Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

segunda-feira, novembro 27, 2006

  • CESARINY E O CÂNONE

    A morte de Mário Cesariny (Lisboa, 9 de Agosto de 1923 / Lisboa, 26 de Novembro de 2006) representa o desaparecimento de um mundo que já não existia.
    Ligou-se ao surrealismo francês, e tinha duas especialidades
    1) As artes plásticas
    2) A poesia.
    Aqui não nos dedicamos a nenhum destes dois aspectos atrás referidos, mas sim à ficção.
    O surrealismo em sentido restrito e talibânico pouco interessa hoje na área da ficção. Interessa é um novo surrealismo na ficção, interessa é construir um NOVO surrealismo na ficção (neo-surrealismo).
    O que interessa é enfrentar a ANACRÓNICA DITADURA ACTUAL DO CÂNONE DA FICÇÃO.
    Esta Ditadura é do pior que há, onde se juntam várias correntes desde a DIREITA TRADICIONAL ao NAZISMO DE ESQUERDA.
    As grandes causas do conservadorismo em Democracia são os CÂNONES DA DOMINAÇÃO.
    Já aqui dissemos, que por exemplo, o Rei da Ilha da Umbigolândia, António Lobo Antunes, pertence à DIVISÃO DA ESCRITA, ao lado das DIVISÕES DE TANQUES, do EXÉRCITO DE BÁRBAROS, que invadiu, vandalizou e vandaliza o Iraque. O CÂNONE DOMINANTE DA FICÇÃO NO OCIDENTE pertence à mesma linha dos invasores do Iraque e dos construtores da Rede de Rapto, Tortura e Assassinato Guantánamo e Sucursais. É um Cânone de formatação de escravos que lambem as botas aos oligarcas do dinheiro. Aos que recebem grandes quantias em dinheiro de prémios da área sobe-lhes o dinheiro à cabeça, tirando algumas excepções.
    O CÂNONE DA FICÇÃO é um meio de formatação das pessoas para a SUBSERVIÊNCIA.
    O recurso aos manifestos do surrealismo de André Breton e a sua livre-inteprtação é um meio de libertação das ASFIXIANTES DITADURAS DOS CÂNONES DA ESCRAVIZAÇÃO essenciais para a formatação de cidadãos escravizados pelas perversões da Democracia. Por exemplo, LIBERDADE DE EXPRESSÃO para os PRATICANTES DA CENSURA.