BLAIR E O IRÃO
Blair é tão mentiroso, que, mesmo quando está a falar verdade é difícil acreditar nele.
É muito difícil Blair falar verdade, embora não seja totalmente impossível.
Os militares britânicos aprisionados pelo Irão estavam em águas territoriais iranianas?
Blair diz que estavam em águas territoriais iraquianas.
Ora, as tropas de Blair foram, ilegalmente, para o Iraque, contra o Direito Internacional e contra a Carta das Nações Unidas…
« Iran today warned that it would delay the release of a female sailor among the 15-strong British naval patrol it detained last week if the UK creates an international outcry.
Ali Larijani, the secretary of Iran's supreme national security council, said Tehran could even begin formal legal proceedings against the UK personnel, who it claims entered its waters last week.
The Foreign Office today confirmed that moves to seek formal UN condemnation of Iran's action had begun. A spokesman said there were "some plans to say something on behalf of the United Nations, but they have not been finalised". »
(In «The Guardian»)
A BATALHA DAS TERMÓPILAS E A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA
(Fotografia do desfiladeiro das Termópilas visto do Oriente, isto é, visto de quem vem do Irão ou antiga Pérsia)
« A Batalha das Termópilas, travada no contexto da II Guerra Médica, decorreu no Verão de 480 a.C., no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central. Ali, de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300[1] Espartanos, sob o comando do seu rei Leónidas I, acompanhados por não mais de 7 000 aliados de outras πόλεις (cidades-Estado) helénicas, enfrentaram milhões de Persas (na verdade, talvez apenas um quarto de milhão de homens) liderados por Xerxes, filho de Dario I.
Não obstante o exagero dos números apresentados por Heródoto, a grande disparidade numérica entre os contendores levou a que a batalha terminasse com uma aparentemente retumbante vitória persa, muito embora os Gregos, antes de serem totalmente aniquilados, tenham conseguido inflingir um elevado número de baixas e retardar consideravelmente o avanço dos Persas pela Grécia. A intervenção dos Gregos, para além de os levar a morrer como homens livres, e não como escravos persas, foi de tal modo decisiva para o futuro do conflito, que bem podem ser também considerados vencedores. »
A História é um olhar de hoje para o que já passou – vemos o que com o que já passou, de acordo com os padrões da nossa época.
Fernão Lopes dizia que «a História é a clara certidão da verdade».
Se a verdade pura às vezes não é possível de apurar por falta de documentação diversificada, pelo menos, procura-se uma aproximação à verdade.
Ora, o filme norte-americano «300» sobre a Batalha das Termópilas é uma grosseira falsificação da História, tão grosseira que pode ser vista como grosseira propaganda neoconservadora, considerando o contexto actual, porque o Irão é uma civilização que se estruturou sobre a Antiga Pérsia.
Não deixa de ser verdade que a chamada Civilização Ocidental começou na Grécia Antiga e que esse começo foi contra o antigo império persa.
Mas, a civilização grega tornou-se a base da Civilização Ocidental, porque foi conquistada pelos habitantes da península da Itália, que a si próprios se chamavam romanos, palavra com origem na cidade-estado de Roma. A cultura grega foi integrada na chamada cultura latina.
É curioso que UM DOS MOMENTOS MAIS ALTOS DE SEMPRE da Civilização Ocidental, que é a simbiose da música de Beethoven com o poema de Friedrich Schiller «Hino à Alegria»
Assenta na mitologia grega
« Alegria, centelha de imortal chama filha do Eliseu
(…) deusa celestial (…)
Todos os homens serão irmãos (…) »
Se ouvimos esta música sobre este poema de uma muito elevada ética universal, não nos reconhecemos mesmo nada na Rede de Rapto, Tortura e Assassinato Guantánamo e Sucursais.
Às 15h 30 min em Portugal Continental
É muito difícil Blair falar verdade, embora não seja totalmente impossível.
Os militares britânicos aprisionados pelo Irão estavam em águas territoriais iranianas?
Blair diz que estavam em águas territoriais iraquianas.
Ora, as tropas de Blair foram, ilegalmente, para o Iraque, contra o Direito Internacional e contra a Carta das Nações Unidas…
« Iran today warned that it would delay the release of a female sailor among the 15-strong British naval patrol it detained last week if the UK creates an international outcry.
Ali Larijani, the secretary of Iran's supreme national security council, said Tehran could even begin formal legal proceedings against the UK personnel, who it claims entered its waters last week.
The Foreign Office today confirmed that moves to seek formal UN condemnation of Iran's action had begun. A spokesman said there were "some plans to say something on behalf of the United Nations, but they have not been finalised". »
(In «The Guardian»)
A BATALHA DAS TERMÓPILAS E A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA
(Fotografia do desfiladeiro das Termópilas visto do Oriente, isto é, visto de quem vem do Irão ou antiga Pérsia)
« A Batalha das Termópilas, travada no contexto da II Guerra Médica, decorreu no Verão de 480 a.C., no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central. Ali, de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300[1] Espartanos, sob o comando do seu rei Leónidas I, acompanhados por não mais de 7 000 aliados de outras πόλεις (cidades-Estado) helénicas, enfrentaram milhões de Persas (na verdade, talvez apenas um quarto de milhão de homens) liderados por Xerxes, filho de Dario I.
Não obstante o exagero dos números apresentados por Heródoto, a grande disparidade numérica entre os contendores levou a que a batalha terminasse com uma aparentemente retumbante vitória persa, muito embora os Gregos, antes de serem totalmente aniquilados, tenham conseguido inflingir um elevado número de baixas e retardar consideravelmente o avanço dos Persas pela Grécia. A intervenção dos Gregos, para além de os levar a morrer como homens livres, e não como escravos persas, foi de tal modo decisiva para o futuro do conflito, que bem podem ser também considerados vencedores. »
A História é um olhar de hoje para o que já passou – vemos o que com o que já passou, de acordo com os padrões da nossa época.
Fernão Lopes dizia que «a História é a clara certidão da verdade».
Se a verdade pura às vezes não é possível de apurar por falta de documentação diversificada, pelo menos, procura-se uma aproximação à verdade.
Ora, o filme norte-americano «300» sobre a Batalha das Termópilas é uma grosseira falsificação da História, tão grosseira que pode ser vista como grosseira propaganda neoconservadora, considerando o contexto actual, porque o Irão é uma civilização que se estruturou sobre a Antiga Pérsia.
Não deixa de ser verdade que a chamada Civilização Ocidental começou na Grécia Antiga e que esse começo foi contra o antigo império persa.
Mas, a civilização grega tornou-se a base da Civilização Ocidental, porque foi conquistada pelos habitantes da península da Itália, que a si próprios se chamavam romanos, palavra com origem na cidade-estado de Roma. A cultura grega foi integrada na chamada cultura latina.
É curioso que UM DOS MOMENTOS MAIS ALTOS DE SEMPRE da Civilização Ocidental, que é a simbiose da música de Beethoven com o poema de Friedrich Schiller «Hino à Alegria»
Assenta na mitologia grega
« Alegria, centelha de imortal chama filha do Eliseu
(…) deusa celestial (…)
Todos os homens serão irmãos (…) »
Se ouvimos esta música sobre este poema de uma muito elevada ética universal, não nos reconhecemos mesmo nada na Rede de Rapto, Tortura e Assassinato Guantánamo e Sucursais.
Às 15h 30 min em Portugal Continental