O ÚLTIMO TABU

OS MITOS DO NOSSO TEMPO

1) Para muitos movimentos feministas de Direita e de Esquerda o sonho Supremo é uma mulher ir para a tropa, ir para a guerra e cometer Crimes Contra a Humanidade, sobre homens.
Esta fotografia é um ícone da Emancipação da Mulher. É ou não uma mulher a dominar um homem? É.
Generalizar A MULHER conduz a isto.
Ora para nós há mulheres oprimidas e mulheres opressoras, portanto há grandes diferenças entre as mulheres, porque devem separar-se as águas.
Há o feminismo sueco que não aceita a Igualdade entre mulheres e homens para o bem e para o mal. Concretamente no caso de prostituição da mulher de maioridade, a mulher não é Igual ao homem, mas vítima e o homem vai preso.
Este feminismo anti-homem também existe em Portugal, em algumas correntes.
Mas as correntes feministas igualitárias para o bem e para o mal defendem o direito das mulheres a serem trabalhadoras do sexo, isto é a prostituírem-se, porque de livre e espontânea vontade tal decidiram, sem qualquer constrangimento. Na Inglaterra existe o Sindicato das Trabalhadoras Sexuais.
Por outro lado há mulheres escravizadas para praticarem a prostituição contra a sua vontade. São casos distintos. Aqui a questão primeira é a escravização, seja para o que for.

2) O PRINCÍPIO DA IGUALDADE
Se os políticos no poder, secretamente, podem mandar fazer torturas como esta ou piores no Guantánamoschwitz-CIA-Polónia, quer dizer que estão fora da LEI, ACIMA DA LEI.
Ora o princípio da Igualdade na União Europeia quer dizer que ninguém pode fazer isto na União Europeia, e se fizer será punido.
O Parlamento Europeu está a assassinar a Democracia ao recusar investigar a sério para PUNIR os Crimes de Guantánamoschwitz, que estão «legalizados» pelo «Segredo de Estado». Então, enquanto a imprensa não divulgar provas estes crimes da classe política são «legais».
E nada melhor que condenar George W Bush, para não condenar, pelas mesmas práticas de Tortura a classe política da União Europeia. É assim que uma Civilização destrói a sua Ética, é assim que uma Civilização se auto-destrói.

3) O TEMPO POLÍTICO
O tempo político não são 24 horas. Tem a longa duração para o passado, e para o futuro.
Os portugueses, os espanhóis, os italianos andaram a queimar vivos os judeus. Não fomos nós que fizemos isso, se dependesse de nós isso nunca tinha acontecido, e como defendemos o princípio da Igualdade, os judeus são homens como os outros e as judias são mulheres como as outras, mas também, segundo este princípio os palestinianos são homens como os outros e as palestinianas são mulheres como as outras.
Os alemães primeiro matavam os judeus e as judias de todas as idades e depois queimavam-nos. Ora estes crimes contra os judeus de portugueses, espanhóis, italianos e alemães não foram cometidos pelos palestinianos. Os judeus não podem vingar-se sobre os palestinianos dos crimes que contra eles foram praticados pelos europeus.
E os europeus não podem tratar os palestinianos como infra-homens, como já trataram os judeus.
Já aqui dissemos e repetimos que somos a favor do acordo da Suiça entre os chamados Sem Poder judeus e palestinianos, que defende a existência de dois Estados, convivendo, pacificamente, lado a lado, de judeus e palestinianos, Israel e a Palestina. A médio e a longo prazo não há outra solução para este conflito, que não esqueçamos tem origem nas perseguições aos judeus feitas pelos europeus e não pelos palestinianos, que não andaram a matar os judeus nem nas fogueiras católicas da Inquisição nem em Auschwitz e arredores.

4) A CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS E A ACÇÃO PRÁTICA
A Constituição dos EUA demorou muito a ser aplicada na prática.
Os negros, que deram origem a Michael Jackson e a Condoleezza Rice, isto é os ascendentes deste homem e desta mulher eram tratados como animais quando a Constituição entrou em vigor, baseada nos princípios do iluminismo francês da Liberdade e da Igualdade, boa no papel, enquanto os negros e as negras eram ESCRAVOS.
É muito antiga a contradição da classe política dos EUA, entre as teorias da Liberdade e da Igualdade e a acção prática, que deita muitas vezes para o lixo esses princípios que deviam Sempre ser respeitados.