A ANTI-UTOPIA DOS NEOCONSERVADORES

O sonho feliz dos neoconservadores é o retorno à Escravatura, não à escravatura à moda antiga, mas a uma escravatura reciclada, modernizada.
O limite para eles são os donos dos hipermercados, que deixam de fazer negócio se os assalariados deixarem de ter dinheiro para comer.
É a escravatura de quem aceita um trabalho miserável e inseguro. É a brutalização do quotidiano, com medidas opressivas no local de trabalho, o sufocante quotidiano. É o desinteresse pela vida.
Tendo passado de moda as ditaduras militares na Europa, os neoconservadores impuseram um bárbara ditadura militar palhacística no Iraque, a que os palhaços que colaboram com os exércitos coloniais chamam «democracia».
Para domesticarem os assalariados tem o seu próprio vocabulário justificador da ditadura social em liberdade política: ‘modernização’, ‘reformas’, ‘reformas estruturantes’, 'sacrifícios', ‘revolução’ (deve ser estilo marcha sobre Roma de Mussolini),
‘competitividade’, ‘Armas de Destruição Maciça de Saddam’...
Entram em acção as Centrais da Impostura para através destes conceitos tentarem domesticar os assalariados.
É em nome do «futuro» que se quer destruir o presente e também o futuro.
É contra a Anti-Utopia da Direita que a Esquerda do século XXI, na sua diversidade deve lutar. Com outros padrões de análise, com outro conjunto de ideias, com outra ideologia que não prescinde da Liberdade.