A REGIONALIZAÇÃO E A BRUTALZAÇÃO DAS PAISAGENS

A regionalização tem duas faces: a positiva, que é a canalização do investimento para aspectos fundamentais e a negativa que é a potencialização da corrupção regional e a brutalização das paisagens.
Um aspecto a favor da regionalização é a obsoleta rede ferroviária de Coimbra, que ainda está no século XIX. Neste aspecto Coimbra está mais de cem anos atrasada, relativamente aos países desenvolvidos da União Europeia...
Mas o aspecto mais forte da regionalização é a potencialização da corrupção.
As duas características mais importantes da III República são a Liberdade e a Corrupção.
Fátima Felgueiras, Isaltino de Morais, Valentim Loureiro, são apresentados como suspeitos de alta Corrupção. Os partidos mais corruptos a nível autárquico são aqueles que têm exercido o poder central: os partidos de Fátima Felgueiras e de Valentim Loureiro e Isaltino de Morais.
Se houvesse uma operação Betoneira Dourada o seu impacto seria muito maior que o do Apito Dourado. Proporcionalmente, o seu peso seria, comparável à diferença de peso entre um apito de um árbitro de futebol e o de uma betoneira autêntica carregada de cimento...
A BRUTALIZAÇÃO DAS PAISAGENS é uma prova da corrupção autárquica. Prédios em cima de prédios, Matemática boçal, pois não sabem calcular o impacto dos prédios no espaço para estacionamento, nos espaços verdes e nas estradas, algumas matematicamente super-congestionadas.
Se alguns poderes autárquicos pudessem destruíam Parques Nacionais, substituiriam a Natureza por florestas de betão.
Esta imagem corrupcional da III República pode ser vista por todo o lado, especialmente nas e à volta das grandes cidades.
O défice seria pago facilmente com os dinheiros devidos ao Fisco pelo Sistema Corrupcional Vigente. Não há solidariedade nacional por parte dos elementos do Sistem Corrupcional Vigente: «os outros que se lixem e que paguem ao Fisco» (o dinheiro que o Sistema Corrupcional Vigente lhe deve)...