the four-year-old disappeared on May 3.
    The spokesman for Portugal's investigative Policia Judiciaria said: "We have already said that all the lines are still open.
    "...We haven't enough information to make the picture of what happened that night. But we are with a positive feeling on this."
    Pressed on whether a clearer picture of what had happened to Madeleine was emerging, he said: "Yes, you might say so.
    "But we are not with all the information at the moment - we are putting together information."
    Mr Sousa's latest comments come amid renewed police activity in the Algarve resort town.
    All police leave has been cancelled and officers have been granted a number of new search warrants which they are expected to execute over the next few days.
    It is now 110 days since Madeleine disappeared from her family's apartment as her parents, Kate and Gerry, dined nearby with friends.
    Anglo-Portuguese ex-pat Robert Murat, 33, is still the only official suspect in the case. »

    (In «Sky News» o.l.)

    segunda-feira, agosto 20, 2007

  • MADELEINE MCCAN – COMPLICA-SE ESTE CASO

    Pergunta muita gente: e as outras crianças desaparecidas?
    A nossa resposta e a de muita mais gente é esta: com toda a divulgação nos «media» tradicionais e também na Internet, com tantos os meios de investigação das polícias portuguesas e britânicas, se nem assim se consegue desvendar este mistério, os outros casos são ainda mais difíceis.

    É este desafio que interessa muita gente, nomeadamente da que anda pela Internet: vamos conseguir explicar este mistério ou não.
    Neste momento a resposta continua a ser NÃO.
    A «Sky News» tem mostrado bastante interesse em explicar este caso misterioso, mas as hipóteses que coloca são apenas hipóteses.
    Continuamos no escuro, sem conseguirmos explicar este complicadíssimo caso.
    Se a explicação coincidisse com o nosso desejo seria a hipótese que primeiro colocámos a ser a melhor, isto é, Madeleine McCann estaria viva e teria sido raptada para adopção ilegal. Bem gostaríamos que Madeleine McCann estivesse viva e, de relativamente boa saúde. Só que não temos elementos suficientes para fundamentar esta hipótese.






    « Madeleine Story Explodes Again
    August 20, 2007

    By Sky News Crime Correspondent Martin Brunt
    The Madeleine story explodes again in my absence. Return to try to work out what it all means. Am confident I know the identity of "the new British suspect" but am not convinced he's about to be arrested, as the Portuguese paper claims.
    A lot's been written about DNA tests here on blood from the McCann holiday apartment, but the results could take weeks. And they may be inconclusive. The samples being tested might well have been inadvertently contaminated.
    I hear a Portuguese radio station rang the Forensic Science Service and asked for the chief investigator, claiming to be a British police liaison officer. Something in the accent gave them away.
    Claiming to be myself, I finally manage to get Chief Inspector Olegario Sousa on the phone. He is polite, but non-committal. Does he expect a big development in the investigation? It depends what the officers find, he reveals.
    But he thinks the inquiry is going forward.
    An anonymous and terribly polite letter introduces me to the world of map dowsing in the hunt for Madeleine. The writer suggests that his or her study of road maps of the Algarve hinterland "showed strong significance." The letter is accompanied by two aerial photographs of the area.
    Another, from an ex-pat in Portugal, suggests the family use the million-pound fund to search for their daughter close to the apartment. This time the letter includes an audio tape of actor Frank Windsor reading "Crime Has Its Heroes" by H. Montgomery Hyde.
    Am I missing something here? »

    (In «Sky News» o. l.)

    domingo, agosto 19, 2007

  • MADELEINE MCANN – UM DESPARECIMENTO AINDA POR EXPLICAR





    Este caso continua sem se perceber, fundamentadamente.
    O interesse por este desaparecimento diminuiu este fim de semana.
    Os jornais ingleses têm exprimido a ideia de que esta criança ainda pode estar viva. Por outro lado salientam a ideia de que não tem lógica admitir a hipótese de que o pai e a mãe pudessem ter feito algo de gravoso contra a própria filha.
    A questão fundamental, neste momento é saber se Madeleine McCann pode ou não estar viva.
    Ora, não há ainda fundamentos que possam demonstrar que Madeleine McCann está morta.
    Na próxima semana muita coisa se pode saber, mas neste momento não são conhecidas provas de que Madeleine McCann esteja morta, são conhecidas hipóteses, mas não provas.

    sábado, agosto 18, 2007

  • AS ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA CONTRA OS FRANGOS DE AVIÁRIO

    CRÍTICA CRÍTICA À CRÍTICA

    Uma curiosidade da Censura que é praticada em Portugal é que é Estatal e Privada.
    Há várias Comissões de Censura Estatal com nomes complicados, para darem a entender que praticam a Censura, em nome da «Liberdade», isto é, da Liberdade de Praticar a Censura.
    Mas, hoje vamos tratar das Censuras de Tipo Feudal, isto é, das Censuras Privadas.

    Quem lê os «media» tradicionais portugueses fica com a ideia de que os autores do livro «Cette Nuit la Liberté» fizeram grande copianço, pelo livro «Equador».
    Neste caso de copianço ganha relevo especial a questão dos frangos.
    Pelos vistos «Cette Nuit la Liberté» copia por «Equador» a questão dos frangos, sem especificar se os frangos são ou não frangos de aviário.
    Ficámos a saber, que as Armas de Destruição Maciça do Iraque eram para destruir os frangos de aviário de «Sir Bhupinder Singh, chamado “ O Magnífico”, sétimo marajá de Patiala».


























    As Armas de Destruição Maciça do Iraque estão nas fotografias a seguir:

















    Quem não as vê, vê-as, porque são invisíveis.

    sexta-feira, agosto 17, 2007

  • TERRAMOTO NO PERU E GUERRA NO IRAQUE

    Um terramoto no Peru provocou mais de 500 mortos.

    « O tremor de 8 graus foi o pior a atingir o Peru desde 1970, quando 50 mil pessoas morreram após avalanches de gelo e deslizamentos de terra causadas por um tremor na cidade de Yungay. »
    « Equipes de resgate ainda procuram sobreviventes do terremoto, um dos piores desastres naturais dos últimos cem anos na América do Sul. Hospitais e necrotérios estão lotados. »
    Em alguns aspectos os invasores e ocupantes do Iraque quiseram substituir o pior da Natureza. Quiseram provocar um desastre de grandes dimensões, um morticínio de grandes dimensões. E conseguiram.
    A classe política associada à invasão do Iraque e às redes de Tortura de apoio a essa invasão e ocupação, gosta de mostrar que é muito perigosa, que não tem escrúpulos.

    Mas, manda os seus apoiantes inventar justificações para as suas monstruosidades.

    quinta-feira, agosto 16, 2007

  • MADELEINE MCCANN – MISTÉRIO COMPLICA-SE

    Chegámos a admitir que o sangue seco encontrado no apartamento da família McCann fosse, provavelmente, de Madeleine.
    Parece que nos enganámos, o que terá sido bom. Pode-se admitir ainda, como possível, o rapto para adopção ilegal.
    Mas também se podem, ainda, admitir hipóteses macabras.
    Cada vez este caso de uma única pessoa se torna mais complexo.
    Como já aqui foi dito, fazer desaparecer uma criança de 4 anos é algo condenável por todas as civilizações actuais.
    O carácter desumano de grande parte da classe política do Ocidente, que fez regredir, brutalmente, a Civilização Ocidental para a Barbárie, em nome do «interesse do Estado» e do «Segredo de Estado», faz com que os ocidentais procurem dizer a eles próprios que não tão desumanos do aqueles que escolheram, em eleições livres.




    « Blood found in Madeleine apartment 'not hers'


    Staff and agencies
    Thursday August 16, 2007
    Guardian Unlimited
    Blood traces found in the holiday apartment where Madeleine McCann was sleeping the night she disappeared did not come from the missing girl, it was reported today.
    Analysis of the tiny spots of blood found smeared on the bedroom wall showed it belonged to a man, according to the Times.
    The test results come after a fortnight of mounting speculation that the four-year-old girl was murdered in the Praia da Luz apartment.
    The results showed that the blood probably came from a man from the "north-east European sub-group". This conclusion is only 72% accurate, however, due to the poor condition of the sample because of its age and cleaning of the bedroom wall.
    The Forensic Science Service in Birmingham is now conducting further tests on the blood traces.
    A male guest is known to have injured himself while staying at the flat after Madeleine disappeared. This could explain why the blood was not found when Portuguese police searched the apartment after Madeleine's disappearance.
    Recent reports in the Portuguese media have quoted anonymous police sources as saying that detectives believe Madeleine died in the apartment the night she went missing.
    A spokesman for the Policia Judiciaria said yesterday that they were now working on the assumption that Madeleine is dead. But Inspector Olegário Sousa said they had not entirely ruled out other possibilities.
    Kate and Gerry McCann have clung to the hope that their daughter is still alive during the 105 days since she vanished while they ate dinner with friends at a nearby restaurant.
    But Mrs McCann has said she would rather know if her daughter was dead than remain in limbo for the rest of her life. »

    (In «The Guardian»)




    « ENTREVISTA CON EL DIRECTOR DE LA POLICÍA JUDICIAL DE PORTUGAL
    'No podemos decir que Madeleine murió, pero es una hipótesis fuerte'
    SILVIA TAULÉS
    LISBOA.- La desaparición de Madeleine McCann el 3 de mayo en el Algarve portugués se ha convertido en un caso primordial para la policía lusa. Su máximo responsable, Alipio Ribeiro, ha callado hasta ahora para no echar más leña al fuego de la especulación y la fantasía. Pero el director nacional de la Policía Judicial portuguesa ha roto su silencio para conceder una entrevista en exclusiva.
    Quiere dejar claro que se está poniendo todo el empeño posible en la resolución del crimen y se confiesa optimista sobre el caso, aunque "visceralmente", ya que las posibilidades de que la niña siga con vida son cada vez menores. En las próximas horas podría desvelarse una de las claves del caso, algo que Ribeiro comenta con cierto misterio. Sabe que todo lo que diga será magnificado y no quiere avivar los rumores.
    En su entrevista a EL MUNDO y el Diario Económico de Portugal, ambos de Unidad Editorial, Ribeiro mide extremadamente sus palabras para evitar especulaciones.
    Pregunta.- ¿Cuándo se harán públicos los análisis de la sangre encontrada en el apartamento de los McCann?
    Respuesta.- No tenemos un día marcado, pero tiene que ser inminente. Como saben, todo depende de los laboratorios. Y hay que tener en cuenta la calidad de los vestigios, que no es muy buena. También hay que pensar que podríamos tener resultados inconcluyentes. Ahora sólo puedo decir que en este preciso momento no tenemos el resultado.
    P.- ¿Y el paso siguiente a los resultados?
    R.- No puedo adelantarme, pero será en función de lo que nos digan los análisis.
    P.- ¿Y si la sangre es de la pequeña Maddie?
    R.- Tenemos que caminar en función de los resultados y es evidente que en este momento no vamos a decir lo que vamos a hacer. Los resultados serán importantes para la configuración del escenario y para llevar a cabo los procedimientos adecuados.
    P.- ¿Están preparados para un fracaso?
    R.- La palabra fracaso no puede ser utilizada en este caso. Un trabajo serio, eficaz y riguroso dará sus resultados, más pronto o más tarde. Yo soy optimista.
    P.- Así que creen que encontrarán a la niña...
    R.- Si digo que soy optimista es porque creo que acabaremos comprendiendo todo lo que pasó. Si no fuéramos optimistas, no tendríamos coraje para avanzar. Éste es un caso muy complejo.
    "No tenemos idea de dónde puede estar 'Maddie' [...] Los vestigios hallados se están cotejando con Reino Unido con la base de datos de criminales que tienen los británicos"
    ________________________________________
    P.- Se sabe que se encontraron dos manchas de sangre. ¿Dónde estaban exactamente?
    R.- No me puedo pronunciar sobre esta materia, porque la ley no me lo permite. Y prefiero hablar de vestigios, que son de suma importancia. Es un secreto muy importante para la investigación.
    P.- ¿Los padres de Madeleine, Gerry y Kate McCann, son sospechosos?
    R.- No. Los padres nunca han sido sospechosos. Jamás.
    P.- ¿Y por qué no se les ha informado de que la hipótesis de la muerte es la más fuerte?
    R.- Ellos están siendo informados de lo que sucede, pero es una investigación muy dinámica, trabajamos con muchas hipótesis y pueden surgir más. No podemos explicarles todo lo que investigamos.
    P.- Pero el portavoz de la Policía Judicial portuguesa, Olegario da Souza, dijo que la tesis de la muerte se intensifica...
    R.- Sí, es una hipótesis y es perceptible para todo el mundo. Pero no puedo entrar a hablar con los padres sobre esto. Aunque es cierto que es una hipótesis fuerte y siempre hay una posibilidad, nosotros no podemos decir que murió. Es la hipótesis con la que tenemos que trabajar. Está encima de la mesa y es preciso que la analicemos.
    P.- ¿La Policía Judicial tiene idea de dónde está Maddie?
    R.- No. No tenemos idea de dónde puede estar Madeleine.
    "Los padres nunca han sido sospechosos. Jamás. Están siendo informados. Pero es una investigación dinámica y no podemos explicarles todo lo que investigamos"
    ________________________________________
    P.- ¿El británico Robert Murat sigue siendo sospechoso?
    R.- Sí, porque fue calificado como arguido [una figura que no existe en España y es un término medio entre sospechoso y acusado] en determinado momento.
    P.- ¿Y ya no es sospechoso?
    R.- No se puede decir eso. Es arguido. Lo que nos importa sobre todo es tener los resultados exactos y conjugarlo con otros elementos. Es una cuestión de relativizar todo lo que se dijo y se dice. Hay que unir el pasado con el presente. Porque lo que leemos hoy puede tener un significado totalmente diferente del de ayer. Los nuevos elementos traen otro enfoque.
    P.- Pero sí hubo contradicciones en las declaraciones de las personas que estuvieron cenando con los McCann la noche misma en que la pequeña desapareció.
    R.- Las contradicciones en las declaraciones por sí solas valen muy poco. Tenemos que ver cuál es su relevancia. Sería totalmente injustificable que como director de la Policía Judicial viviese de rumores. Tenemos que tener claro que trabajamos para esclarecer una situación que es difícil. Sobre todo en lo relativo al móvil: podría haber sido por dinero, por venganza, por crimen, por odio. No lo sabemos. Espero que un día podamos hablar de este tema. Yo soy optimista, pero mi optimismo es visceral.
    P.- ¿La presión de los medios de comunicación internacionales ha condicionado la investigación?
    R.- Todas estas situaciones comportan momentos con gran repercusión mediática y no nos podemos dejar influir por la curva ascendente y descendente. Tenemos que tener una visión positiva, ascendente y optimista. Podría ser una investigación abierta y transparente, pero legalmente no puede ser así y no es conveniente. El trabajo debe ser seguro, riguroso y sobre todo sereno. No nos podemos dejar envolver en esta intriga, por estas opiniones dispares sobre el caso. Yo no puedo contestar a todo lo que se dice.
    P.- Pero hay muchas filtraciones a la prensa. ¿Se han hecho con alguna intención?
    R.- La policía tiene que ser discreta y no hablar, pero, ocasionalmente, siempre hay alguien que habla. A veces es gente que no sabe nada y sólo quiere protagonismo. Se ha hecho mucha especulación y si desmiento todo lo erróneo que se publica, no haría otra cosa.
    P.- ¿Estas informaciones han ayudado a la investigación?
    R.- No, y tampoco han perjudicado. Hay quien busca protagonismo fácil y habla con la prensa. En ningún momento la investigación se ha filtrado para mejorarla o provocar algo. No hay una labor técnica detrás de estas informaciones.
    P.- ¿Estamos cerca del final de la investigación?
    R.- Tenemos que reconocer que la expectativa es baja. No es fácil. Hay mucho camino por andar y sería muy frívolo por mi parte decir que estamos cerca del final.
    P.- ¿Cuál es el índice de éxito en estos casos?
    R.- Para nosotros es alto. Existen raptos en Portugal, pero son familiares, de padres que se llevan a las hijas y esas cosas. Pero como el caso de Maddie hay muy pocos en Portugal.
    P.- ¿Corrobora la información de que los vestigios encontrados en el Hotel Ocean Club van a ser comparados con la población británica de Praia da Luz?
    R.- Eso no es posible. Reino Unido, en materia de base de datos, es el país más avanzado. Tiene una base de datos mucho más completa. Pero no nos podemos imaginar la comparación con todos los británicos.
    P.- ¿En Portugal no hay un laboratorio para cotejar el ADN?
    R.- Sí, pero el de Reino Unido es el más avanzado. Se han mandado allí porque se cotejarán los vestigios encontrados con la base de datos de criminales que tiene la policía británica.
    P.- ¿Se puede decir entonces que los sospechosos podrían ser británicos y no portugueses?
    R.- No podemos distinguir por nacionalidades. Eso nos podría llevar a realizar juicios xenófobos.
    P.- ¿Cuánto ha costado la investigación del caso hasta ahora?
    R.- No podemos hacer contabilidad para investigaciones de este tipo. En cada momento tenemos lo que se necesita. Un criterio economicista
    sería desagradable. »

    (In «El Mundo»)



    « 'Strong Theory' Madeleine Is Dead
    Thursday August 16, 2007
    One of the most senior police officers in Portugal has said it is a "strong theory" that Madeleine McCann is dead.
    Alipio Ribeiro, national director of the Portuguese judicial police, said forensic test results on blood traces from the holiday flat are due "imminently".
    He told Spanish newspaper El Mundo: "Even though it's a strong theory and there is always a possibility, we cannot say that she has died.
    "It is the theory that we have to work with."
    Speaking about forensic tests, he said the quality of traces of blood found in the Praia da Luz apartment were "not very good" and it was possible they would be inconclusive.
    Mr Ribeiro refused to speculate on what would happen if it did turn out to be Madeleine's blood, but said the results would be significant.
    He said he was "optimistic" about getting to the bottom of the "very complex" case.
    Asked if her parents were suspects, he said: "No. The parents have never been suspects. Never."
    Asked if his force had any idea where Madeleine was, he said: "No. We have no idea where Madeleine could be." »

    (In «Sky News» o. l.)

    quarta-feira, agosto 15, 2007

  • AS GUERRAS DOS MEDIA TRADICIONAIS – 2

    AS ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA DO IRAQUE



    Este texto é proporcional à coerência da maior parte da classe política da União Europeia, nomeadamente do Parlamento Europeu.

    Esta guerra entre os «media» tradicionais, a propósito do caso Madeleine McCann parecia ser entre os «media» tradicionais portugueses e britânicos. Mas o alinhamento dos «media» tradicionais é internacionalista, é global. O elemento mais importante do agrupamento dos «media» tradicionais é a invasão do Iraque atrás das Armas de Destruição Maciça iraquianas.
    Os «media» tradicionais portugueses apoiaram essa épica invasão, que ao provocar um morticínio de cerca de um milhão de pessoas, contribuiu para um pequeno recuo, no exagerado crescimento da população mundial no século XXI.
    Os «media» tradicionais britânicos alinharam, maioritariamente, no apoio da imperiosa invasão do Iraque. Mas não alinharam todos. Para aqueles lados não há o pensamento único.
    Sabemos agora que essas Armas de Destruição Maciça são mais perigosas, do que se pensava, porque são invisíveis.

    Talvez por acaso, aparece neste post uma fotografia muito interessante da Tortura da Fome num muito interessante Campo de Concentração e Tortura.
    A seguir vai a lista de líderes políticos terríveis, provavelmente, responsáveis por tão monstruosa Tortura, por «uma boa causa». Líderes políticos tenebrosos são todos os da lista a seguir:

    Hitler,
    Mussolini,
    Bill Gates,
    Estaline,
    David Beckham,
    Mao Tsé Tung,
    Pelé,
    Maradona,
    Kim Il Sung,
    Mr. Bean,
    Kim Jong Il,
    Roy Atkinson.

    Particularmente tenebrosos são os três últimos líderes políticos referidos – Mr. Bean, Kim Jong Il e Roy Atkinson.

    Não podemos deixar de salientar o caso do carismático e tenebroso líder político, chamado Mister Bean.

    terça-feira, agosto 14, 2007

  • O CASO MADELEINE MCCANN E AS GUERRAS DOS «MEDIA» TRADICIONAIS - I

    Em Portugal os «media» tradicionais são independentes e isentos.

    O ex-deputado do PSD Vasco Pulido Valente explica, meticulosamente, com exemplos e nomes o que é um «media» tradicional independente e isento. Reparemos nos pormenores.


    Palavras de Vasco Pulido Valente:



    «Pensem bem

    Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.

    Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa:
    “Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”, “SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.



    Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.




    Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.




    Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira nacomunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.




    Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.




    Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma,


    como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.


    Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.



    Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.









    E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.


    Que dizer disto?...»

    segunda-feira, agosto 13, 2007

  • MADELEINE MCCANN - MISTÉRIO E GUERRAS DE «MEDIA» TRADICONAIS



    O caso em si do desaparecimento de Madeleine McCann continua um mistério muito complicado.

    As guerras dos «media» por causa deste difícil caso aumentam de intensidade, nomeadamente dentro do Reino Unido.






    «McCann story sparks news row


    John Plunkett
    Monday August 13, 2007
    MediaGuardian.co.uk


    A war of words has broken out between the heads of BBC and ITV news over coverage of the Madeleine McCann story.
    The BBC head of TV News, Peter Horrocks, accused rival news organisations of "treating rumour as being newsworthy", and singled out ITV's coverage of reports last week that the missing four-year-old had been spotted in Belgium.

    The ITV news editor-in-chief, David Mannion, defended his bulletins' coverage and described Mr Horrocks' comments as "little more than an excuse for missing [the story]".

    Mr Horrocks, writing on his BBC blog, said there was a "mass of hysterical rumour" surrounding Madeleine's disappearance, which had been fuelled by "a media for whom this story is a potential commercial opportunity".
    "The situation that many facts are not reliably established has not stopped many of our press and broadcast colleagues from treating rumour as being newsworthy," said Mr Horrocks.

    "For instance, ITN led last week on a claim that a child like Madeleine had been sighted in Belgium. ITN headlined this with a lurid photo-fit of a suspect abductor with the words 'Does this man have Madeleine McCann?'.

    "The BBC gave little prominence to the possible Belgian sighting on the basis that there have been many previous false sightings.

    "Yesterday, it turned out that DNA tests had shown that the Belgian sighting is very likely to have been false."

    However, Mr Mannion said the Belgian sighting was different to previous false alarms regarding Madeleine, and said his channel had followed it up with interviews with the "witness" and Belgian police.

    "Though I regard it as unseemly to squabble over such a tragic event as the one now engulfing the McCann family, I feel I must correct the impression made by Peter Horrocks concerning the reporting of a story by ITV news.

    "May I point out that, like the BBC, ITV news has given little or no prominence to the countless sightings which appeared to have no basis in fact. The Belgium sighting, however, was different.

    "The person who believed she saw Madeleine was a highly credible witness, a professional woman who worked with children and often worked with the police. We sought and achieved an interview with the woman in order that we might establish for ourselves her credentials and to question her about what she saw.

    "The police in Belgium confirmed that they regarded the matter worthy of detailed follow-up investigation.

    "In my book this was a story and your article, Peter, amounts to little more than an excuse for missing it."

    Mr Horrocks, writing on the BBC editors' blog last Friday, said the McCann story had created "quite a few dilemmas for BBC news".

    "It is an uncomfortable position. The BBC absolutely needs to distinguish between fact and rumour. But the enormous febrile and emotional atmosphere, enflamed by a media for whom this story is a potential commercial opportunity, have made that hard.

    "I can't help reflecting that all this mass of hysterical rumour stands in very stark contrast to the one incontestable sad fact - a little girl has disappeared in unexplained circumstances." »

    domingo, agosto 12, 2007

  • MADELEINE MCCANN – UM MISTÉRIO MUITO DIVULGADO E MUITO COMENTADO




    Este tema continua a despertar interesse na Internet, sobretudo pelas dúvidas que suscita.
    Usando a mesmo lógica que utilizámos para prever, acertadamente, o resultado laboratorial da pista da Bélgica, prevemos que o sangue analisado na Inglaterra seja mesmo de Madeleine McCann. É uma previsão sinistra, pelo que desejamos que nos enganemos.





    « 100 days on, and the agony sharpens for the McCanns


    Rumours and innuendo after the discovery of blood in their flat leave the couple feeling under siege

    Esther Addley in Praia da Luz
    Sunday August 12, 2007
    The Observer


    One hundred long and dreadful days on, Kate and Gerry McCann mustered their strength and their determined hopes yesterday, and attended a small church in Praia da Luz for a service for their missing daughter Madeleine.
    They came out to receive a crushing blow from the police: for the first time the Portuguese officer heading the investigation said the little girl could be dead. Chief Inspector Olegario Sousa revealed that new evidence had given 'intensity' to the possibility she was killed.

    In an apparent reference to the discovery of blood specks at the McCanns' flat, he said renewed searches using British sniffer dogs had revealed clues which could point to Madeleine's death.
    However, Gerry McCann, like his wife, refuses to give up hope. Asked whether he could forgive the person who snatched Madeleine as she slept in her bed, he told BBC's Heaven and Earth programme: 'We don't know what's happened to Madeleine, so it's very difficult to forgive in advance. We've had incredible pain over the past three months, and we pray that Madeleine hasn't. Ultimately it will be God who judges.'

    Speaking about her Catholic beliefs, Kate McCann added: 'There are times when I've felt I could not lean on my faith, but they're short-lived. It's in those darker moments, when the fear and the panic sets in and you find yourself asking why, why did this happen to Madeleine, why did you let this happen?'

    The search for Madeleine was highlighted as the new Premiership football season kicked off yesterday. Everton - her favourite team - showed a video of Madeleine during the match against Wigan, and other Premiership clubs made gestures of support.

    In Glasgow a rousing march to galvanise support for the McCann family was played at the World Pipe Band Championships. Members of the family stood with lone piper Alistair Gillies as he played the specially written tune, entitled 'Madeleine McCann'. Meanwhile in Liverpool city centre Kate McCann's parents, Susan and Brian Healy, distributed posters, stickers and balloons to members of the public.

    But if the couple and their families insist that they remain hopeful that the little girl will be found alive, the waking nightmare in which they have found themselves since Madeleine disappeared became, if anything, more difficult last week.

    The discovery by British police dogs of blood in the apartment from which Madeleine vanished has prompted a torrent of speculative reporting in local newspapers, much of it hostile to the couple and hinting darkly at police suspicions about the McCanns themselves and the seven friends with whom they were holidaying.

    In a number of interviews last week they have been forced to deny that they were somehow involved in the death of their own daughter, or that they suspected their friends of involvement.

    The surge in interest in the family, meanwhile, has meant they are increasingly under siege in the loaned apartment in the small Algarve town into which they moved a month ago, surrounded and followed by Portuguese journalists and film crews wherever they go, leaving them feeling 'trapped' and 'bullied', according to Kate McCann.

    Then, on Wednesday they were told that their twins were no longer welcome at the creche in the holiday complex at which they were staying, while Francisco Pagarete, the lawyer representing Robert Murat, said he wished 'those bloody McCanns' would go home.

    So dense is the fog of rumours, unsourced briefings, false trails and dead ends in this case that it is impossible to determine the true status of the police investigation, or the facts on which it is based. Portuguese officers have insisted that their strict laws mean they can disclose nothing about the case, but yesterday further details emerged in a local newspaper, purportedly based on leaked police statements, claiming to shed more light on what happened on the night of 3 May. These, too, are unconfirmed and unverifiable.

    According to the newspaper Sol, the McCann children were put to bed at 7.30pm in their apartment, and an hour later their parents went to a tapas restaurant in the Ocean Club complex, which is next to the apartment block but separated by a wall and a narrow lane. They were joined in the next half hour by most of their friends, who left at different points over the next few hours to check on the children, though it is not clear whether each parent checked on all of the children or only their own.

    At 9.05pm, the paper said, Gerry McCann left the table to check the children and on his way back ran into Jeremy Wilkins, a British man whom he had befriended on holiday, and the pair chatted for 10 minutes in the street outside the apartment, where they were seen by Jane Tanner, one of the group who had spent much of the evening with her own daughter, who was unwell. Tanner told police that around this time she also saw a man walking away from the apartment carrying a child, but that she did not draw any conclusions about this until later.

    Gerry McCann, the newspaper report said, had noticed that the door to the children's room was more open than before and that there was more light than normal in the apartment. It claims that he assumed that Madeleine had moved into her parents' room because the twins' crying disturbed her, but that he didn't check.

    At 10pm it was Kate McCann's turn to look in on the children; moments later she ran back to the table screaming that Madeleine had been taken.

    The newspaper report also contained speculation that Madeleine may have died on the night she vanished, suggesting also that her body may have been moved in the months since 3 May.

    It is understood that the British officers and police dogs that have been assisting the Portuguese investigation have now completed their work. In the past week a number of sites and vehicles have been re-examined by the British team. The DNA test results on the sample obtained in the bedroom may be available as early as this week.

    There is no doubt that locals here have been struck by the couple's remarkable composure over the past 100 days, but there is no widespread sense of the hostility claimed by Francisco Pagarete. 'People in the town have a lot of sympathy for them,' one woman manning a stall on the beach told The Observer yesterday. 'We feel a lot of pity. For as long as nobody knows what happened, nobody knows anything, of course we support them, and of course they should stay.'

    'I think people here have found them a little cold,' said another Portuguese woman who declined to be named. 'But then, I suppose English people are cold, compared with the Portuguese.'

    The couple continue to say it is too soon for them to think of returning to Britain. Father Haynes Hubbard, the Anglican chaplain of the Algarve who led yesterday's service, said that those present did not agree 'for one second' that they should leave.

    Certainly when the couple emerged into the dazzling noon heat yesterday, greeted by scores of locals and holidaymakers and more than three dozen TV cameras and photographers, they were greeted by a spontaneous burst of applause. Outside the Ocean Club, however, someone had scribbled with a finger in the dust of a car window. The message: 'Circus, go home.'

    The tapas companions

    Rachael and Matthew Oldfield

    A recruitment consultant and doctor from London, they have a daughter aged around 21 months and have known the McCanns since Mr Oldfield and Mr McCann worked together at a Leicester hospital. Last week, Mrs Oldfield was the first of the friends to speak out about unsourced reports in Portuguese media of police suspicions about the group, calling them 'very hurtful and all rather ludicrous'.

    David and Fiona Payne

    A senior research fellow in cardiovascular sciences at Leicester University and a doctor, they have two children and were the only ones in the group, according to Sol, using a baby monitor the night Madeleine disappeared.

    Russell O'Brien and Jane Tanner

    A university friend of David Payne's, Russell O'Brien is also a doctor, who worked in Leicester. He and Ms Tanner have two children, the older one the same age as Madeleine. This daughter, the newspaper Sol reported yesterday, was vomiting on the night the toddler disappeared, so Ms Tanner spent much of the evening away from the dinner table. She is a key witness on the night of the disappearance, having told police that around 9.20pm she saw a man walking away from the McCanns' apartment carrying a child.

    Dianne Webster

    Fiona Payne's mother had until yesterday not been named. She is reported to have told police that on the night in question each couple was responsible for their own children. »