O «EXPRESSO» E A MORAL DOS ESCRAVOS
Em Portugal campeia a Central da Impostura «Jornal Expresso».
«Numa peregrinação através de muitas morais (…) se me revelaram dois tipos básicos e se destacou uma diferença fundamental. Há a moral dos senhores e a MORAL DOS ESCRAVOS.» (Friedrich Nietzsche in «Para Além do Bem e do Mal», Ed. Guimarães Editores, Lisboa, 2004, pág. 188)
Ora, como já aqui foi dito o Neoiberalismo é muito mais danoso para a espécie humana do que o tabaco.
Vamos analisar afirmações do ex-deputado pelo PSD Vasco Pulido Valente sobre a situação actual em Portugal.
Primeiro vamos ver uma definição exemplificada do que é uma Central da Impostura.
«Pensem bem
Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.
Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa:
“Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”, “SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.
Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira nacomunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma,
como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.
Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.
E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.
Que dizer disto?...»
(Vasco Pulido Valente)
Vejamos o que VPV pensa do PS e não só.
«Sócrates tem um poder como não teve nenhum político português:» (Refere-se à III República, supomos) «reduziu o governo à menoridade, liquidou o partido, controla parte da imprensa e da televisão, ABSORVEU A DIREITA e tornou o PSD facultativo. Tirando Cavaco, e até esse com prudência, ninguém o limita. Ora isto que devia meter medo, só o favorece.»
(In jornal «Público» de 13 de Jan. de 2008, pág. 48)
Ora, em nosso entender, o poder actual na III República de Portugal baseia-se na exploração do conceito MORAL DOS ESCRAVOS, ideologicamente, extraído do Neoliberalismo.
A seguir palavras de Vítor Dias do site «O Tempo das Cerejas»:
«No mesmo dia, azar dos Távoras, em que na revista do Expresso, embora na rubrica humorística «Cartas Abertas» do «Comendador», Henrique Monteiro sentenciava que «já ninguém tem pelo comunismo senão a curiosidade que se tem por uma chávena da dinastia Ming», realizava-se em Lisboa, com expressivo e indiscutível êxito - traduzido na participação de cerca de 50.000 comunistas e outros democratas-, a Marcha pela Liberdade e pela Democracia assumidamente convocada e organizada pelo PCP, o que constituia uma iniciativa inédita e, por isso mesmo, arriscada e audaciosa.
Numa altura e num tempo em que todos os dias não faltam as generalizações abusivas sobre «a crise dos partidos» sobre o fim da militância partidária e do enraizameto social dos partidos, o êxito desta marcha veio pôr os pontos que estavam a faltar nos is. Numa altura e num tempo em que, de forma cega e ligeira, se proclama que «não há oposição» no país só porque o PSD e o CDS sofrem o efeito da sua inconsistência e do roubo das suas bandeiras pelo PS, a marcha de hoje veio justamente lembrar que há uma oposição de esquerda determinada, corajosa e combativa.»
Em nossa opinião, o PCP é o partido que mais luta contra a Moral dos Escravos, que querem impor aos assalariados.
«Numa peregrinação através de muitas morais (…) se me revelaram dois tipos básicos e se destacou uma diferença fundamental. Há a moral dos senhores e a MORAL DOS ESCRAVOS.» (Friedrich Nietzsche in «Para Além do Bem e do Mal», Ed. Guimarães Editores, Lisboa, 2004, pág. 188)
Ora, como já aqui foi dito o Neoiberalismo é muito mais danoso para a espécie humana do que o tabaco.
Vamos analisar afirmações do ex-deputado pelo PSD Vasco Pulido Valente sobre a situação actual em Portugal.
Primeiro vamos ver uma definição exemplificada do que é uma Central da Impostura.
«Pensem bem
Nunca vi o Expresso defender uma causa com tanto zelo.
Ontem, a manchete proclamava”Durão 1- RTP 0” e, por baixo, zunia – em grande destaque – a seguinte ementa:
“Indemnização de Rangel é de 147 mil contos” (...por azar?) “ilíquidos”, “SIC processa antigo director geral”, “Carrilho pede intervenção do Presidente da República” e “O PS reforma Arons de Carvalho”.
Também na primeira página vinha um editorial – “O fim do saque à RTP?” – em que se “aplaudia o governo e se recomendava silêncio e “pudor” à oposição.
Na quarta página, Fernando Madrinha apoiava a política de Morais Sarmento e, de caminho, ia lamentando que desde quinta-feira o Telejornal abrisse com as manifestações dos trabalhadores da casa, seguindo uma orientação “guerrilheira e umbiguista”.
Na página seis, com a história do despedimento da administração da RTP (informada e neutra), aparecia o interessante currículo de um dos sucessores, Luís Marques, o “único com carreira nacomunicação social, jornalista, actual colunista do Expresso” e “ex-subdirector de Informação da SIC, de onde saiu há um ano, por discordâncias com Rangel”.
Na página sete, continuava a dança, com três notícias triunfais: “Rangel pode ficar sem nada”; Rangel não conseguiu aumentar a audiência da RTP 1; e o Tribunal de Contas condena a gestão da televisão do Estado.
Na habitual coluna do “sobe e desce”, Morais Sarmento estava evidentemente no “alto”, com suaves louvores, e Rangel no “baixo”, com uma descompostura em forma,
como, de resto João Carlos Silva no “sobe e desce” do 2º caderno.
Na página 13, Henrique Monteiro exigia o fim da publicidade na RTP.
Na página 28, um segundo editorial tornava a defender a política de Morais Sarmento.
E, na última, caso alguém não tivesse ainda percebido, José António Lima repetia o sermão.
Que dizer disto?...»
(Vasco Pulido Valente)
Vejamos o que VPV pensa do PS e não só.
«Sócrates tem um poder como não teve nenhum político português:» (Refere-se à III República, supomos) «reduziu o governo à menoridade, liquidou o partido, controla parte da imprensa e da televisão, ABSORVEU A DIREITA e tornou o PSD facultativo. Tirando Cavaco, e até esse com prudência, ninguém o limita. Ora isto que devia meter medo, só o favorece.»
(In jornal «Público» de 13 de Jan. de 2008, pág. 48)
Ora, em nosso entender, o poder actual na III República de Portugal baseia-se na exploração do conceito MORAL DOS ESCRAVOS, ideologicamente, extraído do Neoliberalismo.
A seguir palavras de Vítor Dias do site «O Tempo das Cerejas»:
«No mesmo dia, azar dos Távoras, em que na revista do Expresso, embora na rubrica humorística «Cartas Abertas» do «Comendador», Henrique Monteiro sentenciava que «já ninguém tem pelo comunismo senão a curiosidade que se tem por uma chávena da dinastia Ming», realizava-se em Lisboa, com expressivo e indiscutível êxito - traduzido na participação de cerca de 50.000 comunistas e outros democratas-, a Marcha pela Liberdade e pela Democracia assumidamente convocada e organizada pelo PCP, o que constituia uma iniciativa inédita e, por isso mesmo, arriscada e audaciosa.
Numa altura e num tempo em que todos os dias não faltam as generalizações abusivas sobre «a crise dos partidos» sobre o fim da militância partidária e do enraizameto social dos partidos, o êxito desta marcha veio pôr os pontos que estavam a faltar nos is. Numa altura e num tempo em que, de forma cega e ligeira, se proclama que «não há oposição» no país só porque o PSD e o CDS sofrem o efeito da sua inconsistência e do roubo das suas bandeiras pelo PS, a marcha de hoje veio justamente lembrar que há uma oposição de esquerda determinada, corajosa e combativa.»
Em nossa opinião, o PCP é o partido que mais luta contra a Moral dos Escravos, que querem impor aos assalariados.