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quinta-feira, janeiro 10, 2008

  • FINALMENTE A LIBERTAÇÃO




    «Reféns libertadas pelas Farc chegam a Caracas

    Clara Rojas e Consuelo González, libertadas nesta quinta-feira pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chegaram na tarde de hoje ao aeroporto de Maiquetía, em Caracas, capital da Venezuela.
    As duas reféns foram libertadas na selva colombiana em uma ação organizada pelos governos da Venezuela e da Colômbia em colaboração com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
    Rojas estava em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e González estava em cativeiro desde 10 de setembro de 2001.
    Segundo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ambas foram recebidas por familiares em Caracas. Chávez afirmou à imprensa local que o ministro venezuelano do Interior, Ramon Rodriguez Chacin, que participava da operação, o manteve informado dos acontecimentos.
    "A Venezuela continuará a abrir o caminho para a paz na Colômbia. Estamos prontos para isso e em contato com as Farc, e esperamos que o governo colombiano compreenda isso. Estou certo de que eles compreenderão. O mundo quer paz para a Colômbia", disse Chávez após a libertação.
    Operação
    A nova operação de resgate, que teve início às 6h do horário local [9h em Brasília], foi autorizada nesta quarta-feira pelo governo colombiano.
    Dessa vez, a missão contou somente com a participação do governo venezuelano e do CICV.
    O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, transmitiu a seu homólogo colombiano, Fernando Araújo, o pedido de autorização para a entrada em território colombiano de helicópteros venezuelanos com o emblema da Cruz Vermelha depois que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ter recebido das Farc as coordenadas do local da libertação.
    O anúncio da nova missão veio uma semana após o fracasso da operação anterior, planejada para resgatar Gonzáles, Rojas e seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro.
    No último dia 31, as Farc suspenderam a entrega dos reféns, sob alegação de que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram o processo.
    Dias depois, porém, descobriu-se que a libertação não ocorreu porque o garoto Emmanuel não estava mais em poder da guerrilha.
    A criança encontra-se sob custódia da Colômbia em um orfanato estatal em Bogotá.»

    (In «Folha de S. Paulo»)