SALAZAR VISTO PELOS TELESPECTADORES DA RTP1 - I
Os telespectadores da RTP, escolheram, de maneira muito clara, Salazar como o português mais importante de sempre.
Salazar tinha a fotografia de Benito Mussolini, sobre a sua secretária de trabalho habitual. O regime criado por Salazar era uma Ditadura Fascista, inspirada em Mussolini.
O sonho de Salazar era ser primeiro-ministro de um rei absoluto, tal como Mussolini era do rei Vítor Manuel II. No entanto, o poder absoluto era do próprio Mussolini.
Salazar seguiu Mussolini, mas não gostava da palavra FASCISMO, pelo que a baniu.
Salazar procurava enquadrar os jovens na Mocidade Portuguesa, semelhante à Juventude Fascista, na Itália. Quem frequentou o ensino liceal sob Salazar foi enquadrado pelo sistema na Mocidade Portuguesa, com uma hierarquia de tipo militar, sendo o chefe de escalão mais baixo, o «Chefe de Quina». O cinto tinha um S, que significava Salazar e ‘Serviço de Sacrifício’.
A oposição mais eficiente era o PCP, especialmente, quando começou a ser liderado por Álvaro Cunhal, o segundo mais votado na RTP1.
Os elementos da oposição eram presos, torturados e assassinados.
Álvaro Cunhal esteve preso 11 anos e foi torturado. Podia ter morrido na cadeia, pelo que se prova que além de sacrificar a sua liberdade, durante 11 anos, poderia ter perdido a vida.
O general Humberto Delgado, candidato da oposição a presidente da República, foi assassinado, por ordem directa de Salazar, dada oralmente à PIDE, para que não houvesse provas escritas do seu envolvimento.
O marechal Costa Gomes chegou a ser apoiante de Salazar, e disse-lhe em privado, que Angola se tinha que tornar um segundo Brasil e Moçambique um terceiro Brasil. Salazar não compreendeu estas palavras do militar mais inteligente do seu regime. Ao não perceber isto, Salazar mostrou ser pouco inteligente, muito menos inteligente do que Costa Gomes.
Álvaro Cunhal teorizou o derrube do fascismo pela força, e esta sua teoria foi aplicada na Revolução de 25 de Abril de 1974.
Álvaro Cunhal e Costa Gomes foram decisivos para a independência de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe.
O caso de Timor foi um fracasso, com a invasão da Indonésia, mas, mais tarde, o presidente dos Estados Unidos Clinton (comparado com George W Bush parece um extraterrestre) foi decisivo apara a independência de Timor.
Goste-se ou não de Salazar e de Álvaro Cunhal eles marcaram, profundamente, a História de Portugal no século XX.
O século XX português, desde a queda da I República até à formação da III República é, profundamente, marcado por Salazar e por Álvaro Cunhal, dois inimigos inconciliáveis.
Salazar morreu no poder embora não o exercesse, de facto, por doença incurável, mas o fascismo português caiu, tal como Álvaro Cunhal teorizou e ajudou, decisivamente, a pôr em prática. Face ao fascismo salazarista-marcelista Álvaro Cunhal primeiro foi um sofredor, e depois foi um vencedor, por KO.
Às 23h 46 min em Portugal Continental
Salazar tinha a fotografia de Benito Mussolini, sobre a sua secretária de trabalho habitual. O regime criado por Salazar era uma Ditadura Fascista, inspirada em Mussolini.
O sonho de Salazar era ser primeiro-ministro de um rei absoluto, tal como Mussolini era do rei Vítor Manuel II. No entanto, o poder absoluto era do próprio Mussolini.
Salazar seguiu Mussolini, mas não gostava da palavra FASCISMO, pelo que a baniu.
Salazar procurava enquadrar os jovens na Mocidade Portuguesa, semelhante à Juventude Fascista, na Itália. Quem frequentou o ensino liceal sob Salazar foi enquadrado pelo sistema na Mocidade Portuguesa, com uma hierarquia de tipo militar, sendo o chefe de escalão mais baixo, o «Chefe de Quina». O cinto tinha um S, que significava Salazar e ‘Serviço de Sacrifício’.
A oposição mais eficiente era o PCP, especialmente, quando começou a ser liderado por Álvaro Cunhal, o segundo mais votado na RTP1.
Os elementos da oposição eram presos, torturados e assassinados.
Álvaro Cunhal esteve preso 11 anos e foi torturado. Podia ter morrido na cadeia, pelo que se prova que além de sacrificar a sua liberdade, durante 11 anos, poderia ter perdido a vida.
O general Humberto Delgado, candidato da oposição a presidente da República, foi assassinado, por ordem directa de Salazar, dada oralmente à PIDE, para que não houvesse provas escritas do seu envolvimento.
O marechal Costa Gomes chegou a ser apoiante de Salazar, e disse-lhe em privado, que Angola se tinha que tornar um segundo Brasil e Moçambique um terceiro Brasil. Salazar não compreendeu estas palavras do militar mais inteligente do seu regime. Ao não perceber isto, Salazar mostrou ser pouco inteligente, muito menos inteligente do que Costa Gomes.
Álvaro Cunhal teorizou o derrube do fascismo pela força, e esta sua teoria foi aplicada na Revolução de 25 de Abril de 1974.
Álvaro Cunhal e Costa Gomes foram decisivos para a independência de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe.
O caso de Timor foi um fracasso, com a invasão da Indonésia, mas, mais tarde, o presidente dos Estados Unidos Clinton (comparado com George W Bush parece um extraterrestre) foi decisivo apara a independência de Timor.
Goste-se ou não de Salazar e de Álvaro Cunhal eles marcaram, profundamente, a História de Portugal no século XX.
O século XX português, desde a queda da I República até à formação da III República é, profundamente, marcado por Salazar e por Álvaro Cunhal, dois inimigos inconciliáveis.
Salazar morreu no poder embora não o exercesse, de facto, por doença incurável, mas o fascismo português caiu, tal como Álvaro Cunhal teorizou e ajudou, decisivamente, a pôr em prática. Face ao fascismo salazarista-marcelista Álvaro Cunhal primeiro foi um sofredor, e depois foi um vencedor, por KO.
Às 23h 46 min em Portugal Continental