LISBOA CIDADE PERDIDA – 1
Chama-se a isto efeito Guantánamo-Guantánamoschwitz, à desorientação ideológica.
O Negrão é do PS e o Costa é do PSD, ou, como há quem diga, são ambos do mesmo partido, isto é, do Partido do Rotativismo.
O Partido Socialista muito interessado, nos últimos tempos, na coerência ideológica, segundo algumas pessoas, por razões ideológicas exigiu um aspecto fundamental, para o seu candidato à Câmara Municipal de Lisboa, isto é, por razões filosóficas e ideológicas de fundo o seu candidato timha que usar óculos, logo o Negrão é do PS.
O Rodrigues, há quem diga que é o número 1, destacado, no Ranking da corrupção autárquica em Portugal, mas há quem tenha opinião diferente.
Dizem que gente do PS acusa a dissidente desse partido Helena Roseta de já ter ‘uma certa idade’. Mas há gente do PS que diz que é melhor ter ‘uma certa idade’ do que ter uma errada idade. Grande confusão.
O perigo são as maiorias absolutas.
No dia 25 de Abril de 2007, na cidade de Lisboa comemorou-se o Dia da Liberdade, com uma carga da polícia de choque, sobre uma manifestação pacífica, na Rua do Carmo. O responsável número dois por esta carga da polícia de choque, em Lisboa foi o Costa.
Uma ex-deputada da considerada extrema-esquerda parlamentar, ao ser-lhe perguntado para comentar o 25 de Abril de 2007, numa televisão por cabo, nem falou nessa carga policial sobre pessoas jovens, mais ou menos da idade dela. Achou mais importante dizer que tinha ido a Paris, presumivelmente, para ver um desfile de moda de alta costura, de vestidos compridos.
Um ex-candidato monárquico quando vê esta deputada diz que fica com vontade de tomar comprimidos. Perguntaram-lhe de que cor eram essses comprimidos, e ele repondeu, que, obviamente eram da cor da monarquia.
Dizem que a chamada extrema-esquerda parlamentar acusa o candidato da CDU de traição à classe operária, por, alegadamente, ser cliente do Mac Donald’s.
Para pôr uma certa ordem nesta confusão há que citar a escritora portuguesa de ficção Margarida Rebelo Pinto, de direita e adepta do rotativismo:
«Traí todo o que para ele é o mais importante. (…). Portei-me como uma cabra.»
(Margarida Rebelo Pinto, in «não há coincidências», Ed. Oficina do Livro, pág. 234)