Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

terça-feira, outubro 07, 2003

  • OS NEOCONSERVADORES E A UTILIDADE PRÁTICA DO PODER

    O poder para um neoconservador tem que ser útil.
    Para Paul Wolfowitz roubar as matérias-primas de um país, que segundo ele “nada em petróleo” é algo muito útil. A sua política tem, efectivamente, vantagens económicas a curto médio e longo prazo. As matanças e destruições que “tiveram que ser feitas” foram feitas, porque puderam ser feitas. Direito Internacional, Ética, Moral – são para os fracos!
    O ministro dos Negócios Estrangeiros português acha que há uma Geografia especial para os neoconsevadores e com base nela diz que há um país que faz fronteira oeste com Portugal. E obedece-lhe, depois aprende bem com os que mandam lá.
    Como disse, muito bem na perspectiva dela, a deputada Maria Elisa “há situações em que o Direito Internacional não se aplica”...
    Ora, Martins da Cruz viu muito bem que o Direito é para os fracos. Viu bem que nas Relações Internacionais vale tudo.
    Depois aplicou essa moral, que tão bem aprendeu, aos seus interesses familiares. Vale tudo, incluindo, como é óbvio, a colocação da sua filha no procuradíssimo curso de Medicina, pela porta mais à mão, isto é, a do lado direito. Foi bem visto!
    O Direito é para os fracos, para aqueles que quase se mataram a estudar e ficaram de fora por apenas uma décima.
    A utilização da ideia de que o Direito nem sempre se aplica pode dar pequenos e grandes resultados de ordem prática. Mas às vezes a estratégia falha. Com a “excelente” moral prática neoconservadora como fundamento teórico conseguiu colocar a sua filha no curso de Medicina da Universidade Nova de Lisboa.
    Surgiram imprevistos e essa colocação não pôde ser aproveitada! O futuro não se adivinha!
    Curiosamente a porta de entrada foi fechada pelos imprevistos que abriram outra porta por onde dois ministros neoconservadores saíram a contragosto, primeiro um depois mais outro!