A ESQUERDA E O CONCEITO ACTUAL DE DEMOCRACIA
DEMOCRACIA E TABUS
O pensador do iluminismo francês do século XVIII, Jean-Jacques Rousseau, no seu livro «O Contrato Social» (Edição Martins Fontes, São Paulo, 1999), expõe alguns dos princípios chave da Democracia actual. Tem ideias base, mas Rousseau também se contradiz, parcialmente, nesse mesmo livro, é um bom aviso para evitarmos os fundamentalismos.
«Cada homem tendo nascido livre e ninguém pode, sob pretexto algum sujeitá-lo sem seu consentimento. Decidir que o filho de um escravo nasce escravo é decidir que ele não nasce homem» (pág. 129). Os fundadores dos Estados Unidos da América certamente que leram bem esta parte... mas esqueceram-se depressa... lapsos de memória... Estas são palavras-chave. Vamos desenvolver a ideia, as mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens. Cada ser humano é dono da sua própria vida, não pode ser escravo de ideias que lhe tirem a Liberdade. Trazendo esta ideia para um acontecimento mediático que abalou a III República portuguesa, que foi duas mulheres lésbicas exigirem o direito ao contrato de casamento civil entre elas, podemos concluir que elas não podem ser escravas de ideias que lhes tirem a liberdade.
Logo a Esquerda deve reconhcer-lhes o direito de serem donas das suas próprias vidas.
«O voto da maioria obriga sempre os demais» (p. 129) escreveu Rousseau, mas a maioria disse, explicitamente, que elas não têm direitos?
O «direito de votar em qualquer acto de soberania, direito este que nada pode subtrair aos cidadãos» (p. 127) - estamos totalmente de acordo.
«A soberania (…) consiste essencialmente na vontade geral» (p. 114), salientou.
«Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres.» (p. 15) Ora se acrescentarmos aos homens as mulheres, as referidas mulheres lésbicas não querem renunciar à sua liberdade, e consideram até um dever o exercício dessa liberdade.
Mas Rousseau é contraditório, mas chama a atenção para o calcanhar de Aquiles do conceito actual de Democracia, que é os candidatos ao poder fazerem promessas que não cumprem, e arrogantemente, entrarem em contradição.
Escreveu Rousseau que «o povo inglês pensa ser livre, mas está redondamente enganado, pois só o é durante a eleição dos membros do Parlamento; assim que estes são eleitos, ele é escravo, não é nada.» (p. 114) E Rousseau não conhecia Mr. Anthony Blair e os seus VERDADEIRAMENTE falsos argumentos para meter o povo inglês na tal Guerra do Iraque, à procura de umas tais armas que o Rousseau nunca viu, melhor, foi só o Rousseau que nunca as viu????????!!!!!!!!!!!!!!!
ESTE É O PROBLEMA FULCRAL DO CONCEITO ACTUAL DE DEMOCRACIA - OS POLÍTICOS ALDRABAM DURANTE AS CAMPANHAS ELEITORAIS, E CHEGAM AO PODER E FAZEM QUASE O QUE LHES APETECE, COMO QUE EXERCENDO UMA DITADURA TEMPORÁRIA E PARCIAL.
E depois Rousseau é pessimista:
«Se tomarmos o termo no rigor da acepção» (governo do povo) «nunca existiu verdadeira democracia, nem jamais existirá» (p. 83).
Ora à Ala Esquerda, na sua diversidade partidária e não-partidária, compete propor soluções para aperfeiçoar o conceito actual de Democracia.
O pensador do iluminismo francês do século XVIII, Jean-Jacques Rousseau, no seu livro «O Contrato Social» (Edição Martins Fontes, São Paulo, 1999), expõe alguns dos princípios chave da Democracia actual. Tem ideias base, mas Rousseau também se contradiz, parcialmente, nesse mesmo livro, é um bom aviso para evitarmos os fundamentalismos.
«Cada homem tendo nascido livre e ninguém pode, sob pretexto algum sujeitá-lo sem seu consentimento. Decidir que o filho de um escravo nasce escravo é decidir que ele não nasce homem» (pág. 129). Os fundadores dos Estados Unidos da América certamente que leram bem esta parte... mas esqueceram-se depressa... lapsos de memória... Estas são palavras-chave. Vamos desenvolver a ideia, as mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens. Cada ser humano é dono da sua própria vida, não pode ser escravo de ideias que lhe tirem a Liberdade. Trazendo esta ideia para um acontecimento mediático que abalou a III República portuguesa, que foi duas mulheres lésbicas exigirem o direito ao contrato de casamento civil entre elas, podemos concluir que elas não podem ser escravas de ideias que lhes tirem a liberdade.
Logo a Esquerda deve reconhcer-lhes o direito de serem donas das suas próprias vidas.
«O voto da maioria obriga sempre os demais» (p. 129) escreveu Rousseau, mas a maioria disse, explicitamente, que elas não têm direitos?
O «direito de votar em qualquer acto de soberania, direito este que nada pode subtrair aos cidadãos» (p. 127) - estamos totalmente de acordo.
«A soberania (…) consiste essencialmente na vontade geral» (p. 114), salientou.
«Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres.» (p. 15) Ora se acrescentarmos aos homens as mulheres, as referidas mulheres lésbicas não querem renunciar à sua liberdade, e consideram até um dever o exercício dessa liberdade.
Mas Rousseau é contraditório, mas chama a atenção para o calcanhar de Aquiles do conceito actual de Democracia, que é os candidatos ao poder fazerem promessas que não cumprem, e arrogantemente, entrarem em contradição.
Escreveu Rousseau que «o povo inglês pensa ser livre, mas está redondamente enganado, pois só o é durante a eleição dos membros do Parlamento; assim que estes são eleitos, ele é escravo, não é nada.» (p. 114) E Rousseau não conhecia Mr. Anthony Blair e os seus VERDADEIRAMENTE falsos argumentos para meter o povo inglês na tal Guerra do Iraque, à procura de umas tais armas que o Rousseau nunca viu, melhor, foi só o Rousseau que nunca as viu????????!!!!!!!!!!!!!!!
ESTE É O PROBLEMA FULCRAL DO CONCEITO ACTUAL DE DEMOCRACIA - OS POLÍTICOS ALDRABAM DURANTE AS CAMPANHAS ELEITORAIS, E CHEGAM AO PODER E FAZEM QUASE O QUE LHES APETECE, COMO QUE EXERCENDO UMA DITADURA TEMPORÁRIA E PARCIAL.
E depois Rousseau é pessimista:
«Se tomarmos o termo no rigor da acepção» (governo do povo) «nunca existiu verdadeira democracia, nem jamais existirá» (p. 83).
Ora à Ala Esquerda, na sua diversidade partidária e não-partidária, compete propor soluções para aperfeiçoar o conceito actual de Democracia.
publicada por José às
11:04 da tarde
