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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, junho 24, 2005

  • A CRISE DA CRISE

    Este calor em tempo de crise dá origem à aparente fatalidade dos fogos florestais.
    Boas florestas, bons incêndios, mais crise em cima da crise.
    Alguém tem que se lembrar da limpeza das florestas.
    Em 99% dos casos temos, provavelmente, mão humana negligente ou criminosa.
    É preciso controlar os necessários espaços livres à volta das casas e fábricas, espaços que impeçam a progressão do fogo.
    Não podemos aceitar os fogos como fatalidade impossível de dominar.
    E ninguém percebe os motivos pelos quais o Estado não é proprirtário de aviões de combate aos fogos, quando os incidêncios florestais fazem parte de todos os nossos verões, porque é muito fácil à mão criminosa atear um incêndio num local ermo de uma floresta. Os fogos começam quase sempre à beira de caminhos ou de estradas, que dão muito jeito para a fuga.
    Não se compreende a pouca eficiência das polícias na detecção daqueles que incendeiam as florestas.
    E não há postos de vigilância suficientes para detecção dos fogos florestais logo no início.
    E ainda por cima algumas empresas de aluguer de aviões e de helicópteros cobram demasiado dinheiro ao Estado pelos seus serviços.