O CÂNONE DOMINANTE DA FICÇÃO
O Cânone Dominante da Ficção, em síntese, É UM CONJUNTO DE IDEIAS GROSSEIRAMENTE ERRADAS, COM BASE NAS QUAIS SE AVALIA AQUILO QUE «DEVERIA» ESTAR «CERTO».
Na União Europeia há também os chamados Cânones Alternativos, mas numa época de crise, são ofuscados pelo Cânone Dominante.
Um dos Reis do Cânone Dominante é o ex-primeiro ministro italiano Sílvio Berlusconi, que é o editor de António Lobo Antunes e de Gabriel García Márquez. António Lobo Antunes é um indivíduo Conservador e Reaccionário altamente compatível com Sílvio Berlusconi, que domina, por exemplo, na língua castelhana, na Espanha e na América Latina.
Mas Gabriel García Márquez é considerado comunista. Mas, mesmo sendo comunista, Gabriel García Márquez não põe em causa, na sua ficção, nem a fortuna nem as ideias políticas de Sílvio Berlusconi. Gabriel García Márquez questiona a Civilização da América Latina, não a Mitologia da Civilização da União Europeia. A NORMA NÚMERO UM DO CÂNONE DOMINANTE é o ficcionista poder questionar tudo menos a Mitologia Dominante da União Europeia. Pode ser direitista, centrista, socialista, comunista, anarquista, branco, negro, mestiço, índio, chinês, japonês, birmanês ou qualquer outro, desde que a sua ficção não questione a Mitologia Dominante na União Europeia.
Há até multinacionais que publicam algo de ficção de cânones alternativos, desde que não se esteja em tempo de crise, desde que a segurança do momento presente seja firme.
Na União Europeia há também os chamados Cânones Alternativos, mas numa época de crise, são ofuscados pelo Cânone Dominante.
Um dos Reis do Cânone Dominante é o ex-primeiro ministro italiano Sílvio Berlusconi, que é o editor de António Lobo Antunes e de Gabriel García Márquez. António Lobo Antunes é um indivíduo Conservador e Reaccionário altamente compatível com Sílvio Berlusconi, que domina, por exemplo, na língua castelhana, na Espanha e na América Latina.
Mas Gabriel García Márquez é considerado comunista. Mas, mesmo sendo comunista, Gabriel García Márquez não põe em causa, na sua ficção, nem a fortuna nem as ideias políticas de Sílvio Berlusconi. Gabriel García Márquez questiona a Civilização da América Latina, não a Mitologia da Civilização da União Europeia. A NORMA NÚMERO UM DO CÂNONE DOMINANTE é o ficcionista poder questionar tudo menos a Mitologia Dominante da União Europeia. Pode ser direitista, centrista, socialista, comunista, anarquista, branco, negro, mestiço, índio, chinês, japonês, birmanês ou qualquer outro, desde que a sua ficção não questione a Mitologia Dominante na União Europeia.
Há até multinacionais que publicam algo de ficção de cânones alternativos, desde que não se esteja em tempo de crise, desde que a segurança do momento presente seja firme.