O MUNDO VISTO DO BRASIL E UM CONCEITO REVISIONISTA DE SURREALISMO
«Visão geral
Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos. O principal teórico e líder do movimento é o poeta, escritor, crítico e psiquiatra francês André Breton (1896-1966), que em 1924 publica o primeiro Manifesto Surrealista.
No manifesto e nos textos teóricos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e os valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. Humor, sonho e a contra-lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária. Segundo a nova ordem, as idéias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas. Neste sentido, o Surrealismo aproximava-se daquelas que eram chamadas de vanguardas positivas, como o neoplasticismo e a Bauhaus, chegando inclusive a dialogar com o movimento comunista. No entanto, pela sua proposta estética, está mais próximo das vanguardas negativas, como o supracitado dadá, de onde surgiu parcialmente.
Uma das principais idéias trabalhadas pelos surrealistas é a da escrita automática, segundo a qual o impulso criativo artístico se dá através do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Ainda segundo esta idéia, a arte não é produto de gênios, mas de cidadãos comuns.
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Trajetória
A palavra surrealismo havia sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), ligado ao Cubismo, para identificar expressões artísticas que se esboçavam e é adotada pelos surrealistas por refletir a idéia de algo além do realismo. O início do movimento se dá por volta de 1922, quando os dadaístas se dispersam.
Em 1929, os surrealistas publicam um segundo manifesto e editam a revista A Revolução Socialista.» Isto foi escrito a partir do Brasil e tem sido consensual.
Esta ideia de surrealismo é bastante restritiva, mas corresponde ao espírito de seita que André Breton criou para o surrealismo.
A ideia inicial de surrealismo é libertadora, mas acaba por se tornar opressiva, na medida que os considerados surrealistas parecem os talibãs ao limitarem talibânicamente o sentido da palavra.
André Breton escreveu que o ojectivo era «a resolução futura dos dois estados, na aparência tão contraditórios, que são o sonho e a realidade, numa espécie de realidade absoluta, de surrealidade».
Esta afirmação resumida pelo próprio André Breton é libertadora. O percurso posterior do conceito surrealismo na área da ficção é talibânico, porque se torna opressivamente restritivo. Põe-se aqui de lado o conceito surrealismo aplicado às artes plásticas que para o caso não interessa.
Ora vamos ver a ficção noutra perspectiva. A ficção REALISTA é realista? É claro que não. Se fosse realista não era ficção era um documentário. NENHUMA ficção é realista, porque se fosse a representação da realidade não era ficção.
E depois aparece o vocabulário do ABSURDO como por exemplo a ficção do chamado realismo mágico. Ora
1) O realismo na ficção pode ser tudo menos realismo.
2) O realismo mágico nem é realismo nem é mágico.
Toda a ficção é contra a realidade seja na escrita, seja no cinema.
Depois são postos nomes à ficção para a explicar melhor, mas o chamado realismo é uma palavra que classifica algo que procura parecer real, mas não é.
O que a ficção pode é representar um mundo irreal que poderia ser real. Outra ficção representa um mundo irreal que nunca poderia ser real.
Quando se procura fazer o revisionismo do conceito surrealismo é isso mesmo revisionismo. É a utilização do conceito surrealismo num sentido vasto. Ora nesse revisionismo nós podemos utilizar o conceito SURREALISMO para a ficção que nunca poderia representar acontecimentos que poderiam ser reais. Como por exemplo um paquete do tamanho do Titanic a levantar voo. Ou então o «Diabo» a ser personificado. Ou a representação de qualquer tema de feitiçaria como se aquilo pudesse acontecer na realidade.
Ou outro exemplo ainda, pôr o George W Bush a falar verdade àcerca da invasão do Iraque. Isso seria SURREALISMO, porque na realidade NUNCA poderia acontecer.
Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos. O principal teórico e líder do movimento é o poeta, escritor, crítico e psiquiatra francês André Breton (1896-1966), que em 1924 publica o primeiro Manifesto Surrealista.
No manifesto e nos textos teóricos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e os valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. Humor, sonho e a contra-lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária. Segundo a nova ordem, as idéias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas. Neste sentido, o Surrealismo aproximava-se daquelas que eram chamadas de vanguardas positivas, como o neoplasticismo e a Bauhaus, chegando inclusive a dialogar com o movimento comunista. No entanto, pela sua proposta estética, está mais próximo das vanguardas negativas, como o supracitado dadá, de onde surgiu parcialmente.
Uma das principais idéias trabalhadas pelos surrealistas é a da escrita automática, segundo a qual o impulso criativo artístico se dá através do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Ainda segundo esta idéia, a arte não é produto de gênios, mas de cidadãos comuns.
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Trajetória
A palavra surrealismo havia sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), ligado ao Cubismo, para identificar expressões artísticas que se esboçavam e é adotada pelos surrealistas por refletir a idéia de algo além do realismo. O início do movimento se dá por volta de 1922, quando os dadaístas se dispersam.
Em 1929, os surrealistas publicam um segundo manifesto e editam a revista A Revolução Socialista.» Isto foi escrito a partir do Brasil e tem sido consensual.
Esta ideia de surrealismo é bastante restritiva, mas corresponde ao espírito de seita que André Breton criou para o surrealismo.
A ideia inicial de surrealismo é libertadora, mas acaba por se tornar opressiva, na medida que os considerados surrealistas parecem os talibãs ao limitarem talibânicamente o sentido da palavra.
André Breton escreveu que o ojectivo era «a resolução futura dos dois estados, na aparência tão contraditórios, que são o sonho e a realidade, numa espécie de realidade absoluta, de surrealidade».
Esta afirmação resumida pelo próprio André Breton é libertadora. O percurso posterior do conceito surrealismo na área da ficção é talibânico, porque se torna opressivamente restritivo. Põe-se aqui de lado o conceito surrealismo aplicado às artes plásticas que para o caso não interessa.
Ora vamos ver a ficção noutra perspectiva. A ficção REALISTA é realista? É claro que não. Se fosse realista não era ficção era um documentário. NENHUMA ficção é realista, porque se fosse a representação da realidade não era ficção.
E depois aparece o vocabulário do ABSURDO como por exemplo a ficção do chamado realismo mágico. Ora
1) O realismo na ficção pode ser tudo menos realismo.
2) O realismo mágico nem é realismo nem é mágico.
Toda a ficção é contra a realidade seja na escrita, seja no cinema.
Depois são postos nomes à ficção para a explicar melhor, mas o chamado realismo é uma palavra que classifica algo que procura parecer real, mas não é.
O que a ficção pode é representar um mundo irreal que poderia ser real. Outra ficção representa um mundo irreal que nunca poderia ser real.
Quando se procura fazer o revisionismo do conceito surrealismo é isso mesmo revisionismo. É a utilização do conceito surrealismo num sentido vasto. Ora nesse revisionismo nós podemos utilizar o conceito SURREALISMO para a ficção que nunca poderia representar acontecimentos que poderiam ser reais. Como por exemplo um paquete do tamanho do Titanic a levantar voo. Ou então o «Diabo» a ser personificado. Ou a representação de qualquer tema de feitiçaria como se aquilo pudesse acontecer na realidade.
Ou outro exemplo ainda, pôr o George W Bush a falar verdade àcerca da invasão do Iraque. Isso seria SURREALISMO, porque na realidade NUNCA poderia acontecer.