DE PASSOS MANUEL A ANTÓNIO GUTERRES. DE CLINTON A G W BUSH. GUANTÁNAMO E A INTELIGÊNCIA
No dia 9 de Setembro de 1836, quando chegavam a Lisboa os deputados do Norte, que viajaram por mar, e que desembarcaram no estuário do Tejo, a Ala Esquerda do liberalismo português foi recebê-los, e começaram as palavras de ordem, em coro, de apoio à primeira Constituição de Portugal, a de 1822, que atribuía ao estado três poderes separados, o legislativo, o executivo e o judicial e que permitia o chamado voto universal masculino.
As tropas juntaram-se aos manifestantes e triunfou a revolução, que por ter sido no mês de Setembro foi chamada de setembrista.
Estava em vigor a segunda Constituição de Portugal, conhecida por Carta Constitucional de 1826, que foi outorgada pelo fundador do Estado Brasileiro, D. Pedro, o tal do famoso grito do Ipiranga, e que foi o imperador do Brasil D. Pedro I, que depois seria também o rei de Portugal D. Pedro IV.
Esta Constituição, embora representasse um passo gigantesco em frente, face à Ditadura absolutista de D. Miguel, impôs o voto censitário, que excluía do direito de votar quem não tivesse de rendimento anual, pelo menos cem mil reis, e atribuía um quarto poder ao Estado, o poder moderador que era exercido pelo rei.
Curiosamente, as mulheres não tinham direito de voto, mas a chefia do Estado pertencia a uma mulher, a quem foi atribuído o tal poder moderador, a rainha D. Maria II.
Dessa revolução saiu a Constituição de 1838, que pôs fim ao poder moderador, mas manteve o voto censitário, baixando apenas a exigência para um rendimento de oitenta mil reis.
O mais esclarecido político da Ala Esquerda setembrista, Manuel da Silva Passos, conhecido por Passos Manuel, criou o sistema público de ensino em Portugal, seguindo o modelo de Napoleão Bonaparte, com a articulação do Ensino Primário, com o Ensino Secundário e com o Ensino Universitário.
Passos Manuel criou três escolas secundárias, a que chamou liceus, à maneira francesa, os liceus de Lisboa, Porto e Coimbra, nome que se manteve até 1974. Mais liceus só depois com a I República.
Passos Manuel criou uma nova profissão em Portugal, a de professor do liceu, ou professor do ensino secundário em linguagem actual.
No ano de 1852, Fontes Pereira de Melo criou o chamado Ensino Técnico.
Até 1974, o ensino secundário ficou dividido em Ensino Liceal e Ensino Técnico. A ideia de Fontes Pereira de Melo era criar um Ensino Técnico, que profissionalizasse os alunos para a indústria e para o comércio.
A III República considerou essa divisão do Ensino Secundário em Liceal e Técnico elitista, e decidiu unificar todo o Ensino Secundário, seguindo o modelo dos liceus.
Alargar um modelo, relativamente elitista, a toda a população levou à diminuição das exigências. O Ensino Secundário cresceu, quantitativamente, mas demorou a criação nas mesmas escolas do Ensino Profissionalizante, o equivalente ao antigo Ensino Técnico. A ideia seria a mesma Escola ter Ensino Liceal e Ensino Técnico, mas a aplicação desta ideia foi muito restrita.
O apogeu do interesse do Estado pelo Ensino foi na III República.
O último governo que se interessou em melhorar a qualidade do Ensino foi o governo socialista de António Guterres.
A actual equipa do Ministério da Educação é Anti-António Guterres. Tem-se esforçado por conduzir o Ensino ao desastre. Uma classe política que lê a, agora mais dissimulada, Central da Impostura chamada, pomposamente, de «Jornal Expresso» só pode levar este país ao desastre.
Dizem alguns gestores de empresas ocidentais mais esclarecidos, que para o sucesso de uma empresa deve evitar-se, a todo o custo, que os assalariados da empresa odeiem quem a administra. Mas, a equipa que administra o Ministério da Educação conseguiu despertar nos professores um sentimento de ódio. Odeiam esta equipa os professores no início da carreira, odeiam-na também os do meio da carreira e os do topo da carreira.
Esta gestão do ódio é uma política Anti-António Guterres, mas está na moda. A mais disparatada medida desta equipa foi decidir prender dentro de uma sala alunos, alunas e professores ou professoras, quando o professor ou professora de uma determinada turma falta.
Num ambiente de massificação do ensino, uma sociedade em crise transporta as tensões para dentro da sala de aula. É difícil manter a disciplina pelos professores das respectivas turmas. Ora um professor estranho à turma, que não sabe ensinar a matéria de disciplinas para que não está habilitado acaba por deparar com uma indisciplina muito agravada.
A melhor medida desta equipa administradora do Ministério da Educação foi criar o ensino da língua inglesa no Ensino Primário, agora com um nome mais complicado, que é primeiro ciclo do Ensino Básico. Mas esta medida já tinha sido anunciada, antes da formação do governo.
Como dizia Passos Manuel, o aumento da instrução é um instrumento chave do progresso.
Um aspecto prático, essencial para o sucesso do ensino, é a criação de cursos profissionais no ensino secundário.
Uma das características da União Europeia nos dias de hoje é criar a insegurança nas classes assalariadas, levá-las a interiorizar a moral do escravo.
Na Civilização Romana o professor era um escravo grego, um escravo instruído, mas um escravo.
Esta proletarização acentuada que se procura para os professores visa a que eles interiorizem a moral do escravo.
Qualquer assalariado que não tenha espaço psicológico para se pensar a si próprio enquanto homem livre, com espaço temporal e psicológico em que está liberto da sua profissão assalariada, já interiorizou a moral do escravo.
Mas, a insegurança que se procura generalizar em muitas classes assalariadas, provoca uma desmoralização geral, um crescimento da moral do escravo. E a moral do escravo bloqueia as pessoas.
Esta desmoralização geral é também a crise da União Europeia.
E depois dizem alguns e algumas, que o Ensino em Portugal está mal. Supõe-se um elemento de comparação. Se compararmos com o governo de António Guterres está muitíssimo pior.
Parece que o Primeiro-Ministro é Cavaco Silva, pois as medidas da infeliz equipa do Ministério da Educação estão a destruir a política do socialista António Guterres e a aplicar um cavaquismo, ainda pior do que quando Cavaco Silva era primeiro-ministro. Esta política da equipa Anti-Guterres é ainda mais à Direita do que a de Cavaco Silva, quando este era Primeiro-Ministro, na pior fase do cavaquismo.
Globalmente o ensino em Portugal sempre esteve mal, mas houve algumas medidas que o tornaram melhor
1) No ano de 1288, o rei D. Dinis pediu autorização ao papa para fundar a primeira Universidade de Portugal.
2) Em 1290, o papa Nicolau IV aprovou a fundação da primeira Universidade de Portugal, em Lisboa, chamada de Estudo Geral, aprovando a iniciativa do rei D. Dinis.
3) O Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas de Portugal, em 1759, que representavam as forças mais retrógradas, e modernizou o Ensino na Universidade de Coimbra. A Universidade de Évora, que era um meio de difusão do fundamentalismo cristão, que justificava a Inquisição e a condenação à Tortura Até À Morte na fogueira, de judeus, de judias e de bruxas, foi encerrada.
4) Em 1772, O Marquês de Pombal organizou o Ensino Primário do Estado.
5) Em 1836, como foi atrás referido, o setembrista Passos Manuel fundou os liceus de Lisboa, Porto e Coimbra.
6) Em 1852, como também foi atrás assinalado, Fontes Pereira de Melo fundou o Ensino Técnico.
7) A I República fundou as Universidades de Lisboa e Porto, no ano de 1911.Desenvolveu ainda, entre 1910 e 1926 o Ensino primário e o ensino Secundário.
8) O colonialismo português acabou por criar Escolas Primárias, Liceus e Universidades, nas colónias de África. O fascismo português acabou por desenvolver, minimamente, o Ensino em África, especialmente em Angola e Moçambique, e também, minimamente, em Timor.
9) Em 48 anos, o fascismo salazarista-caetanista tinha que fazer crescer o Sistema Estatal de Ensino, criado por Passos Manuel e diversificado por Fontes Pereira de Melo, para este regime poder sobreviver.
10) A Revolução de 25 de Abril de 1974 criou a actual III República, que fez crescer, acentuadamente, o Sistema Estatal de Ensino, criando grande número de Escolas Secundárias, numerosas Universidades, espalhadas por todo o território, e desenvolveu o chamado Ensino Pré-Primário. Em termos de oferta do Sistema Estatal de Ensino a III República, supera, muito largamente, tudo o que se passou antes.
O problema da Democratização do Ensino é que levou a baixar o nível da exigência de ESFORÇO AOS ALUNOS, comparativamente, com os Liceus.
Ora, é necessário exigir aos alunos e alunas que se esforcem, que estudem. Mas ao ser permitido que os pais participem na avaliação dos professores, vai ser exigido ainda menos esforço aos alunos, medida esta, globalmente desastrosa. Os professores mais hostilizados serão os de Matemática, porque muitos portugueses têm dificuldades em Mataemática.
O crescimento do Sistema de Ensino Estatal fez com que a mais numerosa classe profissional, em Portugal, no ano de 2006, fosse a dos professores.Esta classe por ser numerosa está a ser atacada, para ganhar muito menos dinheiro, devido ao empobrecimento do Estado, no contexto da Crise da União Europeia.Os ataques aos professores visam acentuar, cada vez mais, a redução, muito acentuada, do seu poder de compra.É publicidade falsa dizer que a diminuição, muito acentuada, dos salários reais desta classe profissional é para melhorar a qualidade do Ensino. Não é nada disso, é apenas porque o Estado está mais empobrecido, neste contexto de crise.
A qualidade do Ensino implica, fulcralmente, a criação de Ensino Profissionalizante no 12º ano, mas também até ao 9º ano. Esta é a chave do problema, o Ensino Estatal tem que ser articulado com o trabalho profissional, antes mesmo do 9º ano, isto é, deve haver ensino profissionalizante para quem fica só com o 9º ano.
E depois, há que dar autoridade aos professores, exactamente o oposto do que faz esta equipa infeliz do Ministério da Educação, cujo objectivo número um é tirar a pouca autoridade que os professore ainda têm, tomando medidas desastrosas, humilhando e ofendendo, diariamente, a classe dos professores. A desautorização final é pôr os pais e as mães dos alunos a avaliarem os professores. Só falta pôr os pais e as mães a participarem na classificação dos respectivos filhos e filhas.
Nada melhor do que a classe política governamental ter autoridade moral para impor um quotidiano humilhante e opressivo para os outros. Já que se fala tanto de transporte de alunos aqui temos um meio de transporte para alunos do Centro Educativo de Guantánamo, no âmbito do CASO AVIÕES DOURADOS
Mas há, de facto, reformas marcantes, há realmente reformas muito reformadas, especialmente na área da Matemática, também da Física e ainda da Educação Física
(A legenda desta figura feita por um neoconservador seria: O MILITAR É ECOLOGISTA, PORQUE USA LUVAS VERDES)
Clinton já está esquecido. A DOUTRINA BUSH está sintetizada em Gantánamo.
A Criminalidade exercida pelo PODER está empenhada em RAPTO, TORTURA E ASSASSINATO.
A União Europeia aderiu de Alma e Coração a esta rede de CRIMES CONTRA A HUMANIDADE…
Os argumentos dos defensores da DOUTRINA GUANTÁNAMO têm por objectivo um ataque directo à inteligência humana, porque a inteligência humana associada a uma Ética Mínima não aceita a CRIMINALIDADE DA DOUTRINA GUANTÁNAMO….
Curiosamente no dia 5 de Outubro é comemorado o «dia do professor». Ora a actual equipa que governa o Ministério da Educação, para além de querer proletarizar ao máximo as pessoas que transmitem a INSTRUÇÃO tem também como objectivo principal o ataque à inteligência, porque usa argumentos muito pouco inteligentes.
Em Democracia a inteligência é inimiga da Demagogia e do Populismo, logo é necessário atacar a inteligência, e procurar substituí-la pela subserviência e pela MORAL DO ESCRAVO.
A inteligência crítica é profundamente inimiga dos ABUSOS, DO SADISMO E DA HIPOCRISIA
DO PODER.……
As tropas juntaram-se aos manifestantes e triunfou a revolução, que por ter sido no mês de Setembro foi chamada de setembrista.
Estava em vigor a segunda Constituição de Portugal, conhecida por Carta Constitucional de 1826, que foi outorgada pelo fundador do Estado Brasileiro, D. Pedro, o tal do famoso grito do Ipiranga, e que foi o imperador do Brasil D. Pedro I, que depois seria também o rei de Portugal D. Pedro IV.
Esta Constituição, embora representasse um passo gigantesco em frente, face à Ditadura absolutista de D. Miguel, impôs o voto censitário, que excluía do direito de votar quem não tivesse de rendimento anual, pelo menos cem mil reis, e atribuía um quarto poder ao Estado, o poder moderador que era exercido pelo rei.
Curiosamente, as mulheres não tinham direito de voto, mas a chefia do Estado pertencia a uma mulher, a quem foi atribuído o tal poder moderador, a rainha D. Maria II.
Dessa revolução saiu a Constituição de 1838, que pôs fim ao poder moderador, mas manteve o voto censitário, baixando apenas a exigência para um rendimento de oitenta mil reis.
O mais esclarecido político da Ala Esquerda setembrista, Manuel da Silva Passos, conhecido por Passos Manuel, criou o sistema público de ensino em Portugal, seguindo o modelo de Napoleão Bonaparte, com a articulação do Ensino Primário, com o Ensino Secundário e com o Ensino Universitário.
Passos Manuel criou três escolas secundárias, a que chamou liceus, à maneira francesa, os liceus de Lisboa, Porto e Coimbra, nome que se manteve até 1974. Mais liceus só depois com a I República.
Passos Manuel criou uma nova profissão em Portugal, a de professor do liceu, ou professor do ensino secundário em linguagem actual.
No ano de 1852, Fontes Pereira de Melo criou o chamado Ensino Técnico.
Até 1974, o ensino secundário ficou dividido em Ensino Liceal e Ensino Técnico. A ideia de Fontes Pereira de Melo era criar um Ensino Técnico, que profissionalizasse os alunos para a indústria e para o comércio.
A III República considerou essa divisão do Ensino Secundário em Liceal e Técnico elitista, e decidiu unificar todo o Ensino Secundário, seguindo o modelo dos liceus.
Alargar um modelo, relativamente elitista, a toda a população levou à diminuição das exigências. O Ensino Secundário cresceu, quantitativamente, mas demorou a criação nas mesmas escolas do Ensino Profissionalizante, o equivalente ao antigo Ensino Técnico. A ideia seria a mesma Escola ter Ensino Liceal e Ensino Técnico, mas a aplicação desta ideia foi muito restrita.
O apogeu do interesse do Estado pelo Ensino foi na III República.
O último governo que se interessou em melhorar a qualidade do Ensino foi o governo socialista de António Guterres.
A actual equipa do Ministério da Educação é Anti-António Guterres. Tem-se esforçado por conduzir o Ensino ao desastre. Uma classe política que lê a, agora mais dissimulada, Central da Impostura chamada, pomposamente, de «Jornal Expresso» só pode levar este país ao desastre.
Dizem alguns gestores de empresas ocidentais mais esclarecidos, que para o sucesso de uma empresa deve evitar-se, a todo o custo, que os assalariados da empresa odeiem quem a administra. Mas, a equipa que administra o Ministério da Educação conseguiu despertar nos professores um sentimento de ódio. Odeiam esta equipa os professores no início da carreira, odeiam-na também os do meio da carreira e os do topo da carreira.
Esta gestão do ódio é uma política Anti-António Guterres, mas está na moda. A mais disparatada medida desta equipa foi decidir prender dentro de uma sala alunos, alunas e professores ou professoras, quando o professor ou professora de uma determinada turma falta.
Num ambiente de massificação do ensino, uma sociedade em crise transporta as tensões para dentro da sala de aula. É difícil manter a disciplina pelos professores das respectivas turmas. Ora um professor estranho à turma, que não sabe ensinar a matéria de disciplinas para que não está habilitado acaba por deparar com uma indisciplina muito agravada.
A melhor medida desta equipa administradora do Ministério da Educação foi criar o ensino da língua inglesa no Ensino Primário, agora com um nome mais complicado, que é primeiro ciclo do Ensino Básico. Mas esta medida já tinha sido anunciada, antes da formação do governo.
Como dizia Passos Manuel, o aumento da instrução é um instrumento chave do progresso.
Um aspecto prático, essencial para o sucesso do ensino, é a criação de cursos profissionais no ensino secundário.
Uma das características da União Europeia nos dias de hoje é criar a insegurança nas classes assalariadas, levá-las a interiorizar a moral do escravo.
Na Civilização Romana o professor era um escravo grego, um escravo instruído, mas um escravo.
Esta proletarização acentuada que se procura para os professores visa a que eles interiorizem a moral do escravo.
Qualquer assalariado que não tenha espaço psicológico para se pensar a si próprio enquanto homem livre, com espaço temporal e psicológico em que está liberto da sua profissão assalariada, já interiorizou a moral do escravo.
Mas, a insegurança que se procura generalizar em muitas classes assalariadas, provoca uma desmoralização geral, um crescimento da moral do escravo. E a moral do escravo bloqueia as pessoas.
Esta desmoralização geral é também a crise da União Europeia.
E depois dizem alguns e algumas, que o Ensino em Portugal está mal. Supõe-se um elemento de comparação. Se compararmos com o governo de António Guterres está muitíssimo pior.
Parece que o Primeiro-Ministro é Cavaco Silva, pois as medidas da infeliz equipa do Ministério da Educação estão a destruir a política do socialista António Guterres e a aplicar um cavaquismo, ainda pior do que quando Cavaco Silva era primeiro-ministro. Esta política da equipa Anti-Guterres é ainda mais à Direita do que a de Cavaco Silva, quando este era Primeiro-Ministro, na pior fase do cavaquismo.
Globalmente o ensino em Portugal sempre esteve mal, mas houve algumas medidas que o tornaram melhor
1) No ano de 1288, o rei D. Dinis pediu autorização ao papa para fundar a primeira Universidade de Portugal.
2) Em 1290, o papa Nicolau IV aprovou a fundação da primeira Universidade de Portugal, em Lisboa, chamada de Estudo Geral, aprovando a iniciativa do rei D. Dinis.
3) O Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas de Portugal, em 1759, que representavam as forças mais retrógradas, e modernizou o Ensino na Universidade de Coimbra. A Universidade de Évora, que era um meio de difusão do fundamentalismo cristão, que justificava a Inquisição e a condenação à Tortura Até À Morte na fogueira, de judeus, de judias e de bruxas, foi encerrada.
4) Em 1772, O Marquês de Pombal organizou o Ensino Primário do Estado.
5) Em 1836, como foi atrás referido, o setembrista Passos Manuel fundou os liceus de Lisboa, Porto e Coimbra.
6) Em 1852, como também foi atrás assinalado, Fontes Pereira de Melo fundou o Ensino Técnico.
7) A I República fundou as Universidades de Lisboa e Porto, no ano de 1911.Desenvolveu ainda, entre 1910 e 1926 o Ensino primário e o ensino Secundário.
8) O colonialismo português acabou por criar Escolas Primárias, Liceus e Universidades, nas colónias de África. O fascismo português acabou por desenvolver, minimamente, o Ensino em África, especialmente em Angola e Moçambique, e também, minimamente, em Timor.
9) Em 48 anos, o fascismo salazarista-caetanista tinha que fazer crescer o Sistema Estatal de Ensino, criado por Passos Manuel e diversificado por Fontes Pereira de Melo, para este regime poder sobreviver.
10) A Revolução de 25 de Abril de 1974 criou a actual III República, que fez crescer, acentuadamente, o Sistema Estatal de Ensino, criando grande número de Escolas Secundárias, numerosas Universidades, espalhadas por todo o território, e desenvolveu o chamado Ensino Pré-Primário. Em termos de oferta do Sistema Estatal de Ensino a III República, supera, muito largamente, tudo o que se passou antes.
O problema da Democratização do Ensino é que levou a baixar o nível da exigência de ESFORÇO AOS ALUNOS, comparativamente, com os Liceus.
Ora, é necessário exigir aos alunos e alunas que se esforcem, que estudem. Mas ao ser permitido que os pais participem na avaliação dos professores, vai ser exigido ainda menos esforço aos alunos, medida esta, globalmente desastrosa. Os professores mais hostilizados serão os de Matemática, porque muitos portugueses têm dificuldades em Mataemática.
O crescimento do Sistema de Ensino Estatal fez com que a mais numerosa classe profissional, em Portugal, no ano de 2006, fosse a dos professores.Esta classe por ser numerosa está a ser atacada, para ganhar muito menos dinheiro, devido ao empobrecimento do Estado, no contexto da Crise da União Europeia.Os ataques aos professores visam acentuar, cada vez mais, a redução, muito acentuada, do seu poder de compra.É publicidade falsa dizer que a diminuição, muito acentuada, dos salários reais desta classe profissional é para melhorar a qualidade do Ensino. Não é nada disso, é apenas porque o Estado está mais empobrecido, neste contexto de crise.
A qualidade do Ensino implica, fulcralmente, a criação de Ensino Profissionalizante no 12º ano, mas também até ao 9º ano. Esta é a chave do problema, o Ensino Estatal tem que ser articulado com o trabalho profissional, antes mesmo do 9º ano, isto é, deve haver ensino profissionalizante para quem fica só com o 9º ano.
E depois, há que dar autoridade aos professores, exactamente o oposto do que faz esta equipa infeliz do Ministério da Educação, cujo objectivo número um é tirar a pouca autoridade que os professore ainda têm, tomando medidas desastrosas, humilhando e ofendendo, diariamente, a classe dos professores. A desautorização final é pôr os pais e as mães dos alunos a avaliarem os professores. Só falta pôr os pais e as mães a participarem na classificação dos respectivos filhos e filhas.
Nada melhor do que a classe política governamental ter autoridade moral para impor um quotidiano humilhante e opressivo para os outros. Já que se fala tanto de transporte de alunos aqui temos um meio de transporte para alunos do Centro Educativo de Guantánamo, no âmbito do CASO AVIÕES DOURADOS
Mas há, de facto, reformas marcantes, há realmente reformas muito reformadas, especialmente na área da Matemática, também da Física e ainda da Educação Física
(A legenda desta figura feita por um neoconservador seria: O MILITAR É ECOLOGISTA, PORQUE USA LUVAS VERDES)
Clinton já está esquecido. A DOUTRINA BUSH está sintetizada em Gantánamo.
A Criminalidade exercida pelo PODER está empenhada em RAPTO, TORTURA E ASSASSINATO.
A União Europeia aderiu de Alma e Coração a esta rede de CRIMES CONTRA A HUMANIDADE…
Os argumentos dos defensores da DOUTRINA GUANTÁNAMO têm por objectivo um ataque directo à inteligência humana, porque a inteligência humana associada a uma Ética Mínima não aceita a CRIMINALIDADE DA DOUTRINA GUANTÁNAMO….
Curiosamente no dia 5 de Outubro é comemorado o «dia do professor». Ora a actual equipa que governa o Ministério da Educação, para além de querer proletarizar ao máximo as pessoas que transmitem a INSTRUÇÃO tem também como objectivo principal o ataque à inteligência, porque usa argumentos muito pouco inteligentes.
Em Democracia a inteligência é inimiga da Demagogia e do Populismo, logo é necessário atacar a inteligência, e procurar substituí-la pela subserviência e pela MORAL DO ESCRAVO.
A inteligência crítica é profundamente inimiga dos ABUSOS, DO SADISMO E DA HIPOCRISIA
DO PODER.……