Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sábado, junho 18, 2005

  • A FUNÇÃO PÚBLICA E A FUNÇÃO PRIVADA

    1) A Função Pública mais incompetente, e que dá pesados prejuízos ao Estado, é aquela que não cobra as dívidas ao Fisco e à Segurança Social.
    As dívidas já detectadas e não cobradas davam para resolver o problema do défice.
    Os Tribunais Empatativos, que na prática não resolvem o problema das dívidas ao Estado, por negligência prática, e também porque as leis estão mal feitas permitem que os prevaricadores fiquem a rir-se, enquanto os outros pagam por eles…
    É este culto da desigualdade, como dogma do actual PS, que iliba das obrigações de pagar ao Estado certas personalidades e a mais alta burguesia, que tem grandes fortunas em acções dá-se ao luxo de não ser obrigada a pagar impostos.
    2) Esta IDEOLOGIA DOGMÁTICA DA DESIGUALDADE, perfilhada por este governo agrada aos intocáveis e aos seus testas-de-ferro.
    As finanças do Estado estão em crise, todos sabemos, assim como sabemos que os intocáveis do costume conseguem que os parvos do costume paguem por eles.
    Não são os sacrifícios que revoltam a Função Pública, nas a IDEOLOGIA DOGMÁTICA DA DESIGUALDADE NOS SACRIFÍCIOS.
    Por este caminho este governo, apesar de ter maioria absoluta pode não durar muito tempo se continuar a atacar a ideologia que devia sustentar o PS.
    Justiça social é o que se espera, os intocáveis também fazem parte da sociedade portuguesa.
    3) É preciso verificar, ministério a ministério, onde há pessoal a mais, como no Ministério da Agricultura e tomar medidas justas, em conformidade.
    4) Se é o Ministério da Saúde que mais contribui para o défice, é preciso verificar onde e porquê se gasta demais. E é curioso que foram criados bons «tachos» no Ministério da Saúde, nas administrações dos Hospitais SA. Será que este país não funciona sem «tachos»? O «tacho» é um dogma?
    5) Se tiver que haver sacrifícios, venham eles, mas distribuídos equitativamente por todas as classes sociais, incluindo a mais alta burguesia.
    6) Acabar de uma vez com os brutais privilégios da classe política, como reformas consideradas «tachos» assumidos.
    Este governo quer pauperizar algumas classes médias, quer nivelar tudo por baixo, nos cá de baixo e tudo por cima nos lá de cima.

    O pior é que os sacrifícios de uns, são para compensar os privilégios dos mais ricos.
    Esta sensação de injustiça social causa grande desagrado nos que vêem os elementos da classe mais rica, serem tratados como seres superiores com especiais direitos de tipo ‘divino’.
    Com espírito construtivo propomos mais duas medidas para superar a crise, mas são utópicas, mas como utópicas são inatingíveis:
    a) DIMINUIR EM 1% A CORRUPÇÃO AUTÁRQUICA
    b) DIMINUIR EM 0,1% A CURRUPÇÃO NA ILHA DA MADEIRA.