Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

  • AS MARCHAS DO DESCONTENTAMENTO E DA DESILUSÃO

    Em Portugal houve um empobrecimento do Estado, e um realinhamento das classes sociais, a favor da alta burguesia.
    Luís Filipe Menezes já promete ao seu compadre e fundador do PSD Pinto Balsemão mais dinheiro em anúncios para a SIC. São precipitações destas de Menezes que o prejudicam.
    Este ambiente de desilusão faz lembrar o luto.
    O Partido Socialista é diversificado, mas está a ser dominado pela sua Ala Direita.
    Neste contexto de empobrecimento do Estado os funcionários públicos têm sido penalizados, e dentre estes mais os professores, porque são os mais numerosos.
    Por outro lado a alta burguesia não paga imposto de fortuna, como na Espanha paga.
    É mesmo de luto esta sensação dada pelo Rotativismo (PS-PSD).
    Paradoxalmente, há muitos professores afectos às ideias socialistas, tendo, maioritariamente, votado no PS, pensando nas boas práticas de António Guterres.

    Grande desilusão, grande desilusão comparável ao luto.
    Algumas medidas deste governo da Ala Direita do PS provocaram desestabilização social.
    Há, como disse a SEDES, uma crise social em Portugal, que atinge as classes menos favorecidas e algumas classes médias.
    Ultimamente, tem havido marchas de descontentamento e de desilusão de professores, assim como concentrações extra sindicais, muitos dos quais votaram PS.

    quinta-feira, fevereiro 28, 2008

  • CUBA IRÁ MUDAR



    Tudo muda e Cuba mudará também.
    O regime de Cuba baseia-se em Karl Marx.
    Marx inspirou o regime comunista soviético na Rússia, que implodiu, dando origem a um Capitalismo Feudal, sob a direcção de Gorbachev e de Ieltsin, um dos regimes mais corruptos da História da Humanidade. As empresas estatais foram doadas!!!!!!!!!!!!!!!!!!...
    Ora em Cuba espera-se algo de completamente novo.

    «Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão, Economista, sendo considerado um dos fundadores da Sociologia. Também é possível encontrar a influência de Marx em várias outras áreas, tais como: Filosofia,História, já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.
    Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem se referenciar, em maior ou menor grau, à produção de Karl Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno do pensamento intelectual dele, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.»

    «Marx foi herdeiro da filosofia alemã, considerado ao lado de Kant e Hegel um de seus grandes representantes. Foi um dos maiores pensadores de todos os tempos, tendo uma produção teórica com a extensão e densidade de um Aristóteles, de quem era um admirador. Em uma pesquisa recente da rádio BBC de Londres, Karl Marx foi votado como sendo o maior filósofo de todos os tempos. O que seria irônico, já que este ironiza as veleidades ilusórias dos filósofos(principalmente os filósofos idealistas alemães). Como filósofo, se posiciona muito mais numa supra-filosofia, em que "realizar" a filosofia é antes "abolí-la", ou ao realizá-la, ela mesma se aniquila.
    Marx foi diretamente influenciado por Ludwig Feuerbach, que já anunciava uma visão invertida de Hegel, a inversão materialista do hegelianismo. Dizia que Hegel tinha posto o homem de "ponta-cabeça" e explicava seu "materialismo contemplativo" (termo de Marx) através da afirmação que a "maçã" é anterior a "idéia de maçã". Marx evolui dessa ramificação do hegelianismo, que já superava o idealismo revolucionário dos Jovens Hegelianos, de cujo movimento participou. Seu pensamento engajado com as lutas proletárias se edificou em base de uma grande síntese de três fontes: a Economia Política inglesa, o socialismo (ou sociologia) francês e a filosofia alemã.
    Dessa síntese formulou uma nova lógica ou teoria histórica, que ficou conhecida como "materialismo dialético histórico". Esta consistia no desenvolvimento bem mais elevado que as intuições do materialismo feuerbachiano sobre uma interpretação materialista e dialética do devir da humanidade(evolução histórica). A realidade material produz as condições de vida que expõe ao "homem" sua circunstância existencial, cujo partirá todas as suas idéias de mundo, ou seja, ideologias. Não é a idéia que produz a realidade, é a realidade que produz idéias. Mas dialeticamente se corelacionam e se sintetizam em uma práxis social.
    Dentro das duas ordens de pensamento existente na Alemanha, o racionalismo (idealismo lógico) e o romantismo (idealismo sensível), e como evolução e crítica do "materialismo contemplativo" de Ludwig Feuerbach, Marx defendia a "práxis" (ou prática) ou um materialismo ativo. Seu materialismo não pode se definir como meramente empirista, primeiro porque julga Marx que o empirismo é ainda muito abstrato, e segundo porque seu materialismo é dialético. Ou seja, matéria e idéia são categorias que de forma oposta se interelacionam, ou em termo tradicional, trata-se de uma "unidade de opostos". Tendo por a priori, a própria matéria (realidade), o princípio é materialista, mas não é um materialismo absoluto.
    Seu pensamento político criticou todas as correntes socialistas por não ter um caráter decididamente transformador, mas somente reformador. Ainda que para Marx, a evolução e a revolução são dialéticas, e que cada partido operário ao realizar suas metas curtas, se abole, pois se torna inútil. Enquanto, a posição que defende, o socialismo científico (para se opor a um socialismo romantico) ou comunismo (revolucionário, para se opor ao mero reformismo); defendia não uma melhoria das condições de vida do proletariado, mas a própria emancipação do proletariado, o fim da condição proletária. Não se tratava de amenizar a exploração, mas de abolí-la. Mas as condições dessa emancipação, que só a prática poderia realizar, estava nas condições reais em que estava inserida. Por isso, em Marx, é o desenvolvimento do capitalismo que cria a proletarização, que é o exército que irá destronar a burguesia. E a própria hostilidade que o capitalismo produz sobre a condição proletária é que cria as condições subjetivas para explodir uma revolução.
    Criticou também o anarquismo por sua visão ingênua do fim do Estado, por querer acabar com o Estado "por decreto", ao invés de acabar com as condições que fazem do Estado uma necessidade e realidade. Criticou o blanquismo com sua visão elitista de partido(muito parecida com a teoria de partido de Lenin, a vanguarda proletária, por ter uma tendência autoritária e superada. Se posicionou a favor do liberalismo, não como solução para o proletariado, mas como premissa para maturação das condições positivas e negativas da emancipação proletária, como a da homogenização da condição proletária internacional gerado pela "globalização" do capital. Sua visão política era profundamente marcada pelas condições que o desenvolvimento econômico ofereceria para a emancipação proletária, tanto em sentido negativo(desemprego), como em sentido positivo(aonde o próprio capital centralizaria a economia, exemplo: multinacionais).
    Na lógica do materialismo dialético histórico não é a realidade que move a si mesmo, mas comove os atores, se trata sempre de um "drama histórico"(termo que Marx usa em O 18 Brumário de Luís Bonaparte) e não de um "determinismo histórico" que cairia num materialismo mecânico(positivismo), oposto ao materialismo dialético. O materialismo dialético histórico, poderia também ser definido como uma "dialética realidade-idealidade evolutiva". Ou seja, as relações entre a realidade e as idéias se fundem na práxis, e a práxis é o grande fundamento do pensamento de Marx. Pois sendo a história uma produção humana, e sendo as idéias produto das circunstâncias em que tais ideais brotaram, fazer história é a grande meta. E o próprio fazer da história criará suas condições objetivas e subjetivas adjacentes, já que a objetividade histórica é produto da humanidade(dos homens associados, luta política, etc). E assim Marx finaliza as teses de Feuerbach, não se trata de interpretar diferentemente o mundo, mas de transformá-lo. Pois a própria interpretação está condicionada ao mundo posto, só a ação revolucionária produz a transcendência do mundo vigente.
    A grande obra de Marx é O Capital, aonde trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de Economia Política, mas não só. Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, até a sociedade, cultura, política, filosofia. É uma obra analítica, sintética, crítica, descritiva, científica, filosófica, etc. Uma obra de difícil leitura, ainda que suas categorias não tenha a ambiguidade especulativa própria da obra de Hegel, no entanto, uma linguagem pouco atraente e nem um pouco fácil. O Capital nao é apenas uma grande obra por ser a obra que Marx se dedicou com mais profundidade e extensão. Dentro da estrutura do pensamento de Marx, só uma obra como O Capital é o principal conhecimento, tanto para a humanidade em geral, quanto para o proletariado em particular, já que através de uma análise radical da realidade que está submetido, só assim poderá se desviar da ideologia dominante("a ideologia dominante" é sempre da "classe dominante"), como poderá obter uma base concreta para sua luta política.
    Na obra Ideologia Alemã, Marx apresenta cuidadosamente os pressupostos de seu novo pensamento. No Manifesto Comunista apresenta sua tese política básica. Na Questão Judaica apresenta sua crítica religiosa, que diz que não se deve apresentar questões humanas como teológicas, mas as teológicas como questões humanas. E que afirmar ou negar a existência de deus, são ambas teologia. O ponto de vista deve ser sempre o de ver as religiões como reflexões humanas fantasiosas de si mesmo, mas que representa a condição humana real a que esta submetido. Na Crítica do Programa de Gota, Marx faz a mais extensa e sistemática apresentação do que seria uma sociedade socialista, ainda que sempre tente desviar desse tipo de "futurologia", por não ser rigorosamente científica. Em Guerra Civil na França, Marx supera todas as suas tendencias jacobinas de antes, e defende claramente que só com o fim do Estado o proletariado oferece a si mesmo as condições de manter o próprio poder recém conquistado, e o fim do Estado é literalmente o "povo em armas", ou seja, o fim da "monopólio da violência" que o Estado representa. Em 18 de Brumário de Luis Bonaparte, já está uma profunda análise sobre o terror da "burocracia" e como esta representa a camada camponesa, que por sua propria condição(como ele explica) tem tendências autoritárias.
    A colaboração de Engels em todos os textos de Marx foi de suma importância, ainda que este sempre frise a superioridade de Marx. Uma das obras mais importantes de Engels para o comunismo é a obra "do socialismo utópico ao socialismo científico", aonde apresenta de forma mais clara as diferenciações do socialismo de Estado(Lassalle) com a do socialismo científico(aonde a tomada do Estado tem apenas valor transitório), e aonde apresenta o Estado como sendo um "capitalista coletivo". Marx considerava a sociedade extremamente capitalista e acreditava que o capitalismo traria divisões sociais.
    O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl para explicar a obtenção de lucros contínuos a partir da exploração da mão-de-obra. Os donos dos meios de produção obtêm parte de seus lucros pela exploração do trabalhador.»

    quarta-feira, fevereiro 27, 2008

  • CUBA - PLANO B BUSH - UNIÃO EUROPEIA EM OITO ETAPAS PARA A ZONA «LIBERTADA»

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  • CUBA - ZONA «LIBERTADA»




    segunda-feira, fevereiro 25, 2008

  • A EVOLUÇÃO DO REGIME CUBANO



    Tudo muda, tudo muda.
    Ora, o regime cubano vai evoluir para a Liberdade.
    A Zona «libertada» de Cuba é o Campo de Tortura de Guantánamo, abençoado pela Suécia e pela Noruega dos Prémios Nobel e pela Suiça da Conferência de Genebra e pela União Europeia em geral, ao lado dos neoconservadores norte-americanos…

    domingo, fevereiro 24, 2008

  • RAUL CASTRO É O NOVO CHEFE DE ESTADO DE CUBA


    Esperamos que Raul Castro modifique o regime, de modo a conciliar Igualdade com Liberdade.




    «Raúl Modesto Castro Ruz (Birán, Holguín, 3 de Junho de 1931) é um político cubano, primeiro membro do Conselho de Estado de Cuba. Ele é o irmão mais jovem do ex-presidente cubano Fidel Castro e ocupa os seguintes cargos: presidente, vice-presidente do Conselho de Ministros, primeiro vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, vice-secretário do Politburo e do Comitê Central do Partico Comunista de Cuba (PCC), e Supremo General das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea), e actual primeiro na Chefia de Comando.
    Em 31 de julho de 2006, Raúl Castro assumiu o cargo de presidente do Conselho de Estado durante a transferência temporária de poder em virtude da enfermidade de Fidel Castro.
    Ele ocupa actualmente os cargos de vicepresidente do Conselho de Ministros, é primeiro vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, vice-secretario do Politburó e Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC), e general máximo das Forças Armadas (Exército, Marinha, Aeronáutica), primeiro Comandante em Chefe e desde de 19 de Fevereiro de 2008 o cargo de Presidente[1], cargo ocupado segundo o artigo 94 da Constituição Cubana que estipula que o primeiro vice-presidente do Conselho de Estado, cargo ocupado por Raúl Castro até então, assume as funções presidenciais em caso de incapacidade ou falecimento do presidente.
    Antes de 1959
    Raúl é o mais jovem entre os três irmãos de Fidel Castro. Os três foram expulsos do primeiro colégio que freqüentaram. Da mesma forma como Fidel, mais tarde Raúl ingressou no Colégio Jesuíta de Dolores em Santiago de Cuba, e no Colégio de Belén em Havana. Raúl estudou Ciências Sociais. Ao contrário de Fidel, Raúl era um socialista convicto e se uniu à Juventude Socialista, afiliada ao Partido Comunista Cubano, de tipo soviético, então chamado Partido Socialista Popular (PSP).
    Os irmãos participaram activamente de algumas manifestações estudantis violentas. Em 1953, Raúl foi um dos integrantes do Movimiento Revolucionario 26 de Julio, que atacou o Quartel de La Moncada. Como pena, passou 22 meses na prisão. Durante seu posterior exílio no México, participou dos preparativos da expedição Granma, desembarcando em Cuba em dezembro de 1956.
    Ele conheceu Ernesto "Che" Guevara no México e ele introduziu-o ao círculo revolucionário de Fidel. Raúl também entrou em contacto com o agente soviético da KGB Nikolai Leonov. Ambos teriam se conhecido durante uma viagem por países do bloco soviético. Esta relação persistiria até os irmãos Castro tomarem o poder em Cuba.
    Como combatente do exército rebelde, tomou parte da campaha de Sierra Maestra, a 27 de fevereiro de 1958 e foi nomeado comandante e teve como missão cruzar a antiga província de Oriente, liderando uma coluna de guerrilheiros, para abrir a "Frente Este Frank País" até o noreste.
    Depois de 1959


    Raúl Castro, e presidente Lula
    Raúl Castro Ruz passou a formar parte da Direção Nacional das Organizações Revolucionárias Integradas, e do Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba. Ele é o segundo secretário do Comité Central do Partido desde que foi promulgada a primeira constituição em outubro de 1965 e Segundo Comissário da Assembléia Nacional do Poder Popular desde sua criação em 1976.
    Raúl é também primeiro Vice-presidente dos conselhos de Estado e de Ministros, ministro e general máximo das Forças Armadas Revolucionárias desde 1959.
    Papel na Cuba pós-castrista
    É incerto o futuro de Raúl no governo em caso da morte de Fidel Castro.
    O artigo 94 da Constituição Cubana diz que em caso de incapacidade, enfermidade ou morte do presidente do Conselho de Estado, é o primeiro vice-presidente quem deve assumir as tarefas presidenciais, as quais Raúl ocupa desde 19 de Fevereiro de 2008, com a incapacidade de Fidel Castro a forçar a sua retirada do governo, devido a doença prolongada.
    Supondo que a sucessão ocorre como determina a Constituição, Raúl, como comandante das Forças Armadas, estará em melhores condições de enfrentar qualquer eventual insurreição que ameaçasse o governo.
    Há quem acredite que Raúl nunca será verdadeiramente Presidente de Cuba. Raúl está com idade, é possível que seu mandato seja breve. Além disso, a presença de pessoas mais jovens no governo pode ser um motivo para um afastamento prematuro da presidência por parte de Raúl Castro»




    sábado, fevereiro 23, 2008

  • A INTERNACIONAL SOCIALISTA MINADA PELO NEOLIBERALISMO

    Paradoxalmente, o neoliberalismo que é anti-socialista, está a infiltrar-se na Internacional Socialista, nomeadamente em alguns sectores do PS português.

    «A Internacional Socialista é uma organização global de partidos sociais democratas, socialista e "labour" (trabalhistas), Actualmente junta 162 partidos e organizações de todo o mundo. Foi fundada em 1889, pela facção marxista após a cisão da Associação Internacional dos Trabalhadores, sendo por isto também chamada de Segunda Internacional.
    Na segunda metade do século XIX, a industrialização avançou enormemente na Europa Ocidental. Desenvolveram-se as indústrias de bens de capital, produzindo em larga escala equipamentos, máquinas, navios, produtos químicos, etc, empregando uma grande massa de trabalhadores. Os aperfeiçoamentos tecnológicos trouxeram (como Marx havia previsto) uma concentração do capital, com o predomínio de poucas grandes empresas e bancos. O progresso econômico levou os países capitalistas a uma competição internacional, acentuando-se a rivalidade entre eles na luta por mercados e áreas de investimento fora da Europa. Isso deu origem, a partir de 1870, à corrida imperialista que resultou na partilha da Ásia, África e América entre as potências imperialistas. O aumento da riqueza e o acentuado crescimento das organizações socialistas permitiram que a classe operária européia alcançasse melhores condições de vida, com elevação dos salários e do consumo e obtivesse maiores direitos políticos, como a extensão do direito de voto a praticamente todos os homens.
    Essa situação modificou o movimento operário, dividindo-o em diversas tendências conflitantes dentro do socialismo. Ao lado do grupo de marxistas radicais que insistia na via revolucionária para o socialismo, surgiu um outro grupo de marxistas que defendia uma posição mais moderada, afirmando que se poderia caminhar para o socialismo pela via parlamentar, utilizando-se das instituições democráticas para derrotar o capitalismo. Essa corrente de marxistas moderados, que se posicionou também contra as greves gerais e as revoluções violentas tornou-se conhecida como a social-democracia, ganhando apoio entre os trabalhadores e a classe média. Na Alemanha, deu origem ao Partido Social-Democrata da Alemanha, criado em 1875, unindo as diversas correntes do movimento operário alemão. Apesar das divergências internas e da forte repressão do governo do 12 ministro Bismarck, o PSDA conheceu um enorme avanço no campo eleitoral, chegando a obter mais de 500 000 votos nas eleições de 1877 e 1 427 000 votos nas de 1890, tornando-se o partido mais forte do país. O principal teórico da social-democracia foi o filósofo marxista tcheco Karl Kautsky (1854/1938). Na Inglaterra, onde o movimento operário existia mais ligado aos sindicatos, os socialistas agruparam-se numa organização denominada "sociedade Fabiana", que discordava radicalmente de Marx em relação a natureza e ao papel do Estado. Eles acreditavam ser possível, numa democracia parlamentar baseada no sufrágio universal, chegar à igualdade social e talvez até a supressão da propriedade privada.
    Na década de 1890, ganhou corpo na Alemanha uma corrente política liderada por EDUARD BERNSTEIN (1850/1932), que propunha uma revisão minuciosa dos pontos básicos do marxismo. Ele afirmou que o avanço do capitalismo não estava levando a um aprofundamento das diferenças entre as classes; que o sistema capitalista não iria entrar nas crises sucessivas que o destruiriam e abririam caminho ao socialismo; e que a democracia burguesa permitiria que os partidos operários conseguissem todas as reformas necessárias para assegurar o bem-estar dos trabalhadores sem necessidade de uma ditadura do proletariado. Suas idéias tiveram muita aceitação na França, dando origem ao Partido dos Trabalhadores Socialistas Franceses.»

  • O NEOLIBERALISMO É UMA FILOSOFIA SÁDICA

    1) O neoliberalismo é uma Filosofia Dogmática da vida laboral.

    2) O neoliberalismo é populista porque vai buscar o instinto sádico dos povos

    3) O neoliberalismo é para tornar a vida laboral dolorosa e infeliz.





    quinta-feira, fevereiro 21, 2008

  • A ESQUERDA E A MORAL DOS ESCRAVOS

    Friedrich Nietzsche não é um teórico das ideias de Esquerda mas o seu conceito MORAL DOS ESCRAVOS é essencial para perceber as injustiças brutais nas Democracias.
    «Numa peregrinação através de muitas morais (…) se me revelaram dois tipos básicos (…).
    Há a moral dos senhores e a MORAL DOS ESCRAVOS» (Nietzsche in « Para Além do Bem e do Mal»)
    A tentativa de impor a moral dos escravos é o dogma número um do neoliberalismo.
    Há que lutar contra a moral dos escravos.


  • CRÍTICA CRÍTICA À CRÍTICA EM TERMOS CRÍTICOS

    A Propósito do filme «Call Girl» de António Pedro Vasconcelos, ex-membro de um governo do PSD, e de um texto do site «O Tempo das Cerejas»



    1) O texto de Vítor Dias

    «20-02-2008
    Call it communist !

    Pois, pois, a liberdade artística...

    Eu não vi o filme Call Girl de António-Pedro Vasconcelos mas, por todas as razões e mais algumas, não posso deixar de dar crédito ao testemunho indignado que Abílio Fernandes, de longe um dos n omes mais prestigiados da história do poder local democrático, hoje estampou em artigo no Público (sem link) intitulado «Um comunista porquê?».
    O ex- Presidente da Câmara Municipal de Évora, relativamente ao argumento do referido filme lança a seguinte pergunta : «porquê a escolha para protagonista corrupto de um personagem que faz de presidente de câmara comunista?». E acrescenta que esta identificação política passa a ser praticamente explicita pois se trata de «um autarca numa câmara municipal de uma terra alentejana onde se desenvolvem iniciativas de idosos que erguem o punho , quando avistam bandeiras rubras num ecrã de televisão e cujo pai leva a bandeira comunista no caixão do seu funeral?».
    E Abílio Fernandes observa ainda acertadamente que este elemento do argumento, sendo ofensivo para os comunistas, tem um grave problema de verosimilhança uma vez que, em matéria de corrupção, o PCP é o partido que «menos motivos tem dado para ser apontado como exemplo de práticas de corrupção no poder local».
    Palpita-me que, perante este protesto de Abílio Fernandes, não faltarão os que logo retorquirão que se trata de um inadmissível ataque ao principio da liberdade artística, valor que decerto nem eu nem Abílio Fernandes nos passa pela cabeça pôr em causa. A verdade é que, no mesmo nome da liberdade artística, teria sido perfeitamente concebível (como acontece em tantos filmes), já não digo acertar em alvos mais merecidos de frechadas cinematográficas, evitar qualquer elemento de identificação política, aliás certamente acessório na trama principal da história.
    Concluo confessando que esta envenenada opção de António-Pedro Vasconcelos não bate certa com a ideia e com a imagem que tinha deste importante realizador português.»


    2) António Pedro Vasconcelos já foi governante, dum governo do PSD.
    Logo tinha muita lógica que os corruptos fossem o Presidente da Câmara do PCP e o ministro do PS.
    Os dois automóveis, quando é feito o pagamento do suborno em dinheiro vivo, junto à ponte Vasco da Gama apontam para o caso Freeport.

    3) No entanto o filme para acentuar a insensibilidade da classe política da III República tinha que escolher um autarca do PCP, porque foi o partido, que de maneira, por vezes, heróica, resistiu ao fascismo, resistência essa muito desprezada hoje, pela III República, que vai fazer da sede da PIDE um condomínio para a alta-burguesia.
    A geração do sacrifício levanta-se e canta a Internacional, quando vê na televisão o funeral de Álvaro Cunhal.
    A geração do poder actual despreza a honestidade, e desliga a televisão.

    4) A geração do poder actual despreza a coerência ideológica e governa para a alta burguesia e usa uma certa má-fé, baseada na incoerência ideológica, nomeadamente para justificar as suas políticas neoliberais, que visam a insegurança geral e a disseminação da MORAL DO ESCRAVO entre os assalariados.

    5) Convém não esquecer que o melhor dos dois partidos visados no filme «Call Girl» que são o PCP e o PS está, talvez, fora da capital, espalhado pelo país. Onde há mais coerência ideológica nestes dois partidos , é nos chamados partidos em si, espalhados pelo país.

    6) Um dos grandes problemas da política, e da ficção política, a nível global, é a incoerência ideológica.

    quarta-feira, fevereiro 20, 2008

  • FIDEL CASTRO – UMA FIGURA HISTÓRICA MÍTICA E CONTROVERSA

    Os iluministas franceses do século XVIII sintetizaram em três palavras de ordem as suas ideias aplicadas à política:
    1) LIBERDADE
    2) IGUALDADE
    3) FRATERNIDADE
    A Revolução Francesa de 1789 mudou, profundamente, a Humanidade, iniciou uma nova era em que ainda estamos, a Idade Contemporânea.
    Num PROCESSO DE LONGA DURAÇÃO DEU ORIGEM AO MODELO SOCIAL EUROPEU, que implica um Serviço Nacional de Saúde gratuito, um salário mínimo, e um Rendimento Mínimo Garantido.
    Fidel Castro associado à figura hoje mítica de Che Guevara

    derrubou a Ditadura Fascista de Baptista.
    Fidel Castro sacrificou a Liberdade à Igualdade.

    Cabe aos seus sucessores juntar Igualdade e Liberdade.
    Ainda hoje a figura de Fidel Castro divide as Esquerdas a nível global.





    (Che Guevara conversa com Sartre e com Simone de Beauvoir)

    terça-feira, fevereiro 19, 2008

  • FIDEL CASTRO ABANDONOU O PODER

    O MÍTICO E CONTROVERSO REVOLUCIONÁRIO CUBANO DIVIDE AS ESQUERDAS NA SUA APRECIAÇÃO



    (Fidel Castro conversando com o Presidente da República do Brasil Lula da Silva)



    «Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, Holguín, 13 de Agosto de 1926) foi o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República) de Cuba, a qual governou de 1959 a 2008 como chefe de governo e de 1976 a 2008 como chefe de estado.

    Ele anunciou no jornal do partido comunista Granma que tinha decidido se aposentar da sua posição como presidente de Cuba em 18 de fevereiro de 2008.

    Para seus defensores, Castro representou o herói da revolução social e a garantia de repartição equitável da riqueza no país, devido a sua política socialista. Para seus adversários, internos e externos, no entanto, Castro foi um líder de regime ditatorial baseado numa política de partido único. Foi um líder bastante contestado e também admirado internacionalmente, principalmente pela sua ideológica e forte resistência às influências comerciais e sociológicas dos Estados Unidos da América.

    Mais objetivamente pode-se dizer que o regime de Fidel cerceou a democracia e os direitos humanos, mas melhorou qualidade de vida do povo cubano.»

    segunda-feira, fevereiro 18, 2008

  • O PRIMADO ABSOLUTO DA FORÇA OU O DESPREZO PELA ONU

    Estamos a viver na Europa o Primado Absoluto da Força e o Desprezo Absoluto pela ONU e pelo Direito Internacional…



    domingo, fevereiro 17, 2008

  • A ITÁLIA, ROMANO PRODI, E AS FRUSTRAÇÕES DAS ESQUERDAS

    1) A primeira frustração foi a queda do governo italiano de centro-esquerda

    2) A segunda frustração são os avanços do neoliberalismo, mesmo no interior de partidos da Internacional Socialista, como é, em alguns aspectos laborais do PS de José Sócrates, naqueles aspectos em que se procura criar insegurança para as pessoas cumpridoras, e maximizar as desigualdades o que liberta conflitualidade interna aos locais de trabalho.

    O neoliberalismo tem por objectivo criar insegurança laboral e aumentar as desigualdades.

    3) Por outro lado tal como aconteceu na Itália, onde falhou a união da Esquerda, noutros países e na chamada GLOBALIZAÇÃO DAS IDEIAS há pequenas diferenças entre diferentes correntes de Esquerda, muito difíceis de superar, e (surpreendentemente) no interior da chamada Esquerda Internacional ainda aparecem ideias chauvinistas, difíceis de superar.

  • AMANHÃ MAIS INDEPENDÊNCIAS




    Amanhã, provavelmente, a Abekázia e a Ossétia do Sul, que têm fronteira com a Rússia, irão declarar-se independentes da Geórgia.


    E logo a seguir a República Sérvia da Bósnia.

    sábado, fevereiro 16, 2008

  • A FESTA IMPERIAL E RACISTA


    A DECISÃO IMPERIAL DA NATO, DOMINADA PELOS NEOCONSERVADORES CAPITANEADOS POR GEORGE W BUSH, DE CRIAR UM ESTADO RACIAL E RACISTA NO KOSOVO, É UM GRANDE PASSO DA GLORIFICAÇÃO DO RACISMO ENTRE BRANCOS.

    Esta é a nova bandeira do Kosovo.

    Tal como na Cimeira dos Açores a ONU foi desprezada pela NATO, dirigida por George W Bush, volta agora a ser.

    A ONU PARECE QUE NÃO SERVE PARA NADA!

    Esta vaga de Racismo entre brancos não é nova na Europa.



    Se estes acontecimentos decorressem não de uma imposição imperial, mas de um acordo bilateral, semelhante ao que deu origem ao fim da Checoslováquia (entre checos e eslovacos), tudo seria muito diferente.

  • TIMOR E A DEMOCRACIA

    Um dos pilares da Democracia é a Liberdade de Expressão de Pensamento.
    Em Timor, supostamente, o Parlamento deveria representar as principais correntes de pensamento e outras correntes poderiam expressar-se na imprensa.
    Ora, foi com grande decepção que soubemos da tentativa de assassinato de Ramos Horta. Os médicos australianos dizem que recuperará totalmente, o que é uma boa notícia.
    O ataque a Xanana Gusmão foi mais uma expressão do ataque à própria Democracia.
    Já aqui temos dito que contra uma má Democracia se deve opor uma boa Democracia – Democracia versus Democracia.
    Na Itália as Esquerdas falharam o entendimento governativo, o que mostra a crise do Pensamento de Esquerda.
    Na Espanha a ETA ao atacar a Democracia fragiliza o conceito de Democracia, por não encontrar meios pacíficos de expressão política.
    Em Portugal, o PS contradiz-se quando vai buscar conceitos base ao neoliberalismo. O neoliberalismo é uma ideologia da insegurança laboral e existencial.
    Parece-nos que a solução para uma má Democracia é uma boa Democracia.

    sexta-feira, fevereiro 15, 2008

  • A POSSÍVEL DERROTA DOS REPUBLICANOS NAS PRESIDENCIAIS DOS EUA

    Nas Esquerdas europeias pouco importa que John McCain seja derrotado por Hillary Clinton ou por Barack Obama.
    É ainda cedo para saber quem representará o Partido Democrático nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Mas a ideia de que Hillary Clinton ou Barack Obama ganhe a presidência é um factor de esperança.
    Na União Europeia não se vislumbram factores de esperança na sua classe política.




    quinta-feira, fevereiro 14, 2008

  • BARACK OBAMA VERSUS HILLARY CLINTON



    Quer queiramos quer não o grande acontecimento para as Américas, para a chamada Civilização Ocidental e para outros povos é a escolha entre Barack Obama e Hillary Clinton pelos democratas.
    Quer BaracK Obama quer Hillary Clinton podem vencer o republicano John McCain e ascender à presidência dos Estados Unidos.
    Tanto Barack Obama como Hillary Clinton representam a ruptura com uma tradição de séculos.


    «Hillary lidera corrida democrata em Ohio e Pensilvânia, diz pesquisa


    A senadora por Nova York Hillary Clinton está à frente de seu rival, o senador por Illinois Barack Obama, em Ohio e na Pensilvânia, dois Estados cruciais para as próximas primárias na corrida pela candidatura presidencial dos EUA, que já se aproxima da reta final.
    Ohio, Rhode Island, Texas e Vermont votarão em 4 de março. Já os eleitores da Pensilvânia irão escolher seus candidatos em primárias que serão realizadas no dia 22 de abril.
    Hillary, que perdeu oito votações consecutivas para Obama, lidera em Ohio com 55% contra 34% de ser rival, segundo o estudo do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
    Um total de 56% das mulheres democratas do Estado apóiam Hillary, contra 30% que preferem Obama. Entre os homens, Hillary é apoiada por 52%, contra 42% de Obama.
    Entre os democratas brancos, Hillary lidera com 64% contra apenas 28% de seu rival. Mas a maior parte dos eleitores negros --64%-- prefere Obama a Hillary, que é apoiada por 17%.
    "Ohio é um bom local de votação para Hillary", disse Peter Brown, oficial do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac, em um comunicado.
    Na Pensilvânia, de acordo com a pesquisa, Hillary lidera com 52% contra 36% de Obama.
    A pesquisa em Ohio foi realizada com 1.748 eleitores e tem margem de erro de 2,3 pontos percentuais para cima ou para baixo.
    No estudo na Pensilvânia, foram entrevistados 1.419 eleitores, com margem de erro de 2,6 pontos percentuais para cima ou para baixo.
    Em comparação entre Obama, Hillary e do senador pelo Arizona John McCain, que lidera a corrida republicana, McCain aparece com 44%, contra 43% de Hillary e 40% de Obama.
    Na Pensilvânia, Hillary aparece à frente de McCain com 46%. Obama teria 42% contra 41% de McCain.
    A pesquisa do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac foi realizada entre os dias 6 e 12 de fevereiro.
    Republicanos
    Do lado republicano, McCain tenta convencer os republicanos conservadores a apoiá-lo.
    O senador pelo Arizona é considerado liberal demais em relação a algumas questões --como a imigração ilegal e os direitos gays-- pela ala mais conservadora do partido.
    As vitórias de McCain em Maryland, Virgínia e Washington, D.C., na terça-feira (12), o ajudaram a superar as derrotas sofridas para Mike Huckabee no último fim de semana.
    McCain lidera a corrida pela nomeação republicana com 843 delegados, contra 242 de Huckabee, que é ex-governador do Arkansas e pastor batista.
    Um total de 1.191 delegados são necessários para obter a nomeação do partido em St. Paul (Minnesota). Segundo analistas, McCain pode obter este número até abril.
    O republicano, que cumpre o quarto mandato como senador pelo Arizona, se concentra agora em críticas a Obama e sua mensagem de "fé e esperança". Mc Cain critica o senador pelo Illinois por sua "falta de experiência" --ele ocupa pela primeira vez o cargo no Senado.
    "Encorajar um país apenas com retórica, em vez de idéias concretas e comprovadas não é uma promessa de esperança, é uma superficialidade", disse McCain em referência a Obama.»
    (In Folha de S. Paulo o. l.)

    quarta-feira, fevereiro 13, 2008

  • BARACK OBAMA À FRENTE NO PARTIDO DEMOCRÁTICO



    BARACK OBAMA TEM MAIS DELEGADOS QUE HILLARY CLINTON
    No campo republicano parece quase certa a nomeação de John McCain.
    No campo democrático a luta entre Barack Obama e Hillary Clinton parece renhida.
    Paradoxalmente, George W Bush, ao promover a neoconservadora negra Condoleezza Rice para um dos mais altos cargos do Estado,

    o equivalente a ministra dos Negócios Estrangeiros no vocabulário Europeu, ajudou parte do eleitorado branco a votar no negro BaracK Obama.

    terça-feira, fevereiro 12, 2008

  • TIMOR – UM ESTADO INDEPENDENTE VIÁVEL?



    Nós achamos que sim, que Timor é viável enquanto Estado Independente.
    Lamentavelmente não tem sido boa a gestão de Timor Leste.
    Falhas dos timorenses, falhas da ONU.
    Mas, a médio prazo, parece-nos viável Timor, enquanto Estado Independente.



    «República Democrática de Timor-Leste
    Timor Leste/Timór Lorosa’e

    (Bandeira)
    (Brasão)


    Lema: Unidade, Acção e Progresso

    Hino nacional: Pátria

    Gentílico: Timorense




    Capital
    Dili

    Língua oficial
    Português e Tétum

    Governo
    Democracia parlamentar

    - Presidente
    José Ramos Horta

    - Primeiro-Ministro
    Xanana Gusmão

    Descoberta 1512

    - Declaração da Independência de Timor Leste
    28 de Novembro de 1975

    - Reconhecida 20 de Maio de 2002

    Área

    - Total 15.410 km² (154ºº)

    População

    - Estimativa de 2002 924.000 hab. (º)

    - Densidade
    hab./km² (º)

    PIB (base PPC)
    Estimativa de
    - Total $ (º)

    - Per capita
    $ (º)

    IDH (2007)
    0,514 (150ºº) – médio

    Moeda
    Dólar americano (USD)

    Fuso horário
    UTC +9 (UTC)

    Cód. Internet
    .tl, .tp

    Cód. telef.
    +670
    Website governamental
    www.timor-leste.gov.tl»

    «Timor-Leste (República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor na Oceania, além do exclave de Oecussi-Ambeno, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Ocussi, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Sua capital é Díli, situada na costa norte.
    Conhecido como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de Agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.
    A língua mais falada em Timor-Leste é o tétum. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia (erradamente chamada por vezes bahasa, que significa língua) mas só uma minoria o português.
    Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceânia e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.»

    segunda-feira, fevereiro 11, 2008

  • TIMOR – GRAVÍSSIMOS PROBLEMAS DE SEGURANÇA


    Depois da selecção de futebol, Timor deve ser o tema mais consensual entre as diferentes ideologias políticas, em Portugal.
    Não deixa de ser com tristeza, que se olha de Portugal para Timor, e se constata tão grande insegurança, que o Presidente da República Ramos Horta, por pouco não foi assassinado. Logo a seguir houve outro atentado contra o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão.
    Esperemos que a paz e a prosperidade cheguem a Timor.


    «ATAQUES CONCERTADOS

    Homens armados tentaram, ao início da manhã de segunda-feira em Díli, matar José Ramos Horta e Xanana Gusmão, em dois ataques concertados. O ataque contra Ramos Horta foi liderado pelo major Alfredo Reinado, que foi morto no incidente.

    Ramos Horta foi ferido a tiro e teve de ser submetido a uma intervenção cirúrgica no hospital militar australiano em Díli, de onde seguiu para um hospital na cidade australiana de Darwin.

    De acordo com um elemento da segurança do primeiro-ministro, o tenente Gastão Salsinha, um dos peticionários que abandonaram as forças armadas em 2006, comandou o ataque contra Xanana Gusmão, que saiu ileso.

    SÓCRATES “CHOCADO” ELOGIA GNR E INEM

    O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se “chocado” com os atentados contra Ramos-Horta e Xanana Gusmão e garantiu que Portugal estará “empenhado” e “disponível” em ajudar na estabilização de Timor-Leste.

    No entanto, e após uma audiência no Palácio de São Bento com o presidente do Parlamento Nacional, Fernando ‘La Sama’ Araújo, José Sócrates considerou ser ainda “prematuro” falar em novos apoios concretos, descartando para já um aumento de militares da GNR no país.

    O primeiro-ministro deixou ainda uma palavra de apreço para com os militares da GNR e os elementos do INEM que prestaram assistência ao presidente Ramos-Horta.

    “Quero também deixar uma palavra de elogio à GNR e aos elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pelo trabalho que realizaram e pelo profissionalismo da sua actuação”, saudou o primeiro-ministro.

    CAVACO CONDENA VEEMENTE ATENTADO

    O Presidente da República, Cavaco Silva, condenou hoje "veementemente" o ataque de que foi alvo o presidente timorense, Ramos Horta, desejando-lhe um "rápido restabelecimento" e o seu regresso o mais breve possível ao país.

    Cavaco Silva, que se encontra em León, Espanha, onde hoje vai receber o doutoramento Honoris Causa pela universidade local, considerou o atentado como um "ataque às instituições democráticas do jovem estado timorense".

    PORTUGAL REPUDIA ATAQUES

    O Governo português "repudia vivamente" os atentados de que foram alvo o Presidente da República e o primeiro-ministro timorenses e confia que na manutenção da ordem pública do país.

    "O Governo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Embaixada de Portugal em Díli, tem acompanhado em permanência os lamentáveis acontecimentos ocorridos esta manhã na capital timorense, dos quais resultou ferido o Presidente da República José Ramos-Horta", refere uma nota divulgada pelo Executivo.

    "O Governo português repudia vivamente estes atentados que também visaram o primeiro-ministro Xanana Gusmão e manifesta a sua confiança na manutenção da ordem pública e estabilidade do país", salienta o comunicado, que termina com "o desejo da pronta recuperação do Presidente da República de Timor-Leste".»
    (In «Correio da Manhã» o.l.)

    domingo, fevereiro 10, 2008

  • RAMOS HORTA, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE TIMOR LESTE ATINGIDO A TIRO

    CENAS DE GUERRA CIVIL EM TIMOR LESTE

    Contra as normas da Diplomacia, Ramos Horta foi alvo de um ataque de militares dissidentes.

  • A ESQUERDA E A MORAL DOS ESCRAVOS


    «Numa peregrinação através de muitas morais (…) se me revelaram finalmente dois tipos básicos e se destacou uma diferença fundamental. Há a moral dos senhores e a moral dos escravos.»

    (Friedrich Nietzsche in «Para Além do Bem e do Mal», Ed. Guimarães Editores, Lisboa, Março de 2004)


    Este conceito chave de MORAL DOS ESCRAVOS é essencial para compreender a Democracia no século XXI.

    Há uma crise geral do Pensamento de Esquerda, a nível mundial. Onde a Esquerda está a recompor-se é em alguns países da América Latina, nomeadamente no Brasil.
    Na Itália a Esquerda capitulou, porque as diferentes correntes se desentenderam.
    Em Portugal, as últimas eleições legislativas representaram uma grande derrota FORMAL da Direita Tradicional.
    Só que a Ala Esquerda do PS, depois de resolvida a questão da criminalização do aborto, parece que desapareceu.
    Actualmente, Manuel Alegre representa uma esperança para aqueles que acreditam no PS e nas ideias socialistas de Esquerda.
    Ora a propaganda dos dogmas do neoliberalismo passa pela imposição da Moral do Escravo aos assalariados.

    Infelizmente para a Esquerda portuguesa, há na Ala Direita do PS um conjunto de fanáticos do poder, cuja ideologia é o exercício do poder contra a ideologia socialista, situando-se esses obcecados pelo poder, em muitos aspectos laborais mais à Direita do que o governo de Durão Barroso e do que o governo de Santana Lopes.

    É preciso resistir à moral do escravo.

    sábado, fevereiro 09, 2008

  • MANUEL ALEGRE – O DESPERTAR DA ALA ESQUERDA DO PS?

    O deputado Manuel Alegre falou, claramente, contra a política do actual governo da Ala Direita do PS, em alguns casos mais à Direita do que os governos de Durão Barroso e de Santana Lopes.
    Esta aversão aos sindicatos, esta obsessão pela insegurança existencial da cartilha neoliberal, com ataques ao Serviço Nacional de Saúde, que fragilizam populações do interior esquecido, com a cultura da desestabilização e da insegurança na função pública, com o ataque às classes médias – tudo isto
    não é política socialista, mas sim política neolioberal neoliberal.
    No meio de tantos sacrifícios há enriquecimentos ilícitos, que não podem ser esclarecidos, porque a Ala Direita do PS não quer combater a alta corrupção, tema denunciado pelo ex-deputado João Cravinho.
    Como aqui dissemos contra a má Democracia propomos a boa Democracia, isto é, Democracia versus Democracia.
    Já aqui referimos que a aproximação do Livre-Pensamento de Esquerda ao PS é fundamentada na vocação deste partido para a Liberdade de Expressão de Pensamento.

  • OS VOOS DA TORTURA DA CIA

    OS NEOCONSERVADORES PRATICAM A TORTURA CORRENTEMENTE

    A UNIÃO EUROPEIA ASSOCIOU-SE À REDE DE TORTURA GUANTÁNAMO E SUCURSAIS!




    ALBERTO GONZALES ASSUME O DESPREZO PELA CONFERÊNCIA DE GENEBRA:


    (In «The Guardian»)



    «A nódoa da tortura persiste

    Por Reed Brody



    Publicado em Folha de São Paulo



    15 de maio de 2005
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    "Na verdade, Abu Ghraib é só a ponta do iceberg."
    Reed Brody, porta-voz e advogado especial da Human Rights Watch



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    Um ano se passou desde a publicação das primeiras fotografias de soldados dos EUA humilhando e torturando detentos da prisão de Abu Ghraib, no Iraque. Enquanto as fotografias horrorizavam o mundo, Washington tentava caracterizá- las como incidente isolado, obra de algumas "batatas podres". O presidente dos EUA, George W. Bush, referiu-se ao caso como "conduta abominável por parte de alguns soldados americanos que desonraram nosso país, sem consideração pelos nossos valores".

    Mas agora já sabemos que o único aspecto realmente excepcional dos horrores de Abu Ghraib foi terem sido fotografados. Na verdade, Abu Ghraib é só a ponta do iceberg. Ao redor do mundo, em um grande arquipélago de centros de detenção, divulgados ou secretos, os Estados Unidos estão brutalizando muçulmanos detidos em nome do combate ao terrorismo.

    Na baía de Guantánamo, em Cuba, relatórios de agentes do FBI recentemente revelados testemunham detentos acorrentados sendo forçados a sentarem-se em seus próprios excrementos. Esses documentos apenas vieram agravar relatos anteriores de presos forçados em posições dolorosamente estressantes, de detentos humilhados por interrogadoras mulheres, e de prolongado abandono dos mesmos a temperaturas extremamente quentes ou frias.

    No Afeganistão, onde ao menos nove prisioneiros morreram sob a custódia dos Estados Unidos, os detidos têm sido severamente espancados por guardas e interrogadores, privados de sono por extensivos períodos e intencionalmente expostos ao frio intenso.

    Ao menos 11 suspeitos de serem membros da Al Qaeda e com toda probabilidade muitos mais, simplesmente "desapareceram". A CIA os está retendo em locais não-divulgados, sem nenhuma notificação a seus familiares, sem acesso ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e sem supervisão de como estão sendo tratados, colocando-os efetivamente fora da proteção da lei.

    Alega-se que o detido Khalid Shaikh Mohammed, supostamente um idealizador dos atentados de 11 de Setembro, foi submetido à técnica do "submarino": amarrado com correias a uma tábua e submergido à força para sofrer o pavor de ser afogado.

    Cerca de 100 a 150 detidos foram "entregues" a países onde a tortura é de rotina. Por exemplo, Maher Arar, cidadão canadense detido na cidade de Nova York durante uma transferência entre dois vôos, foi mandado para a Síria. Depois de liberado, dez meses mais tarde, ele descreveu as repetidas torturas de que foi vítima, freqüentemente com cabos e fios elétricos.

    Em um aeroporto na Suécia, agentes dos Estados Unidos encapuzaram e drogaram dois cidadãos egípcios e de lá os conduziram ao Egito, em um avião alugado pelo governo norte-americano. Também esses detidos proporcionaram detalhados relatos de tortura incluindo choques elétricos.

    Mamdouh Habib, um Australiano sob a custódia dos americanos, foi transportado do Paquistão ao Afeganistão, de lá para o Egito e em seguida para Guantánamo. Agora, de volta à Austrália, Habib alega que, no Egito, foi dependurado em um gancho na parede, golpeado e submetido a choques elétricos.

    Esse padrão de maus-tratos passando por vários países não é resultado de ações de soldados individuais que desobedeceram regras, mas sim das decisões assumidas por oficiais superiores para dobrar as regras, ignorá-las ou deixá-las de lado.

    No entanto, somente soldados rasos, como os reservistas do Exército -a recruta Lynndie R. England e o especialista Charles A. Graner Jr.-, estão sendo acusados porque foram fotografados em Abu Ghraib, enquanto os seus mandantes continuam livres de culpa.

    Há um mês apenas o Exército eximiu de todo delito o general Ricardo Sanchez, ex-comandante supremo das forças norte-americanas no Iraque. Mas foi esse mesmo general Sanchez quem concedeu autoridade aos interrogadores em Abu Ghraib de utilizar cães para aterrorizar os detidos, que assim fizeram e agora sabemos que aconteceu.

    Ainda há muita coisa que não sabemos. Diretrizes supostamente assinadas pelo presidente Bush autorizando a CIA a estabelecer centros de detenção secretos e a "entregar" suspeitos a países praticantes de tortura continuam sendo confidenciais. Muitas outras fotos e vídeos demonstrando maus-tratos de prisioneiros permanecem sob sigilo.

    Apesar das diretrizes terem sido adotadas em nome do combate ao terrorismo, os maus-tratos generalizados contra prisioneiros muçulmanos certamente têm sido benéficos para a Al Qaeda. Tais atos por parte dos Estados Unidos também constituem um desafio direto à defesa dos direitos humanos em todo o mundo.

    Perpetradores de atrocidades, como o Sudão e o Zimbábue, têm se deleitado em citar os maus-tratos dispensados pelos Estados Unidos aos seus prisioneiros para desviar críticas à própria má conduta.

    Porém mais inquietante de tudo talvez seja a idéia que os Estados Unidos tenham se convertido em uma nação que considera a tortura como algo aceitável. Em janeiro deste ano, apesar de todo o dano causado, o secretário da Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, continuava insistindo em que não havia nenhum impedimento para que a CIA dispensasse tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos ao interrogar cidadãos não-americanos fora dos Estados Unidos.

    Para poder limpar a nódoa de Abu Ghraib, os Estados Unidos terão de processar os oficiais superiores que ordenaram ou tacitamente perdoaram as torturas, confessar aquilo que o presidente autorizou e repudiar de uma vez por todas os maus-tratos a prisioneiros.»

    (In «Folha de S. Paulo» o.l.)













    «Vôos da CIA para Guantánamo passaram por Portugal, diz ONG

    Jair Rattner
    De Lisboa para a BBC Brasil





    Um relatório que será divulgado na segunda-feira pela ONG britânica Reprieve aponta Portugal como principal passagem dos vôos da CIA (agência de inteligência americana) para transportar acusados de terrorismo para a base de Guantánamo.
    Segundo o relatório, dos 744 prisioneiros que chegaram ao centro de prisão americana, 728 teriam passado antes por Portugal.
    O relatório apresenta uma lista com nomes de prisioneiros, local e a data de partida dos vôos. Os aviões teriam feito escala em dois aeroportos do arquipélago português dos Açores, Santa Maria e Lajes, localizados no meio do Atlântico Norte.
    A base militar que os Estados Unidos operam em Lajes, na Ilha Terceira, é uma das principais bases aéreas americanas fora dos Estados Unidos.
    Os vôos teriam começado em 2002 e o mais recente data de 7 de maio de 2006.
    Clive Smith, diretor geral da Reprieve, afirmou ao jornal português Diário de Notícias que "nenhum dos prisioneiros poderia ter chegado a Portugal sem a cumplicidade portuguesa".
    Escândalo político
    A divulgação do caso está provocando um escândalo político em Portugal. Os partidos da esquerda, os Comunistas e o Bloco de Esquerda, pedem a formação de uma investigação para apurar as denúncias.
    O acordo entre Portugal e os Estados Unidos para a utilização da base das Lajes prevê que a passagem, pelo aeroporto, de pessoas que não sejam militares norte-americanos, precisa de autorização do governo português.
    Os prisioneiros de guerra não são considerados pessoal militar.
    Os vôos teriam ocorrido durante o governo de quatro primeiros-ministros portugueses, de governos socialistas e de centro-direita.
    A passagem de prisioneiros de Guantánamo por países europeus já foi motivo de uma comissão de inquérito no Parlamento Europeu em setembro de 2006, que recomendou que fossem apurados todos os casos.
    Na época, a deputada do parlamento europeu Ana Gomes afirmou ter recebido uma carta do então ministro das Relações Exteriores, Diogo Freitas do Amaral, confirmando que aviões de empresas usadas como fachada pela CIA fizeram mais de cem escalas em território português.
    Em entrevista à rádio portuguesa TSF, Ana Gomes disse nesta terça-feira que os dados da ONG Retrieve são novos para a comissão de inquérito do Parlamento Europeu.
    Questionado pela imprensa, o ministro das Relações Exteriores, Luís Amado, afirmou que ainda não tinha visto o relatório da ONG e por isso não poderia comentá-lo.
    O secretário de Estado dos de Assuntos Europeus, Manuel Lobo Antunes, contradisse o que afirmou a ONG britânica. "Este relatório não reflete a realidade da passagem dos vôos pelo território português. Os dados foram tratados de forma leviana", afirmou à agência de notícias Lusa.
    A justiça portuguesa está realizando há um ano um inquérito sobre os vôos da CIA, mas ainda não apresentou conclusões.»

    (In BBC Brasil o.l.)

    sexta-feira, fevereiro 08, 2008

  • DE GUANTÁNAMO A NUREMBERGA

    O JULGAMENTO DA «RAZÃO DE ESTADO» E DO ESTADO

















    Em 1945, em Nuremberga, na Alemanha, foi julgada e condenada a «Razão de Estado», pelos vencedores da II Guerra Mundial – Estados Unidos, União Soviética e Reino Unido.

    Os mesmos que condenaram a «Razão de Estado», invocam essa mesma «Razão de Estado» para a PRÁTICA DE CRIMES DE RAPTO, TORTURA E ASSASSINATO NA REDE GUANTÁNAMO E SUCURSAIS COMO GUANTÁNAMOSCHWITZ, NO NORDESTE DA POLÓNIA.

    Tal como as classes políticas da Suécia e da Noruega dos Prémios Nobel, e da Suiça da Conferência de Genebra, a classe política portuguesa do PS, do PSD e do CDS-PP invoca a «Razão de Estado» para colaborar nos crimes atrás referidos, contra as posições dos partidos à Esquerda do PS, que são o PCP, o BE e Os Verdes. Onde está o PS dos Direitos Humanos?!