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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

quinta-feira, abril 27, 2006

  • A INVASÃO DO IRAQUE, A TORTURA, E A CRISE DA ÉTICA OCIDENTAL

    Quando George W Bush proclamou o PRIMADO ABSOLUTO DA FORÇA, na Cimeira dos Açores, muita gente apercebeu-se que tinha ocorrido uma VIRAGEM ESTRUTURAL na Civilização Ocidental, e não apenas conjuntural.
    Os argumentos para a invasão do Iraque pareciam mesmo falsos, e até George W Bush tal reconheceu…
    A França e a Alemanha perceberam o que se estava a passar e ficaram de fora…
    Mas depois veio a TORTURA, e a União Europeia resolveu colaborar… um brutal retrocesso civilizacional… agarrado ao Segredo de Estado…
    As coisas chegaram a um ponto tal, que, parece, que só a partir do interior dos Estados Unidos as coisas podem mudar, se o Partido Democrático se reencontrar e se a Ala Anti-Tortura do Partido Republicano aumentar a sua influência.
    Este ambiente de Institucionalização da Tortura, na vida quotidiana, em Portugal reflecte-se na constituição de novos padrões de «superioridade», a partir da infernização do quotidiano, no emprego, na rua…
    Estes padrões de «superioridade» opressiva do quotidiano fazem lembrar a ascensão do nazismo na Alemanha da década de 1930. É o Mal a apoderar-se de muita gente.
    A crise ética leva muita gente a procurar critérios de opressão do quotidiano.
    A Tortura é um padrão Ético… a opressão do quotidiano está a tornar-se num padrão Ético, decorrente da interiorização da Inevitabilidade de Guantánamo e das suas Sucursais…
    Mas a Tortura pode acabar se lutarmos contra ela, se a não considerarmos inevitável.




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