“Na dor, que é precisamente uma dor criada perpetuamente pela consciência que dela se toma, que se faz ser, que não é nunca suficientemente sincera, suficientemente dolorosa- todos os romancistas assinalaram a espécie de afectação que há em toda e qualquer dor, porque se faz ela ser, e a espécie de pesar por ela já não ser-, em qualquer dor há dor dos outros, a qual nós só vemos sob a forma que lhe dá o seu corpo, que é um objecto particular e que, nesse momento, nos aparece como um ser. Mesmo o sonho de uma dor é ser uma dor que é, e não uma dor que seja como consciência de ser”.
Jean-Paul Sartre, «Consciência de Si e Conhecimento de Si»
Dia horrível, o que vale é que a vida não é para sempre.
Ricardo Marques
Jean-Paul Sartre, «Consciência de Si e Conhecimento de Si»
Dia horrível, o que vale é que a vida não é para sempre.
Ricardo Marques