PS DEFENDE ESQUERDA CAVIAR NÃO-PS
«Passados e presentes
No Abrupto, José Pacheco Pereira (JPP) morde a cabeça do blog Barnabé e interpela, de modo intelectualmente marialva, a sua suposta retaguarda político-partidária, o Bloco de Esquerda (BE).
Não tenho qualquer procuração do Barnabé ou do BE (embora esteja preparado para uma acusação nesse sentido) nem tenciono voltar a imiscuir-me em polémicas estranhas, mas entendi, por uma vez, que a sobranceria intelectual tinha limites e justificava um reparo desabrido, à moda do Porto.
Como todos os espíritos superiores, JPP tem dificuldade em enxergar-se. Quem verbera o passado-presente dos outros nos termos em que ele o faz – recomendo uma leitura atenta ao seu post de hoje, Memória Elástica –, enjeitando alegremente o seu próprio com uma arrogante fuga em ré menor – “Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso como se sabe (…)” – não merece especiais temperos de linguagem.
Vamos a factos: JPP foi comunista, marxista-leninista-maoísta, em idade perfeitamente adulta, quando já nenhum sonho justificava a adesão a causa tão tonta. Sempre tive imensa dificuldade em entender a ligeireza com que os totalitaristas ideológicos da década de setenta se reconverteram, sem o mínimo rebuço, aos valores da liberdade “burguesa”. Pela minha parte, estou disposto a esquecer-me do passado politicamente infeliz de JPP (quem não teve desvarios?) desde que nos poupe a falsos exercícios de coerência evolutiva e de pretensa superioridade intelectual.»
(In blog Causa Nossa)
É pena que os redactores do Causa Nossa não tenham lido o ataque a Carlos Carvalhas, baseado na sua pronuncia beirã e ausência de pronúncia lisboeta no Blog Barnabé - a incoerência não é exclusiva do Pacheco Pereira, é partilhada pelo Causa Nossa e pelo Barnabé.
A Contradição é uma característica da blogosfera portuguesa, quer à Direita quer à Esquerda!!!
Agora a seguir o texto da polémica e da Contradição do ex-comunista e agora reaccionário José Pacheco Pereira Bush
«12:09 (JPP)
MEMÓRIA ELÁSTICA
Foi interessante o Barnabé lembrar-se de tudo e mais alguma coisa – e algumas memórias do 25 de Abril serão referidas pelo seu mérito e informação nos Estudos sobre o Comunismo – e esquecer-se do passado colectivo das organizações que lhe são próximas, em particular o Bloco de Esquerda.
Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso, como se sabe. Também me irrita a mim essa falta de memória selectiva. O Barnabé, por causa disso, atacou Durão Barroso, que não é o melhor exemplo dessa amnésia. Mas, e as organizações que também se esquecem do seu passado? Onde é que há qualquer memória colectiva do que foram e porque é que mudaram? Ou não mudaram? Por exemplo, quando é que a UDP deixou de ser maoísta? Sabem? E quando é que deixou de ser marxista-leninista, com aquele “partido comunista” a controlar a “frente”? Quando é que o PSR deixou de ser trotsquista, ou, como eles diziam, “marxista-revolucionário”? Deixou?
É curioso que sabemos mais da genealogia das mudanças dos ex-comunistas, que se juntaram ao BE, do que sabemos dos seus esquerdistas. O que é que Fazenda ou Louçã disseram em 1975, 1976, 1980, 1990, de que não se lembram hoje? Onde está a reflexão que certamente fizeram? Ou tiveram sempre razão? Ou apenas “evoluíram” como o 25 de Abril?»
(In Abrupto)
MAS NENHUM DESTES TRÊS BLOGS SE LEMBRA DA CONDENAÇÃO À MORTE E EXECUÇÃO COM BOMBA DE CONTROLE REMOTO DO PADRE MAXIMINO POR DELITO DE OPINIÃO!!!!!
E a seguir um texto do Blog Barnabé anti-Esquerda
«U disscurssu de Karluss Karvalhass
Não vi a a entrevissta de karluss Karvalhass à Xicnotíxuas à essepxão dus últímuss ssegunduss, quando uss jornalisstass lhe perguntaram que marca ele kueria deissar como ssecretárioo-xeral do PXP. a ressposssta foi a que sse experava: nenhwma. O Pxp é um kulecctivu. Eu não kero ke Karluss Karvallhass tenha wma krize de perssonalijmu y diga qwe qwer fajer ystórya komo u wltymo líder...zbroyng... du PXP... nem ke nus wenha dizer... ke tenn wma atytwde estétycca perante a pwlyytica aw outra deeletanxia qualker, maszzzrtfhg...zbrgabumk...zbrggg... nem ke é u wltímo lyder do PXP, mas ke dyyabbo... doix myl y kuatro, é tempoo de haver vyda...zrgh... dentro do PXP y senão wida au menos xente...pffffzbringzbring...pfeuf
P.S.
Este Post foi transcrito no mais estrito rigor e observância da linguagem do secretário geral do Partido Comunista Português. À comunidade galega residente em Portugal e ao bom povo beirão queremos dizer que não se trata de qualquer pífia e desengraçada caricatura mas, simplesmente, da observação de um robot que está a meter àgua.
Publicado por celsomartins em 02:22 AM | Comentários (15) | TrackBack»
«Passados e presentes
No Abrupto, José Pacheco Pereira (JPP) morde a cabeça do blog Barnabé e interpela, de modo intelectualmente marialva, a sua suposta retaguarda político-partidária, o Bloco de Esquerda (BE).
Não tenho qualquer procuração do Barnabé ou do BE (embora esteja preparado para uma acusação nesse sentido) nem tenciono voltar a imiscuir-me em polémicas estranhas, mas entendi, por uma vez, que a sobranceria intelectual tinha limites e justificava um reparo desabrido, à moda do Porto.
Como todos os espíritos superiores, JPP tem dificuldade em enxergar-se. Quem verbera o passado-presente dos outros nos termos em que ele o faz – recomendo uma leitura atenta ao seu post de hoje, Memória Elástica –, enjeitando alegremente o seu próprio com uma arrogante fuga em ré menor – “Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso como se sabe (…)” – não merece especiais temperos de linguagem.
Vamos a factos: JPP foi comunista, marxista-leninista-maoísta, em idade perfeitamente adulta, quando já nenhum sonho justificava a adesão a causa tão tonta. Sempre tive imensa dificuldade em entender a ligeireza com que os totalitaristas ideológicos da década de setenta se reconverteram, sem o mínimo rebuço, aos valores da liberdade “burguesa”. Pela minha parte, estou disposto a esquecer-me do passado politicamente infeliz de JPP (quem não teve desvarios?) desde que nos poupe a falsos exercícios de coerência evolutiva e de pretensa superioridade intelectual.»
(In blog Causa Nossa)
É pena que os redactores do Causa Nossa não tenham lido o ataque a Carlos Carvalhas, baseado na sua pronuncia beirã e ausência de pronúncia lisboeta no Blog Barnabé - a incoerência não é exclusiva do Pacheco Pereira, é partilhada pelo Causa Nossa e pelo Barnabé.
A Contradição é uma característica da blogosfera portuguesa, quer à Direita quer à Esquerda!!!
Agora a seguir o texto da polémica e da Contradição do ex-comunista e agora reaccionário José Pacheco Pereira Bush
«12:09 (JPP)
MEMÓRIA ELÁSTICA
Foi interessante o Barnabé lembrar-se de tudo e mais alguma coisa – e algumas memórias do 25 de Abril serão referidas pelo seu mérito e informação nos Estudos sobre o Comunismo – e esquecer-se do passado colectivo das organizações que lhe são próximas, em particular o Bloco de Esquerda.
Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso, como se sabe. Também me irrita a mim essa falta de memória selectiva. O Barnabé, por causa disso, atacou Durão Barroso, que não é o melhor exemplo dessa amnésia. Mas, e as organizações que também se esquecem do seu passado? Onde é que há qualquer memória colectiva do que foram e porque é que mudaram? Ou não mudaram? Por exemplo, quando é que a UDP deixou de ser maoísta? Sabem? E quando é que deixou de ser marxista-leninista, com aquele “partido comunista” a controlar a “frente”? Quando é que o PSR deixou de ser trotsquista, ou, como eles diziam, “marxista-revolucionário”? Deixou?
É curioso que sabemos mais da genealogia das mudanças dos ex-comunistas, que se juntaram ao BE, do que sabemos dos seus esquerdistas. O que é que Fazenda ou Louçã disseram em 1975, 1976, 1980, 1990, de que não se lembram hoje? Onde está a reflexão que certamente fizeram? Ou tiveram sempre razão? Ou apenas “evoluíram” como o 25 de Abril?»
(In Abrupto)
MAS NENHUM DESTES TRÊS BLOGS SE LEMBRA DA CONDENAÇÃO À MORTE E EXECUÇÃO COM BOMBA DE CONTROLE REMOTO DO PADRE MAXIMINO POR DELITO DE OPINIÃO!!!!!
E a seguir um texto do Blog Barnabé anti-Esquerda
«U disscurssu de Karluss Karvalhass
Não vi a a entrevissta de karluss Karvalhass à Xicnotíxuas à essepxão dus últímuss ssegunduss, quando uss jornalisstass lhe perguntaram que marca ele kueria deissar como ssecretárioo-xeral do PXP. a ressposssta foi a que sse experava: nenhwma. O Pxp é um kulecctivu. Eu não kero ke Karluss Karvallhass tenha wma krize de perssonalijmu y diga qwe qwer fajer ystórya komo u wltymo líder...zbroyng... du PXP... nem ke nus wenha dizer... ke tenn wma atytwde estétycca perante a pwlyytica aw outra deeletanxia qualker, maszzzrtfhg...zbrgabumk...zbrggg... nem ke é u wltímo lyder do PXP, mas ke dyyabbo... doix myl y kuatro, é tempoo de haver vyda...zrgh... dentro do PXP y senão wida au menos xente...pffffzbringzbring...pfeuf
P.S.
Este Post foi transcrito no mais estrito rigor e observância da linguagem do secretário geral do Partido Comunista Português. À comunidade galega residente em Portugal e ao bom povo beirão queremos dizer que não se trata de qualquer pífia e desengraçada caricatura mas, simplesmente, da observação de um robot que está a meter àgua.
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