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Anti-Direita Portuguesa

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LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, dezembro 12, 2003

  • A INQUISIÇÃO AO ATAQUE NO SÉCULO XXI

    A revista Le Point acusa dois ministros actuais portugueses de serem pedófilos, um do PSD e outro do PP, este do PP conhecido nos meios da prostituição masculina do Parque Eduardo VII em Lisboa por Catherine Deneuve, segundo a referida revista francesa.
    O do PSD é difícil de localizar porque são muitos (embora o cronista social Carlos Castro, bom conhecedor dos meios homossexuais, tenha escrito que ele é só saúde). O do PP é mais fácil de localizar, por razões matemáticas.
    Segundo a TVI, no Parque Eduardo VII prostituem-se rapazes de diversas idades, incluindo de doze e onze anos.
    A revista Le Point não foi processada!
    Para desviar a atenção dos dois ministros atacados por Le Point a Procradoria Geral da República que é a actual Inquisição liderada por Souto Moura e a Polícia Judiciária que é a actual PIDE liderada pelo comissário político do PP Adelino Salvado resolveram à boa maneira nazi perseguir, sordidamente, mulheres em Aveiro, acusadas inquisitorialmente de usarem o seu direito à liberdade de praticarem aborto em si próprias.
    À boa maneira da Inquisição foram detidas e os voyeuristas do aparelho policial judiciário, à boa maneira nazi, à força, obrigaram mulheres bonitas a mostrarem as coxas e o sexo, contra a sua vontade. Médicos, como os médicos nazis dos Campos de Concentração participaram na sórdida e brutal violação do direito à liberdade individual.
    Um cidadão alentejano foi preso pela Inquisição por ter sodomizado a esposa e condenado por práticas sexuais aberrantes.
    Uma cidadã alentejana foi presa pela Inquisição acusada de bruxaria. Dentro da total legalidade foi queimada viva por ter tido relações sexuais com o Diabo.
    Cidadãs de Aveiro incriminadas pela Inquisição de Souto Moura e pela PIDE de Adelino Salvado depois de violadas na sua dignidade e integridade física pela nova Inquisição e pela nova PIDE, que as obrigaram a mostrar as coxas e o sexo, por usarem o seu direito à liberdade individual de praticar aborto sobre si próprias como cidadãs da União Europeia.
    É arrepiante o carácter fascista-inquisitorial do aparelho policial-judicial da III República portuguesa, a maior ameaça à segurança das mulheres e à liberdade em Portugal.