O DESAPARECIMENTO DA CONSTITUIÇÃO EUROPEIA
A Constituição Europeia desapareceu. Os franceses e os holandeses fizeram-na desaparecer.
Desde a queda do Império Romano do Ocidente que na Europa Ocidental não havia uma moeda única, até à entrada em vigor do euro. O Império Romano do Oriente durou mais mil anos, e curiosamente, a chamada cultura latina quase desapareceu do território desse império, se exceptuarmos a Roménia onde se manteve a língua de base latina, até aos nossos dias.
A ideia de União Europeia é algo de muito inovador e faz-nos recuar aos tempos do Império Romano pós Édito de Caracala (212 d. C.), que atribuiu o direito de cidadania romana a todos os homens livres do império.
(Máxima extensão do Império Romano, em 117 d. C.)
«Trajano, Adriano e Antonino Pio seguiram a mesma política de nomear o sucessor mais apto, o que resultou num período de estabilidade conhecido como os cinco bons imperadores. Durante o reinado destes cinco homens, Roma prosperou e atingiu o seu pico civilizacional, ao ponto de alguns analistas defenderem que o nível civilizacional alcançado durante este período só foi novamente alcançado na Inglaterra do século XVIII.» (Os ingleses, no século XVIII, praticavam a escravatura, em larga escala.)
Se olharmos para os países da União Europeia numa perspectiva cronológica decrescente
vemos os franceses e os ingleses juntos em guerra contra os alemães, e se recuarmos um pouco mais, vemos os ingleses e os alemães da Prússia juntos em guerra contra os franceses. O relacionamento entre os países que hoje constituem a União Europeia foi muitas vezes através da guerra.
Estando fora dos diferentes cânones de pensamento político actuais essa ideia de retorno às guerras entre si dos países da União Europeia, há um bloqueio muito grande na classe política, quando se pergunta o que deve e deverá ser a União Europeia.
Enquanto não surge uma ideia consensual sobre o que deve ser a União Europeia, esta vai sendo quase apenas um Mercado Comum.
Desde a queda do Império Romano do Ocidente que na Europa Ocidental não havia uma moeda única, até à entrada em vigor do euro. O Império Romano do Oriente durou mais mil anos, e curiosamente, a chamada cultura latina quase desapareceu do território desse império, se exceptuarmos a Roménia onde se manteve a língua de base latina, até aos nossos dias.
A ideia de União Europeia é algo de muito inovador e faz-nos recuar aos tempos do Império Romano pós Édito de Caracala (212 d. C.), que atribuiu o direito de cidadania romana a todos os homens livres do império.
(Máxima extensão do Império Romano, em 117 d. C.)
«Trajano, Adriano e Antonino Pio seguiram a mesma política de nomear o sucessor mais apto, o que resultou num período de estabilidade conhecido como os cinco bons imperadores. Durante o reinado destes cinco homens, Roma prosperou e atingiu o seu pico civilizacional, ao ponto de alguns analistas defenderem que o nível civilizacional alcançado durante este período só foi novamente alcançado na Inglaterra do século XVIII.» (Os ingleses, no século XVIII, praticavam a escravatura, em larga escala.)
Se olharmos para os países da União Europeia numa perspectiva cronológica decrescente
vemos os franceses e os ingleses juntos em guerra contra os alemães, e se recuarmos um pouco mais, vemos os ingleses e os alemães da Prússia juntos em guerra contra os franceses. O relacionamento entre os países que hoje constituem a União Europeia foi muitas vezes através da guerra.
Estando fora dos diferentes cânones de pensamento político actuais essa ideia de retorno às guerras entre si dos países da União Europeia, há um bloqueio muito grande na classe política, quando se pergunta o que deve e deverá ser a União Europeia.
Enquanto não surge uma ideia consensual sobre o que deve ser a União Europeia, esta vai sendo quase apenas um Mercado Comum.