A REPÚBLICA
Em 5 de Outubro de 1910 triunfou a República.
Do liberalismo monárquico uma das heranças de maior valor moral foi a abolição da pena de morte em Portugal. Não podemos, pois deixar de agradecer às elites liberais-monárquicas do século XIX uma iniciativa de tão grande alcance moral, ético e civilizacional. Numa altura em que a actual direita portuguesa alinha com George W. Bush, um dos mais fervorosos defensores e praticantes da pena de morte é animador recordar a abolição da pena de morte no Portugal oitocentista.
A monarquia portuguesa ao impor a ditadura de João Franco assinou o seu fim definitivo.
A I República rejeitou o voto censitário, mas excluiu os analfabetos do direito de voto.
O direito de voto das mulheres foi ainda esquecido.
À queda da I República sobreviveram a bandeira, o escudo, a nossa última moeda, o hino nacional, a separação jurídica entre o Estado e a Igreja.
Salazar, que era monárquico, nunca ousou tentar restaurar a monarquia. O seu sonho era ser primeiro-ministro de um rei absoluto. Admirava Mussolini que impôs o fascismo numa monarquia.
O espírito da I República, herdeiro, parcialmente, dos liberais monárquicos de 1820, que realizaram eleições, através do voto universal, só seria restabelecido depois da revolução de 25 de Abril de 1974, que a direita portuguesa classifica, com desprezo de 25 A, que a obriga a governar enfrentando “as forças de bloqueio”, impostas pela democracia.
Hoje o grande problema é convencer os eleitores através dos meios de comunicação social – é aí que reside o fulcro das vitórias eleitorais. O poder económico tem grande força nos meios de difusão do pensamento.
Hoje a questão monárquica está encerrada. A ditadura de João Franco aniquilou teoricamente a monarquia portuguesa – fez esquecer os monárquicos que lutaram contra o absolutismo como Manuel Fernandes Tomás e depois D. Pedro IV.
O grande problema de hoje é associar à democracia política, a democracia económica e a democracia social. É não sentir opressão no dia a dia, no local de trabalho.
Do liberalismo monárquico uma das heranças de maior valor moral foi a abolição da pena de morte em Portugal. Não podemos, pois deixar de agradecer às elites liberais-monárquicas do século XIX uma iniciativa de tão grande alcance moral, ético e civilizacional. Numa altura em que a actual direita portuguesa alinha com George W. Bush, um dos mais fervorosos defensores e praticantes da pena de morte é animador recordar a abolição da pena de morte no Portugal oitocentista.
A monarquia portuguesa ao impor a ditadura de João Franco assinou o seu fim definitivo.
A I República rejeitou o voto censitário, mas excluiu os analfabetos do direito de voto.
O direito de voto das mulheres foi ainda esquecido.
À queda da I República sobreviveram a bandeira, o escudo, a nossa última moeda, o hino nacional, a separação jurídica entre o Estado e a Igreja.
Salazar, que era monárquico, nunca ousou tentar restaurar a monarquia. O seu sonho era ser primeiro-ministro de um rei absoluto. Admirava Mussolini que impôs o fascismo numa monarquia.
O espírito da I República, herdeiro, parcialmente, dos liberais monárquicos de 1820, que realizaram eleições, através do voto universal, só seria restabelecido depois da revolução de 25 de Abril de 1974, que a direita portuguesa classifica, com desprezo de 25 A, que a obriga a governar enfrentando “as forças de bloqueio”, impostas pela democracia.
Hoje o grande problema é convencer os eleitores através dos meios de comunicação social – é aí que reside o fulcro das vitórias eleitorais. O poder económico tem grande força nos meios de difusão do pensamento.
Hoje a questão monárquica está encerrada. A ditadura de João Franco aniquilou teoricamente a monarquia portuguesa – fez esquecer os monárquicos que lutaram contra o absolutismo como Manuel Fernandes Tomás e depois D. Pedro IV.
O grande problema de hoje é associar à democracia política, a democracia económica e a democracia social. É não sentir opressão no dia a dia, no local de trabalho.