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domingo, maio 21, 2006

  • KAFKA E O PODER

    Franz Kafaka (1883-1924) nasceu em Praga e escreveu na língua alemã.
    O seu livro mais significativo é «O Processo», no qual questiona o Poder, mais precisamente o Poder Repressivo.
    Kafka sugere que não há uma vacina da honestidade que seja dada a juízes, procuradores e polícias de investigação. E realmente essa vacina ainda não foi descoberta. Ele duvida da honestidade do Poder Repressivo.
    Depois de 1924 foi implantado o nazismo na Alemanha, e o nazismo era legal, estava dentro das leis, pois era esse mesmo nazismo que as fazia.
    Os julgamentos do nazismo eram legais, como eram legais os Tribunais Plenários da PIDE, com eram legais os Tribunais da Inquisição. Eram também legais as execuções através de Tortura Até À Morte, nas Fogueiras, em lume brando.
    Churchill disse que a Democracia era o pior de todos os regimes, exceptuando todos os outros. Teve, porém, o cuidado de ajudar a implantar na Espanha um dos tais outros, discretamente, do mesmo lado de Hitler e de Mussolini…
    Tudo isto nos leva a concluir que as Democracias têm muitas falhas, e por vezes, produzem resultados repressivos muito semelhantes aos do Fascismo.
    Veja-se esta fotografia de um Campo de Concentração na Alemanha, de um Campo de Concentração nazi, poder-se-à pensar.

    (In «The Guardian»)
    Não!, trata-se de um Campo de Concentração semelhante aos dos nazis, com Torturas à maneira nazi, mas da Democracia Britânica!!!...
    Tudo isto quer dizer que se devem criticar as Democracias para elas evoluírem, para se tornarem menos desumanas.
    Veja-se o caso do Campo de Concentração de Guantánamo, produto da Democracia dos Estados Unidos, mandado fechar pela ONU, mas parece um Jardim Zoológico de Tortura de Humanos, e não fecha…
    As Democracias Europeias também têm que ser criticadas, para se tornarem mais humanas, dentre elas também a Democracia portuguesa. Para a Democracia funcionar tem que haver crítica aos seus mitos.