Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

terça-feira, março 14, 2006

  • O REALINHAMENTO DA ALA ESQUERDA

    Não ser vira-casacas dentro da Esquerda não é crime, a coerência dentro da Ala Esquerda não é crime… procurar a convergência dentro da Ala Esquerda é algo de necessário e essencial.

    «Pergunto ao vento que passa
    notícias do meu país
    e o vento cala a desgraça
    e o vento nada me diz
    (…)
    Levam sonhos deixam mágoas
    (...)
    Mesmo na noite mais triste
    em tempo de servidão
    HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
    HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO»

    Este poema de Manuel Alegre tornou-se património da Resistência da Ala Esquerda, do qual o próprio Manuel Alegre parece, por vezes, esquecido…

    A nossa Resistência enquadra-se neste poema, «há sempre alguém que RESISTE, há sempre alguém que diz NÃO»

    A invasão do Iraque é um ponto de viragem para a Ala Esquerda, a democratização da Internet, permitiu que a Esquerda se lançasse na globalização alternativa, que se reagrupasse em Portugal, grande número de católicos juntaram-se à Ala Esquerda, o próprio papa João Paulo II se colocou contra George W Bush, lembrando que essa guerra iria trazer grandes sofrimentos. E trouxe aos iraquianos, aos espanhóis, aos ingleses e aos próprios norte-americanos, porque devemos encarar o sofrimento ao nível dos próprios atingidos, das suas famílias e dos seus amigos.
    A esquerda socialista exterior ao PS e as outras correntes da Ala Esquerda devem procurar convergências entre si, porque, em termos de Ala Esquerda maus tempos vivemos, piores tempos se aproximam. Tal como durante o fascismo salazarista-caetanista a Ala Esquerda criou um mundo próprio em ruptura com os vários poderes estabelecidos, um conjunto de redes próprias compatíveis entre si, é exactamente o que tem que voltar a fazer, romper, parcialmente, com o «Sistema» e com a respectiva Feira das Vaidades.