Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

domingo, outubro 08, 2006

  • PROVAS DA DEONTOLOGIA JORNALISTÍCA DA MENTIRA APRESENTADAS POR UM EX-DEPUTADO DA DIREITA

    A «excelência» em jornalsmo

    Pagos para mentir

    Um exemplo português que mostra como muitos e muitas jornalistas criam um mundo de falsidade em democracia.

    Esta deontologia da impostura não é exclusiva de Portugal, é uma característica de parte do Ocidente, e não só.

    A CENTRAL DA IMPOSTURA «JORNAL EXPRESSO» E OS CÂNONES DA FALSIDADE.
    O CÂNONE IMPOSTÓRICO «JORNAL EXPRESSO» É O CÂNONE MODELO DO JORNALISMO PORTUGUÊS E DE OUTROS CÂNONES DE ESCRITA.

    Este cânone «Expresso», tal como o cânone dominante da ficção, tem por objectivo «domesticar» as pessoas para aceitarem a barbárie em nome da democracia.

    Esta Central da Impostura atingiu níveis na DEONTOLOGIA DA IMPOSTURA, tão imposturais, que até um ex-deputado da bancada do PSD, resolveu escrever sobre o assunto, mostrando a «honestidade» dos elementos desta equipa:

    «Pensem bem
    Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.
    Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa: “Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”,“SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
    Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
    Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira na comunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
    Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
    Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma, como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
    Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.
    Que dizer disto?...»

    (O referido ex-deputado da bancada do PSD é Vasco Pulido Valente)