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sábado, dezembro 08, 2007

  • CIMEIRA UNIÃO EUROPEIA-ÁFRICA - NIETZSCHE NA CIMEIRA DE LISBOA

    «Numa peregrinação através de muitas morais mais subtis e mais grosseiras que até agora reinaram ou ainda reinam na terra encontrei determinadas características que conjuntamente se repetem e que regularmente se relacionam: até que se me revelaram finalmente dois tipos básicos e se destacou uma diferença fundamental. Há a moral de senhores e a moral de escravos». Isto escreveu Friedrich Nietzsche no livro «Para Além do Bem e do Mal», em 1886 (Pág 188, Guimarães Editores, Lisboa 2004).
    Este livro de Nietzsche, globalmente é a apologia do Mal, é a apologia da Barbárie.
    Mas não é só isso. Fornece um aparelho conceptual, que permite compreender a espécie humana, tal como tem sido e tal como é.
    «Há a moral de senhores e a moral de escravos (…) por vezes a sua dura coexistência – até no mesmo indivíduo, dentro de uma só alma.» Esta ideia de Nietzsche na obra citada e na mesma página de duas morais dentro do mesmo homem ajuda a compreender o destino de alguns homens que para sobreviver têm que durante parte do dia se enquadrar na moral do escravo.

    (É preciso não esquecer que podemos fazer uma interpretação revisionista da dualidade moral de Nietzsche dividindo as duas morais em:
    1) Moral do homem livre
    2) Moral do escravo)

    Este livro teórico e, como foi atrás referido, apologético do Mal e da Barbárie, se for olhado com profundidade crítica ajuda a compreender a publicidade política enganosa em Democracia.
    É o caso da Cimeira de Lisboa União Europeia – África. Em que a publicidade política enganosa da União Europeia dá a ideia de que a União Europeia defende os Direitos Humanos, quando os despreza em absoluto.
    Também grande parte dos dirigentes africanos desprezam os Direitos Humanos em Absoluto, e alguns até estão associados à União Europeia e aos Estados Unidos na rede de Rapto Tortura e Assassinato Guantánamo e Sucursais.

    Podemos dizer que os Países africanos que desprezam os Direitos Humanos seguem o exemplo da União Europeia e dos Estados Unidos.