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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

segunda-feira, novembro 17, 2003

  • DE FÁTIMA A BAGDAD

    A direita portuguesa bate com a mão no peito e diz-se alta defensora da vida. Diz que é por ser católica.
    Esta insana hipocrisia que a levou a apoiar a barbárie protestante americana-inglesa que se abateu e abate sobre o povo iraquiano que cometeu o crime de «nadar em petróleo» está 100% contra as palavras do papa João Paulo II que, claramente, condenou a invasão e ocupação do Iraque. Os mesmos que dizem rezar pelo papa desprezam o que ele diz de mais importante!
    Na direita portuguesa Freitas do Amaral condenou com clareza a invasão do Iraque. Adriano Moreira que chegou a ser ministro de Salazar e que depois se converteu à democracia lembrou que na guerra do Iraque os ocidentais são os agressores.
    Os indivíduos que representam a direita no governo PSD-PP são gente de muito baixo nível ético. Na prática defendem a morte, os funerais, as lágrimas dos iraquianos que na sua perspectiva racista são gente inferior.
    E mandaram para lá a GNR para matar mais alguns e também para, eventualmente, morrer.
    Eu nunca aceitaria que a Guarda Republicana iraquiana viesse mandar numa qualquer cidade portuguesa.
    As famosas armas químicas foram mesmo usadas na guerra, mas pelos americanos, que queimaram vivos alguns iraquianos com napalm, entre outros os que se vêem numa fotografia no blog de imagens complementar deste.
    Viva a barbárie em nome da democracia, viva a guerra privada das companhias petrolíferas norte-americanas que roubam o petróleo misturado com sangue do Iraque com a ajuda da GNR.
    A hipocrisia colonialista e racista da direita portuguesa é um hino à morte um ódio do fundo do coração à vida.