O TABACO E A MORAL DOS ESCRAVOS
Isto não é sobre os escravos negros que trabalhavam na produção de tabaco.
É que na União Europeia, incluindo, Portugal, está em curso uma série de proibições de consumo de tabaco, por causa dos efeitos colaterais nos não fumadores.
Compreende-se esta legislação, porque a Ciência, tal como a entendemos, provou que o tabaco é perigoso para a saúde.
Ora, como já aqui foi dito o Neoiberalismo é muito mais danoso para a espécie humana do que o tabaco.
Vamos analisar afirmações do ex-deputado pelo PSD Vasco Pulido Valente sobre a situação actual em Portugal.
Primeiro vamos ver uma definição exemplificada do que é uma Central da Impostura.
«Pensem bem
Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.
Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa:
“Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”, “SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.
Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira nacomunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma,
como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.
Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.
E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.
Que dizer disto?...»
(Vasco Pulido Valente)
Vejamos o que VPV pensa do PS e não só.
«Sócrates tem um poder como não teve nenhum político português:» (Refere-se à III República, supomos) «reduziu o governo à menoridade, liquidou o partido, controla parte da imprensa e da televisão, ABSORVEU A DIREITA e tornou o PSD facultativo. Tirando Cavaco, e até esse com prudência, ninguém o limita. Ora isto que devia meter medo, só o favorece.»
(In jornal «Público» de 13 de Jan. de 2008, pág. 48)
Ora, em nosso entender, o poder actual na III República de Portugal baseia-se na exploração do conceito MORAL DOS ESCRAVOS, ideologicamente, extraído do Neoliberalismo.
É que na União Europeia, incluindo, Portugal, está em curso uma série de proibições de consumo de tabaco, por causa dos efeitos colaterais nos não fumadores.
Compreende-se esta legislação, porque a Ciência, tal como a entendemos, provou que o tabaco é perigoso para a saúde.
Ora, como já aqui foi dito o Neoiberalismo é muito mais danoso para a espécie humana do que o tabaco.
Vamos analisar afirmações do ex-deputado pelo PSD Vasco Pulido Valente sobre a situação actual em Portugal.
Primeiro vamos ver uma definição exemplificada do que é uma Central da Impostura.
«Pensem bem
Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.
Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa:
“Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”, “SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.
Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira nacomunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma,
como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.
Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.
E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.
Que dizer disto?...»
(Vasco Pulido Valente)
Vejamos o que VPV pensa do PS e não só.
«Sócrates tem um poder como não teve nenhum político português:» (Refere-se à III República, supomos) «reduziu o governo à menoridade, liquidou o partido, controla parte da imprensa e da televisão, ABSORVEU A DIREITA e tornou o PSD facultativo. Tirando Cavaco, e até esse com prudência, ninguém o limita. Ora isto que devia meter medo, só o favorece.»
(In jornal «Público» de 13 de Jan. de 2008, pág. 48)
Ora, em nosso entender, o poder actual na III República de Portugal baseia-se na exploração do conceito MORAL DOS ESCRAVOS, ideologicamente, extraído do Neoliberalismo.