ABRUPTO VERSUS CAUSA NOSSA
O PSD dominava a blogosfera portuguesa através do “Abrupto”, do seu ideólogo e deputado Pacheco Pereira.
Em Portugal há muito a ideia de que ter um bocado de dinheiro exige a adesão à JSD. Não é bem assim. Um português pode ter algum dinheiro e ser contra a direita. Não consegue é fazer grande carreira político-económica. Esta ideia de que ter algum dinheiro exige ser de direita em Portugal reflecte-se na Internet, dando origem a que quem tem mais dinheiro para gastar em computadores e na Internet seja de direita – é uma questão sociológica.
O PS já compreendeu que tem que fazer frente ao PSD na blogosfera. Surgiu assim a “Causa Nossa”, em que surgem os melhores argumentadores do PS.
Preciso é que Vital Moreira se esforce por compreender os estudantes a quem sobram dias do mês – eu explico, há estudantes a quem o dinheiro do mês acaba, tem dinheiro zero, baixaram da fronteira do mínimo, se há um aumento de propinas para quem já está abaixo da linha de água há o risco de afogamento. Este desespero é real, sobretudo entre filhos e filhas dos que, de um dia para o outro, ficaram desempregados.
Vital Moreira argumenta muito bem, mas precisa de um pouco mais da sensibilidade parcialmente perdida aos problemas dos deserdados.
Em Portugal há muito a ideia de que ter um bocado de dinheiro exige a adesão à JSD. Não é bem assim. Um português pode ter algum dinheiro e ser contra a direita. Não consegue é fazer grande carreira político-económica. Esta ideia de que ter algum dinheiro exige ser de direita em Portugal reflecte-se na Internet, dando origem a que quem tem mais dinheiro para gastar em computadores e na Internet seja de direita – é uma questão sociológica.
O PS já compreendeu que tem que fazer frente ao PSD na blogosfera. Surgiu assim a “Causa Nossa”, em que surgem os melhores argumentadores do PS.
Preciso é que Vital Moreira se esforce por compreender os estudantes a quem sobram dias do mês – eu explico, há estudantes a quem o dinheiro do mês acaba, tem dinheiro zero, baixaram da fronteira do mínimo, se há um aumento de propinas para quem já está abaixo da linha de água há o risco de afogamento. Este desespero é real, sobretudo entre filhos e filhas dos que, de um dia para o outro, ficaram desempregados.
Vital Moreira argumenta muito bem, mas precisa de um pouco mais da sensibilidade parcialmente perdida aos problemas dos deserdados.