Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sábado, maio 20, 2006

  • PALAVRAS DO TAL POETA QUE SE MATOU NO ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES

    «Quando nós vamos ambos de mãos dadas,
    Colher nos vales lírios e boninas,
    E galgamos dum fôlego as colinas
    Dos rocios da noite inda orvalhadas;

    Ou, vendo o mar, das ermas cumiadas,
    Contemplamos as nuvens vespertinas,
    Que parecem fantásticas ruínas
    Ao longe, no horizonte, amontoadas:

    Quantas vezes, de súbito, emudeces!
    Não sei que luz no teu olhar flutua;
    Sinto tremer-te a mão, e empalideces…

    O vento e o mar murmuram orações,
    E a poesia das coisas se insinua
    Lenta e amorosa em nossos corações.»




    «Sonhei – nem sempre o sonho é coisa vã –
    (…) »