A ALA ESQUERDA E O «SISTEMA»
Quem se considera da Ala Esquerda, por convicções ideológicas ou por acções convergentes sobre temas concretos, ou por ambas as razões, não se identifica com a Situação actual.
Regime e «Sistema» são conceitos distintos.
O Regime é o Regime Democrático, resultante da Revolução de 25 de Abril. O «Sistema» é a Gestão do Regime, melhor, a má gestão do Regime.
O PR Cavco Silva já escolheu Conselheiros de Estado e Privados, Conservadores, Neoconservadores, e Neoconservadores Proto-Fascistas como é o caso de João Carlos Espada.
Contra esta Cultura do Novo Poder a Ala Esquerda tem que opor uma Contra-Cultura.
Contra toda a Ilha da Direitalândia, cujo rei é o V.G.M., contra a Direita da Esquerda, contra a Ilha da Umbigolândia, cujo rei é o Kipling português, só lhe falta o Prémio que deram ao Kipling, com as suas Vaidades Kiplianas, com as suas reflexões fascistas, colonialistas e umbiguistas. Para ele Guantánamo que se lixe, melhor, os Torturados de Guantánamo que se lixem, o Umbigo é que conta.
O século XX já passou, estamos no século XXI. Os conceitos base da Ala Esquerda são a Liberdade e a Igualdade, a Ausência de Sadismo, e o diálogo com os sindicatos. Ora quanto à Igualdade estamos muito mal, e Leis Injustas e Sádicas continuam em vigor. Em muitos casos o governo despreza os sindicatos, mostrando um autoritarismo
anti-Esquerda.
A Ala Esquerda tem diferentes escolhas partidárias e não-partidárias e filosóficas, com religião ou sem ela, gnósticos, agnósticos ou ateus.
Este poema, esquecendo ou não quem o escreveu, conforme as opções partidárias e não-partidárias, é património da Resistência da Ala Esquerda, no século XX foi da Resistência Anti-Fascista, é agora da Resistência Anti-«Sistema», no século XXI, resume as desilusões e as opções da Ala Esquerda:
«Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas
LEVAM SONHOS DEIXAM MÁGOAS
(…)
Pergunto à gente que passa
por onde vai de olhos no chão.
Silêncio – é tudo o que tem
Quem vive na servidão
(…)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO.»
A Ala Esquerda, com as suas diferenças, tem que continuar a Resistência, com as suas redes próprias compatíveis entre si.
Regime e «Sistema» são conceitos distintos.
O Regime é o Regime Democrático, resultante da Revolução de 25 de Abril. O «Sistema» é a Gestão do Regime, melhor, a má gestão do Regime.
O PR Cavco Silva já escolheu Conselheiros de Estado e Privados, Conservadores, Neoconservadores, e Neoconservadores Proto-Fascistas como é o caso de João Carlos Espada.
Contra esta Cultura do Novo Poder a Ala Esquerda tem que opor uma Contra-Cultura.
Contra toda a Ilha da Direitalândia, cujo rei é o V.G.M., contra a Direita da Esquerda, contra a Ilha da Umbigolândia, cujo rei é o Kipling português, só lhe falta o Prémio que deram ao Kipling, com as suas Vaidades Kiplianas, com as suas reflexões fascistas, colonialistas e umbiguistas. Para ele Guantánamo que se lixe, melhor, os Torturados de Guantánamo que se lixem, o Umbigo é que conta.
O século XX já passou, estamos no século XXI. Os conceitos base da Ala Esquerda são a Liberdade e a Igualdade, a Ausência de Sadismo, e o diálogo com os sindicatos. Ora quanto à Igualdade estamos muito mal, e Leis Injustas e Sádicas continuam em vigor. Em muitos casos o governo despreza os sindicatos, mostrando um autoritarismo
anti-Esquerda.
A Ala Esquerda tem diferentes escolhas partidárias e não-partidárias e filosóficas, com religião ou sem ela, gnósticos, agnósticos ou ateus.
Este poema, esquecendo ou não quem o escreveu, conforme as opções partidárias e não-partidárias, é património da Resistência da Ala Esquerda, no século XX foi da Resistência Anti-Fascista, é agora da Resistência Anti-«Sistema», no século XXI, resume as desilusões e as opções da Ala Esquerda:
«Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas
LEVAM SONHOS DEIXAM MÁGOAS
(…)
Pergunto à gente que passa
por onde vai de olhos no chão.
Silêncio – é tudo o que tem
Quem vive na servidão
(…)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO.»
A Ala Esquerda, com as suas diferenças, tem que continuar a Resistência, com as suas redes próprias compatíveis entre si.