PORTUGAL E AS CONTAS DO DÉFICE
O actual governo do Partido Socialista, liderado pela Ala Direita deste partido, reduziu o défice do Estado, para 3,9% do PIB, quando as previsões do governo de José Sócrates eram de uma redução inferior, apenas para 4,6% do PIB.
Já aqui foi dito e está no arquivo deste «site», que aqui foi feita propaganda eleitoral internética a favor do PS, nas últimas legislativas, mais concretamente a favor da esquerda portuguesa hierarquizada, com base, nos resultados eleitorais, imediatamente anteriores a essas eleições:
1) Voto no Partido Socialista
2) Voto na CDU/ PCP-Verdes
3) Voto no Bloco de Esquerda.
Ora, a redução do défice em si é um bom resultado financeiro. No entanto, essa redução poderia ter sido conseguida por outros meios. A redução do défice podia ter sido conseguida por:
a) Crescimento da economia, que aumentava as receitas do Estado
b) Fim dos privilégios legais e ilegais dos muito ricos.
Os bancos têm o privilégio de pagar menos IRC do que as outras empresas, o que é um privilégio legal e imoral; as grandes fortunas deviam ser taxadas, como acontece já aqui ao lado, na Espanha, a ausência de impostos sobre as grandes fortunas é outro privilégio legal e imoral. Alguns milionários fogem aos impostos, ilegalmente, devido à ineficiência do Estado, nesta área, mais preocupado com as pessoas de rendimentos baixos e médios.
Assim, a coragem de José Sócrates não se vê na persistência dos privilégios legais (embora imorais) e ilegais dos muito ricos.
José Sócrates fez um violentíssimo ataque aos assalariados do Estado, alguns perdendo direitos com mais de um século, direitos que existiam na Monarquia Constitucional, que se mantiveram na I República e que também se mantiveram na Ditadura de Salazar e de Marcelo Caetano, inspirada no fascismo italiano, e que a Direita tradicional nunca atacou durante a III República, estes direitos, essencialmente, de segurança no emprego, desde que os funcionários fossem cumpridores.
Se os resultados financeiros do governo de José Sócrates foram positivos, os caminhos escolhidos para lá chegar foram injustos.
O caminho escolhido por José Sócrates, além de injusto, foi errado, porque ao diminuir o investimento do Estado, ao penalizar muitas populações que necessitam de serviços de saúde do Estado, de proximidade, ao penalizar injustamente os assalariados do Estado, reduziu o mercado interno e fez aumentar, seriamente, o desemprego, o maior dos últimos vinte anos, e a insegurança existencial.
O Partido Socialista tem como aspecto mais positivo a defesa da Liberdade de Expressão de Pensamento, mas está a ser injusto na distribuição dos sacrifícios.
Já aqui foi dito e está no arquivo deste «site», que aqui foi feita propaganda eleitoral internética a favor do PS, nas últimas legislativas, mais concretamente a favor da esquerda portuguesa hierarquizada, com base, nos resultados eleitorais, imediatamente anteriores a essas eleições:
1) Voto no Partido Socialista
2) Voto na CDU/ PCP-Verdes
3) Voto no Bloco de Esquerda.
Ora, a redução do défice em si é um bom resultado financeiro. No entanto, essa redução poderia ter sido conseguida por outros meios. A redução do défice podia ter sido conseguida por:
a) Crescimento da economia, que aumentava as receitas do Estado
b) Fim dos privilégios legais e ilegais dos muito ricos.
Os bancos têm o privilégio de pagar menos IRC do que as outras empresas, o que é um privilégio legal e imoral; as grandes fortunas deviam ser taxadas, como acontece já aqui ao lado, na Espanha, a ausência de impostos sobre as grandes fortunas é outro privilégio legal e imoral. Alguns milionários fogem aos impostos, ilegalmente, devido à ineficiência do Estado, nesta área, mais preocupado com as pessoas de rendimentos baixos e médios.
Assim, a coragem de José Sócrates não se vê na persistência dos privilégios legais (embora imorais) e ilegais dos muito ricos.
José Sócrates fez um violentíssimo ataque aos assalariados do Estado, alguns perdendo direitos com mais de um século, direitos que existiam na Monarquia Constitucional, que se mantiveram na I República e que também se mantiveram na Ditadura de Salazar e de Marcelo Caetano, inspirada no fascismo italiano, e que a Direita tradicional nunca atacou durante a III República, estes direitos, essencialmente, de segurança no emprego, desde que os funcionários fossem cumpridores.
Se os resultados financeiros do governo de José Sócrates foram positivos, os caminhos escolhidos para lá chegar foram injustos.
O caminho escolhido por José Sócrates, além de injusto, foi errado, porque ao diminuir o investimento do Estado, ao penalizar muitas populações que necessitam de serviços de saúde do Estado, de proximidade, ao penalizar injustamente os assalariados do Estado, reduziu o mercado interno e fez aumentar, seriamente, o desemprego, o maior dos últimos vinte anos, e a insegurança existencial.
O Partido Socialista tem como aspecto mais positivo a defesa da Liberdade de Expressão de Pensamento, mas está a ser injusto na distribuição dos sacrifícios.