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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, dezembro 01, 2006

  • 1 DE DEZEMBRO DE 1640

    Neste dia Portugal recuperou a sua independência face à Espanha.
    O duque de Bragança tornou-se rei com o título de D. João IV.
    Hoje muita gente diz que Portugal está em crise, devido à sua pequena área (92 391 Km2) e ao seu pouco peso demográfico (aproximadamente 10 605 870 habitantes).
    A Espanha tem uma área de 504 782 Km2 e uma população, aproximadamente, de 44 108 530.
    Actualmente o poder de compra médio dos espanhóis é superior ao dos portugueses.
    No entanto, a Dinamarca tem de superfície 43 094 Km2 e, aproximadamente, 5 450 661 habitantes.
    A qualidade de vida média da Dinamarca é superior à da Espanha e até à dos Estados Unidos, que constituem a maior economia mundial.
    Uma das razões do atraso relativo de Portugal está na incompetência da classe política do poder, cuja principal preocupação é agradar aos oligarcas e seus testas-de-ferro, alguns pertencendo mesmo a essa classe política.
    Por outro lado, a crise de identidade da União Europeia, devida, entre outros motivos, à elaboração de uma Constituição demasiado direitista pelo ex-presidente da República da França Giscard d’ Estaing, reflecte-se bastante em Portugal. Os franceses e os holandeses não querem esta Constituição, e ninguém sabe o que fazer para superar este problema. Outra razão da crise da União Europeia é a subserviência aos neoconservadores da Administração Bush.
    José Sócrates chegou ao poder por implosão das direitas, quando Santana Lopes conseguiu forçar a demissão do PSD Marcelo Rebelo de Sousa da TVI.
    Esta implosão da Direita tem levado a ala direita do Partido Socialista a algumas medidas ainda mais à direita do que a ala esquerda do PSD.
    Esta contradição ideológica do Partido Socialista com políticas populistas-demagógicas anti-socialistas pode levar Portugal a um grande desastre a médio prazo.