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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

  • DEMISSÕES DE POLÍTICOS - ROMANO PRODI E ALBERTO JOÃO JARDIM E GUERRA

    A DEMIISSÃO DE ROMANO PRODI

    A demissão de Romano Prodi de primeiro-ministro da Itália pode ser considerada um efeito colateral da política de George W Bush.
    Bush encostou à parede a União Europeia, que deitou para o lixo a Declaração Universal dos Direitos do Homem, melhor, queimou-a!!!!!
    Berlusconi era um vassalo de George W Bush e fez concessões, cedendo território da Itália para uma base militar imperial de Bush.
    A Esquerda da União Europeia entrou em crise devido à ascensão ao poder dos neoconservadores nos Estados Unidos.
    Agora que os neoconservadores já estão a fazer as malas para abandonarem o poder nos Estados Unidos é mais «moderado» e «mais democrático» apoiar a Barbárie em nome da Democracia… Só que não se percebe bem porquê!!!!
    Isto do Rapto, da Tortura e do Assassinato em nome dos ‘Direitos Humanos’ é politicamente correcto…
    Mas há novas correntes na União Europeia a reagirem contra esta Barbárie INADMISSÍVEL…

    Quando a Esquerda entra em Contradição a Direita reanima.


    O CASO DA DEMISSÃO DE ALBERTO JOÃO JARDIM

    É politicamente correcto atacar Alberto João Jardim.
    Ideologicamente há uma grande diferença entre o que aqui se pensa e a ideologia de Alberto João Jardim.
    O que tem ele de especial – diz o que pensa e faz aquilo que ele acha que deve fazer e não o que os outros gostariam que ele fizesse.
    A política é, para muitos e para muitas, um brutal exercício de Hipocrisia, de Falsidade e de Contradição. Veja-se o caso Guantánamo e Sucursais.
    Os políticos raramente dizem o que pensam. No entanto o PSD nacional é especializado na Hipocrisia, na Falsidade e na Contradição, embora não seja o único.

    O caso Câmara Municipal de Lisboa é um exercício de brutal Hipocrisia, de Falsidade, de Contradição e de GANÂNCIA.

    No entanto a melhor e mais objectiva caracterização da comunicação social portuguesa, para muita gente independente, foi feita por Alberto João Jardim – as palavras certas para a definição objectiva.
    As fotografias da Tortura em Guantánamo andavam pela Internet e pela imprensa internacional, mas só chegaram à comunicação social portuguesa dominante demasiado tarde, quando já não era possível Censurar essas fotografias.


    Em Portugal há como que uma Concertação Censória um Pacto Censório sobre «as verdades inconvenientes», como, por exemplo, o caso das fotografias da tortura em Guantánamo. O caso do enforcamento de Saddam Hussein

    deu origem a uma ‘justificação’ deste acto «exemplar» para a União Europeia
    No relacionamento com o Portugal Continental Alberto João Jardim diz o que pensa. A nível da Madeira entra em clara contradição, mas no relacionamento com o Portugal Continental diz o que pensa, um caso raro em política.
    Mas ele é importante na política portuguesa, na caracterização do Portugal Continental, é mesmo muito raro um político dizer o que pensa.

    O OCIDENTE PARECE DESANIMADO

    E agora para «animar» o Ocidente George W Bush está a concentrar meios militares para mais uma guerra «preventiva», desta vez contra o Irão.

    Se não vai atacar o Irão, por quais razões está a concentrar meios militares, ostensivamente, para mais uma guerra «preventiva», como foi «preventiva» a Guerra do Iraque…