UM POEMA QUE INFLUENCIOU O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES
Atenção: o Cânone da poesia é uma coisa e o Cânone da Ficção é outra coisa, são dois cânones completamente distintos.
«Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas
Levam sonhos deixam mágoas
(…)
Pergunto à gente que passa
por onde vai de olhos no chão.
Silêncio – é tudo o que tem
QUEM VIVE NA SERVIDÃO
(…)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO.
Manuel Alegre
Este poema, que ultrapassou muito o seu autor, tornou-se um símbolo da Resistência da Esquerda aos abusos do Poder na nossa Civilização.
«Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas
Levam sonhos deixam mágoas
(…)
Pergunto à gente que passa
por onde vai de olhos no chão.
Silêncio – é tudo o que tem
QUEM VIVE NA SERVIDÃO
(…)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO.
Manuel Alegre
Este poema, que ultrapassou muito o seu autor, tornou-se um símbolo da Resistência da Esquerda aos abusos do Poder na nossa Civilização.