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terça-feira, dezembro 25, 2007

  • NATAL EM TEMPO DE GUERRA E DE TORTURA

    NATAL, RELIGIOSIDADE E GUERRA E TORTURA

    O Natal comemora o nascimento de Jesus Cristo e é também a festa da família, conceito que em alguns casos é aplicado em sentido lato, noutros em sentido restrito, isto é, os pais e os filhos.
    Há quem diga que nos países influenciados pelo cristianismo, da Rússia a Portugal, passando pela Itália, do Canadá à Argentina, passando pelos Estados Unidos, pelo México e pelo Brasil, do Senegal a Moçambique, passando por Angola, o Natal procura ser um acontecimento relacionado com a paz.
    Em número de habitantes o maior país predominantemente católico do Mundo é o Brasil, o maior país predominantemente protestante são os Estados Unidos e o maior país de influência cristã ortodoxa é a Rússia.
    O cristianismo na sua diversidade é a religião que mais influência adquiriu.
    Depois do cristianismo a maior religião monoteísta é a religião islâmica ou muçulmana.
    Tendo em comum a fé num único Deus, os cristãos e os muçulmanos vivem tempos altamente contraditórios. Se as guerras entre católicos e protestantes, que ensanguentaram a Europa já acabaram, estamos em pleno confronto entre cristãos e muçulmanos.
    E para agravar a época difícil e perigosa que vivemos a terceira religião monoteísta, o judaísmo, e a mais antiga destas três é um foco permanente de guerra através do Estado de Israel, que apoiado e sustentado pelos Estados Unidos e pela União Europeia não respeita os direitos mínimos do povo palestiniano.
    Tanta religiosidade e tanta guerra de cariz religioso, constituem um paradoxo difícil de compreender.
    Por outro lado a Polónia com o apoio da generalidade da classe política da União Europeia, nomeadamente da Inglaterra, da Alemanha e da França, organizou um Campo de Tortura pior do que o de Guantánamo, no nordeste da Polónia surgiu o Campo de Tortura de GUANTÁNAMOSCHWITZ,



    o ex-libris da União Europeia na área dos Direitos Humanos.

    « O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.
    Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
    Origem do termo
    Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'.
    Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.
    De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.

    Aspectos históricos
    No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.
    De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
    A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..
    Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
    Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
    Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
    As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
    Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países. »