OS ESPINHOS DE O ABOMINÁVAEL LIVRO DAS NEVES
As pessoas que têm a versão cinco, ou que têm acesso a ela, já devem ter compreendido a estratégia, nunca de curto prazo, de O Abominável Livro das Neves.
1) A recusa da Moral do Escravo, para os conservadores e para as conservadoras é classificada de uma atitude «megalómana», «não-servil», «não-escrava».
2) O livro foi escrito ao longo de seis anos. E porquê? Partindo do princípio de que a realidade se pode aproximar da ficção. E aconteceu mesmo, em muitos aspectos! Não foram seis anos sempre a escrever, mas seis anos a fazer modificações. A que foi mais complicada foi a do Doutoramento em Direito, que deu origem a muitas hesitações, só superadas na versão cinco, porque foi necessário criar um novo personagem, o que se pretendia evitar, mas não foi possível.
3) Foi solicitada a colaboração a uma pessoa especializada na língua portuguesa, mais concretamente na ortografia e na pontuação, pessoa essa formada nas exigências do fascismo. Pediu-se a essa pessoa para corrigir a ortografia e para substituir algumas palavras.
Pressionada pelas suas ideias conservadoras e um por um círculo de amizades ainda mais conservador, abandonou a tarefa a meio, e pior que isso, deixou o livro armadilhado, na pontuação, na ortografia e na substituição de palavras.
Esse armadilhamento foi para além das piores previsões, entre outras coisas, porque uma palavra que devia ser substituída ficou, e ficou mal, quando não devia ter ficado, nem mal, nem bem. Mas essa pessoa, quando abandonou o barco disse que todas as questões com essa palavra tinham sido resolvidas, conforme o acordado, mas isso não aconteceu.
Foi substituída por uma pessoa formada já depois da queda do fascismo, que não se apercebeu da toda a dimensão do armadilhamento.
Foi necessário recorrer a outra pessoa ainda para fazer o desarmadilhamento.
4) Fazer edições experimentais, enquanto se espera que a realidade se aproxime da ficção tem os seus custos, que é preciso aguentar, mas o resultado final é sempre melhor, quando se fazem edições experimentais, neste domínio específico.
5) Depois uma ocorrência grave, ainda por esclarecer, levou elementos chave a desertarem antes de finalizarem as suas tarefas.
6) Há que esperar um pouco mais, para que a realidade se aproxime um pouco mais dessa ficção.
1) A recusa da Moral do Escravo, para os conservadores e para as conservadoras é classificada de uma atitude «megalómana», «não-servil», «não-escrava».
2) O livro foi escrito ao longo de seis anos. E porquê? Partindo do princípio de que a realidade se pode aproximar da ficção. E aconteceu mesmo, em muitos aspectos! Não foram seis anos sempre a escrever, mas seis anos a fazer modificações. A que foi mais complicada foi a do Doutoramento em Direito, que deu origem a muitas hesitações, só superadas na versão cinco, porque foi necessário criar um novo personagem, o que se pretendia evitar, mas não foi possível.
3) Foi solicitada a colaboração a uma pessoa especializada na língua portuguesa, mais concretamente na ortografia e na pontuação, pessoa essa formada nas exigências do fascismo. Pediu-se a essa pessoa para corrigir a ortografia e para substituir algumas palavras.
Pressionada pelas suas ideias conservadoras e um por um círculo de amizades ainda mais conservador, abandonou a tarefa a meio, e pior que isso, deixou o livro armadilhado, na pontuação, na ortografia e na substituição de palavras.
Esse armadilhamento foi para além das piores previsões, entre outras coisas, porque uma palavra que devia ser substituída ficou, e ficou mal, quando não devia ter ficado, nem mal, nem bem. Mas essa pessoa, quando abandonou o barco disse que todas as questões com essa palavra tinham sido resolvidas, conforme o acordado, mas isso não aconteceu.
Foi substituída por uma pessoa formada já depois da queda do fascismo, que não se apercebeu da toda a dimensão do armadilhamento.
Foi necessário recorrer a outra pessoa ainda para fazer o desarmadilhamento.
4) Fazer edições experimentais, enquanto se espera que a realidade se aproxime da ficção tem os seus custos, que é preciso aguentar, mas o resultado final é sempre melhor, quando se fazem edições experimentais, neste domínio específico.
5) Depois uma ocorrência grave, ainda por esclarecer, levou elementos chave a desertarem antes de finalizarem as suas tarefas.
6) Há que esperar um pouco mais, para que a realidade se aproxime um pouco mais dessa ficção.