O 25 DE ABRIL – IV

A PIDE E O CONCEITO DE INIMIGO
O inimigo nº 1 da PIDE, em Portugal, era o Partido Comunista Português (PCP), e dentro do PCP o seu Secretário- Geral.
O inimigo nº1 da PIDE em Angola era o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), e dentro deste movimento os seus dirigentes de cúpula.
Para analisar o ataque teórico ao PCP acho muito importantes como fontes fundamentais a Revista da PIDE-DGS e o jornal fascista-salazarista «Época».
No plano prático a Polícia Internacional para a Defesa do Estado, baptizada de Direcção Geral de Segurança por Marcelo Caetano, prendia torturava e assassinava selectivamente os elementos do PCP.
A Tortura baseava-se na privação do sono ou tortura do sono e em espancamentos, nomeadamente à paulada. A tortura podia ir até à morte.
Fora do PCP o assassinato mais conhecido da PIDE foi o do General Humberto Delgado, por ordem verbal de Salazar, sem qualquer registo escrito. Os polícias da PIDE que praticaram o assassinato, em Espanha, disseram que o assassinato é da sua exclusiva responsabilidade, sem o conhecimento de Salazar. É perfeitamente ilógico, porque assassinar um general português em Espanha é demasiado grave para a polícia portuguesa o poder fazer sem consultar Salazar.
Os polícias da PIDE obedeciam directamente a Salazar, nunca o poriam em xeque.
Para «legalizar» as prisões por delito de opinião a PIDE contava com o apoio entusiasta do Poder Judicial, através dos Tribunais Plenários de Lisboa e do Porto. Os juízes portugueses colaboravam directamente com a PIDE, sancionando a sua brutal repressão.
Para trabalharem na Função Pública os portugueses tinham que fazer obrigatoriamente uma «Declaração Anti-Comunista», o que acentua a importância do Partido Comunista Português, enquanto inimigo nº1 do regime de Salazar.
O Campo de Concentração do Tarrafal era um local de tortura da PIDE, um dos símbolos do regime, destinado, prioritariamente, aos membros do PCP, mas não só.
Para subir na vida no tempo da PIDE um critério base era fazer ataques políticos e pessoais ao PCP – é aqui que se inserem os redactores do Blog Barnabé, são discípulos directos da PIDE-DGS e os seus textos contra o PCP, não só passariam na Censura Fascista, como poderiam perfeitamente, ser publicados na Revista da PIDE-DGS e no jornal fascista-salazarista Época. Quem tem dúvidas que se dê ao trabalho de ler a Revista da PIDE-DGS, o jornal fascista Época e os ataques ao PCP no Blog Barnabé.
Ainda por cima um dos seus redactores fez uma Declaração Anti-Comunista, sem ser obrigado a tal, semelhante àquela que os funcionários públicos eram obrigados a fazer por Salazar e pela PIDE.
A Contradição e a Hipocrisia da «Esquerda Caviar» do Barnabé não resiste à comparação com a Revista da PIDE-DGS e com o jornal fascista-salazarista Época. Nada melhor que consultar as fontes, para quem tiver dúvidas.
A maneira mais monumentalmente Hipócrita de comemorar o 25 de Abril é escrever textos contra o PCP na linha do pior fascismo salazarista que era o da PIDE-DGS.
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UM ATAQUE ESTILO PIDE-DGS AO PCP PELO BLOG BARNABÉ
U disscurssu de Karluss Karvalhass
Não vi a a entrevissta de karluss Karvalhass à Xicnotíxuas à essepxão dus últímuss ssegunduss, quando uss jornalisstass lhe perguntaram que marca ele kueria deissar como ssecretárioo-xeral do PXP. a ressposssta foi a que sse experava: nenhwma. O Pxp é um kulecctivu. Eu não kero ke Karluss Karvallhass tenha wma krize de perssonalijmu y diga qwe qwer fajer ystórya komo u wltymo líder...zbroyng... du PXP... nem ke nus wenha dizer... ke tenn wma atytwde estétycca perante a pwlyytica aw outra deeletanxia qualker, maszzzrtfhg...zbrgabumk...zbrggg... nem ke é u wltímo lyder do PXP, mas ke dyyabbo... doix myl y kuatro, é tempoo de haver vyda...zrgh... dentro do PXP y senão wida au menos xente...pffffzbringzbring...pfeuf

P.S.
Este Post foi transcrito no mais estrito rigor e observância da linguagem do secretário geral do Partido Comunista Português. À comunidade galega residente em Portugal e ao bom povo beirão queremos dizer que não se trata de qualquer pífia e desengraçada caricatura mas, simplesmente, da observação de um robot que está a meter àgua.

Publicado por celsomartins em 02:22 AM | Comentários (15) | TrackBack