PORTUGAL - REPÚBLICA VERSUS MONARQUIA
OS ASSASSINATOS DOS REPUBLICANOS DO PORTO EM 31 DE JANEIRO DE 1891,
E DO REI D.CARLOS E DO PRÍNCIPE HERDEIRO D. LUÍS FILIPE EM 1 DE FEVEREIRO DE 1908
O historiador francês Fernand Braudel dizia que a História é o olhar parcial de uma época sobre acontecimentos de outras épocas já passadas.
Quase toda a gente conhece ou conheceu um avô ou uma avó. É assim que nos apercebemos da importância basilar da História para nos compreendermos a nós próprios.
Portugal é dos países mais antigos da Europa – o Reino de Portugal foi reconhecido pelo imperador de Leão em 1143, embora, no contexto do feudalismo o rei de Portugal, D. Afonso Henriques continuasse vassalo do imperador de Leão. Só em 1179 é que D. Afonso Henriques se tornou vassalo directo do papa, Alexandre III, conforme a Bula «Manifestis Probatum».
Portugal tem as fronteiras mais antigas da Europa, definidas pelo Tratado de Alcanices de 12 de Setembro de 1297, entre o rei de Leão e Castela,
Fernando IV (1295-1312) e o rei de Portugal, D. Dinis (1279-1325). Só falta Olivença, que Portugal perdeu para Espanha, devido à incompetência dos diplomatas monárquicos do século XIX.
Os republicanos assassinados no Porto em 1871 são desprezados por Cavaco Silva e por José Sócrates, muito provavelmente, porque nenhum deles sabe o que se passou no Porto em 31 de Janeiro de 1891. Nem sabem, nem querem saber.
Não devemos renegar a nossa História, que até 1910 foi monárquica.
A existência de títulos de nobreza é como que uma afirmação de uma elite de nome e de título, para contrapor à elite burguesa dos urbanistas e dos construtores civis oriundos do Terceiro Estado, que têm devastado Portugal, como se Portugal tivesse entrado numa guerra.
É curioso que na missa celebrada em memória do rei D. Carlos e do Príncipe herdeiro D. Luís Filipe, celebrada hoje na Catedral de Lisboa, tenha estado Carmona Rodrigues, um elemento de ascendência não nobre, engenheiro que é uma imagem do grupo de urbanizadores e de construtores civis que têm andado a destruir Portugal, como se Portugal andasse em guerra.
E DO REI D.CARLOS E DO PRÍNCIPE HERDEIRO D. LUÍS FILIPE EM 1 DE FEVEREIRO DE 1908
O historiador francês Fernand Braudel dizia que a História é o olhar parcial de uma época sobre acontecimentos de outras épocas já passadas.
Quase toda a gente conhece ou conheceu um avô ou uma avó. É assim que nos apercebemos da importância basilar da História para nos compreendermos a nós próprios.
Portugal é dos países mais antigos da Europa – o Reino de Portugal foi reconhecido pelo imperador de Leão em 1143, embora, no contexto do feudalismo o rei de Portugal, D. Afonso Henriques continuasse vassalo do imperador de Leão. Só em 1179 é que D. Afonso Henriques se tornou vassalo directo do papa, Alexandre III, conforme a Bula «Manifestis Probatum».
Portugal tem as fronteiras mais antigas da Europa, definidas pelo Tratado de Alcanices de 12 de Setembro de 1297, entre o rei de Leão e Castela,
Fernando IV (1295-1312) e o rei de Portugal, D. Dinis (1279-1325). Só falta Olivença, que Portugal perdeu para Espanha, devido à incompetência dos diplomatas monárquicos do século XIX.
Os republicanos assassinados no Porto em 1871 são desprezados por Cavaco Silva e por José Sócrates, muito provavelmente, porque nenhum deles sabe o que se passou no Porto em 31 de Janeiro de 1891. Nem sabem, nem querem saber.
Não devemos renegar a nossa História, que até 1910 foi monárquica.
A existência de títulos de nobreza é como que uma afirmação de uma elite de nome e de título, para contrapor à elite burguesa dos urbanistas e dos construtores civis oriundos do Terceiro Estado, que têm devastado Portugal, como se Portugal tivesse entrado numa guerra.
É curioso que na missa celebrada em memória do rei D. Carlos e do Príncipe herdeiro D. Luís Filipe, celebrada hoje na Catedral de Lisboa, tenha estado Carmona Rodrigues, um elemento de ascendência não nobre, engenheiro que é uma imagem do grupo de urbanizadores e de construtores civis que têm andado a destruir Portugal, como se Portugal andasse em guerra.