A ESQUERDA E O HORIZONTE
O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, diz que as finanças do Estado Português vão mal, que a situação está ainda pior do que ele pensava nos momentos de pessimismo…
Os cérebros da Economia dizem que são necessários sacrifícios…
Ainda ninguém se lembrou que se os grandes que fogem ao Fisco pagassem o que devem tudo mudaria de repente, para muito melhor. Está fora de hipótese esta solução, que era pôr toda a gente a pagar os impostos que deve. Conclusão: a Evasão Fiscal da classe A vai continuar, e os sacrifícios vão ser para os «parvos» do costume, isto é, para os habituados a pagarem os seus impostos.
«O Estado tem que gastar menos dinheiro». Seria um sacrilégio o Estado cobrar mais dinheiro, impedindo os evasores fiscais de continuarem as suas grandes operações «patrióticas».
A Economia está minada pela Evasão Fiscal, que distorce a concorrência e beneficia os infractores, prejudicando os cumpridores. A Lei não é igual para todos, uns são obrigados a pagar o que devem ao Fisco, outros ficam a rir-se, porque são quase obrigados a não pagar.
No Campeonato de Futebol, há ‘suspense’ até ao fim: ainda não sabemos quem vai ganhar. Seria bom que houvesse ‘suspense’ sobre sabermos se é moralmente aceitável obrigar os evasores fiscais a pagarem como os outros. Mas não, continuará a ser permitida a Evasão Fiscal dos ricos. Os outros «os parvos que pagam impostos» que se sacrifiquem e que paguem a crise…
A Esquerda vê o horizonte carregado de nuvens negras, mas não é capaz de programar os computadores para cobrar impostos aos que lesam toda a comunidade nacional para proveito próprio.
Assim vai o mês de Maio do ano de 2005.
Os cérebros da Economia dizem que são necessários sacrifícios…
Ainda ninguém se lembrou que se os grandes que fogem ao Fisco pagassem o que devem tudo mudaria de repente, para muito melhor. Está fora de hipótese esta solução, que era pôr toda a gente a pagar os impostos que deve. Conclusão: a Evasão Fiscal da classe A vai continuar, e os sacrifícios vão ser para os «parvos» do costume, isto é, para os habituados a pagarem os seus impostos.
«O Estado tem que gastar menos dinheiro». Seria um sacrilégio o Estado cobrar mais dinheiro, impedindo os evasores fiscais de continuarem as suas grandes operações «patrióticas».
A Economia está minada pela Evasão Fiscal, que distorce a concorrência e beneficia os infractores, prejudicando os cumpridores. A Lei não é igual para todos, uns são obrigados a pagar o que devem ao Fisco, outros ficam a rir-se, porque são quase obrigados a não pagar.
No Campeonato de Futebol, há ‘suspense’ até ao fim: ainda não sabemos quem vai ganhar. Seria bom que houvesse ‘suspense’ sobre sabermos se é moralmente aceitável obrigar os evasores fiscais a pagarem como os outros. Mas não, continuará a ser permitida a Evasão Fiscal dos ricos. Os outros «os parvos que pagam impostos» que se sacrifiquem e que paguem a crise…
A Esquerda vê o horizonte carregado de nuvens negras, mas não é capaz de programar os computadores para cobrar impostos aos que lesam toda a comunidade nacional para proveito próprio.
Assim vai o mês de Maio do ano de 2005.