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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, dezembro 17, 2004

  • OS FUNDAMENTOS DO DIREITO APARTHEID

    Os fundamentos do Direito Apartheid têm a ver com a construção da «consciência bárbara-fascista».
    Assim, os eleitores norte-americanos que elegeram, conscientemente, um presidente chamado G W Bush, mentiroso assumido, perseguidor de imaginárias armas químicas, que na prática segue a cartilha fascista do desprezo pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, pela Carta das Nações Unidas e pelas próprias leis internas dos Estados Unidos, precisam de uma «consciência moral».
    O presidente dos EUA Gerald Ford, em 1976, proibiu os seviços secretos norte-americanos de assassinarem dirigentes estrangeiros, proibição essa legalmente ainda em vigor, mas não respeitada por G W Bush, que ordenou a execução, sem julgamento, de imaginários terroristas ou supostos terroristas «para a CIA dar o exemplo de respeito pela Condição Humana»!
    O conceito apartheid entrou em vigor na África do Sul em 1913 e foi reestruturado em 1948, criando a Desigualdade Perante a Lei, dividindo a população, seguindo os critérios do nazismo, com base no conceito de raça. Em 1913 o pensamento nazi ainda não existia, mas em 1948 estava bem clarificado, sobretudo no livro «Mein Kampf» de Adolf Hitler (para quem ainda não o leu, para poder ver as convergências entre o pensamento hitleriano e o de G W Bush, refiro que saiu nova edição em português no ano de 2004).
    Segundo os critérios raciais de Hitler os norte-americanos são um conjunto de raças inferiores. Mas ultrapassando este aspecto, Hitler defende o Primado Absoluto da Força, para ele o Direito é a emanação da Lei do Mais Forte. Ora neste aspecto o fascismo-colonial de G W Bush vai buscar os seus fundamentos à ideia de Hitler do Primado Absoluto da Força.
    Alberto Gonzales, conselheiro jurídico de G W Bush, substitiu a ideia de Hitler de que os judeus não deviam ter direitos pela dos «inimigos combatentes», os bombos da festa do fascismo-colonial de G W Bush e seus lacaios, tal como os judeus e os ciganos eram os bombos da festa nazi.
    Alberto Gonzales defende que «na condução da guerra, a autoridade do presidente é total», indo buscar a ideia ao conceito de «Führer» do nazismo.
    Tal como os nazis, Alberto Gonzales defende a tortura a que chama «pressões físicas».
    Os nazis praticaram o genocídio em nome da ideia de raça, G W Bush e seus lacaios da Coligação Fascista-Colonial praticaram o genocídio de mais de cem mil iraquianos em nome de Imaginárias Armas de Destruição Maciça. De acordo com a revista médica britânica «The Lancet», do mês de Novembro de 2004, só civis a Coligação ‘Filantrópica’ já matou cerca de cem mil civis iraquianos, fora os iraquianos não civis!
    Esta ideia de genocídio por causa de Imaginárias Armas de Destruição Maciça vem dos reaccionários do mundo do cinema, de Hollywood, como o super-arrivista ex-austríaco Schwarzennegger, Tom Cruise, Bruce Willis e até o judeu Steven Spielberg, que também apoiou o fascismo colonial de G W Bush, todos eles argumentando «boas razões morais» para a invasão do Iraque e consequente martírio genocida dos iraquianos.
    O inimigo do Direito Apartheid é a Espécie Humana, mais que os judeus e os ciganos para Hitler, o inimigo para G W Bush é toda a Condição Humana.