A EVASÃO E O MOMENTO PRESENTE
O ESPECTÁCULO DO FUTEBOL
Diferentemente do que alguns sectores da Esquerda chegaram a pensar, a popularidade do futebol não está relacionada com os fascismos.
Os ingleses, que há mais de três séculos não conhecem uma ditadura, embora nesse espaço temporal tenham cometido as mais sanguinárias barbaridades sobre outros povos, são dos povos que mais apreciam o futebol.
O futebol está relacionado com a democratização do lazer, que deixou há muito de ser exclusivo da nobreza e da alta burguesia. As classes trabalhadoras também têm direito à evasão, através do espectáculo.
O futuro melhor vem ainda longe, há que viver o momento presente. Desde que a honestidade de Zapatero passou a ser subversiva, constatamos a cruel realidade do politicamente correcto.
Ora durante os 90 minutos de um jogo de futebol competitivo esquecemos as agruras do presente e do futuro próximo.
É a valorização do Momento Presente que dá grande importância ao Benfica-Porto de amanhã. É necessário viver o Presente, é daí que vem a importância dum jogo de futebol, quando é muito competitivo. Importante é o jogo em si, dentro do rectângulo de relva, de acordo com as regras do jogo. A polémica à volta da segurança e dos bilhetes é desmotivante, mas o jogo em si pode fazer esquecer aos derrotados pela ordem social injusta a sua condição de filhos de um deus menos poderoso, que o dos protegidos da sorte e do sistema sócio-económico político opressivo.
Diferentemente do que alguns sectores da Esquerda chegaram a pensar, a popularidade do futebol não está relacionada com os fascismos.
Os ingleses, que há mais de três séculos não conhecem uma ditadura, embora nesse espaço temporal tenham cometido as mais sanguinárias barbaridades sobre outros povos, são dos povos que mais apreciam o futebol.
O futebol está relacionado com a democratização do lazer, que deixou há muito de ser exclusivo da nobreza e da alta burguesia. As classes trabalhadoras também têm direito à evasão, através do espectáculo.
O futuro melhor vem ainda longe, há que viver o momento presente. Desde que a honestidade de Zapatero passou a ser subversiva, constatamos a cruel realidade do politicamente correcto.
Ora durante os 90 minutos de um jogo de futebol competitivo esquecemos as agruras do presente e do futuro próximo.
É a valorização do Momento Presente que dá grande importância ao Benfica-Porto de amanhã. É necessário viver o Presente, é daí que vem a importância dum jogo de futebol, quando é muito competitivo. Importante é o jogo em si, dentro do rectângulo de relva, de acordo com as regras do jogo. A polémica à volta da segurança e dos bilhetes é desmotivante, mas o jogo em si pode fazer esquecer aos derrotados pela ordem social injusta a sua condição de filhos de um deus menos poderoso, que o dos protegidos da sorte e do sistema sócio-económico político opressivo.